array(63) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(67) "/instituto/idorcontribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(67) "/instituto/idorcontribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["REMOTE_PORT"]=> string(5) "51072" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(13) "15.228.91.213" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(12) "3.129.13.201" ["HTTP_REFERER"]=> string(100) "http://www.rededorsaoluiz.com.br/instituto/idor/contribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(103) "Mozilla/5.0 AppleWebKit/537.36 (KHTML, like Gecko; compatible; ClaudeBot/1.0; [email protected])" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "879bb2674a5a874f-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(8) "gzip, br" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(12) "3.129.13.201" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-6629e072-5b0730f565e9470207fc61cb" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(42) "3.129.13.201, 172.69.11.238, 10.247.45.202" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(13) "10.247.45.202" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(87) "http://54.225.48.228/instituto/idorcontribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["SCRIPT_URL"]=> string(67) "/instituto/idorcontribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(87) "http://54.225.48.228/instituto/idorcontribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(67) "/instituto/idorcontribuicoes-da-pesquisa-translacional-a-oncologia/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1714020466.4587) ["REQUEST_TIME"]=> int(1714020466) }

Contribuições da pesquisa translacional à oncologia

Contribuições da pesquisa translacional à oncologia

Qual a contribuição das bancadas de laboratório para o atendimento direto aos pacientes? Sessão temática no VI Congresso Internacional Oncologia D’Or debateu o tema com especialistas.

Na medicina, o conceito de pesquisa translacional representa uma preocupação com o extenso caminho que um novo conhecimento obtido em laboratório precisa percorrer para chegar até hospitais, consultórios e outros espaços de atendimento aos pacientes. Estamos falando, portanto, de soluções para encurtar essa distância e acelerar a implementação de novas técnicas e produtos médicos. Este foi o tema de uma sessão promovida pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) no VI Congresso Internacional Oncologia D’Or, que aconteceu nos dias 9 e 10 de novembro no Rio de Janeiro. De maneira particular, os especialistas falaram sobre o diagnóstico molecular em oncologia e como os avanços científicos na área da genética e dos biomarcadores revolucionaram o tratamento do câncer.

“Estamos na era da medicina personalizada e das terapias-alvo”, iniciou a conversa a médica patologista Isabela Werneck da Cunha, do AC Camargo Cancer Center, em São Paulo, e da Rede D’Or São Luiz. Dá-se o nome de terapia-alvo aos tratamentos desenvolvidos a partir do avanço no conhecimento dos genes, das proteínas e de outras moléculas presentes nas células tumorais, cuja ação é específica sobre elas. Assim, espera-se que os tratamentos, além de mais eficazes, causem menos enjoos, vômitos e queda de cabelos do que as quimioterapias tradicionais – embora tenham também sua cota de efeitos colaterais.

Cunha citou como exemplo importante de pesquisa básica com alto potencial de aplicação o Atlas do Genoma do Câncer (TCGA, na sigla em inglês), coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos e que, de 2008 a 2018, mapeou geneticamente mais de 33 mil casos da doença, descrevendo cerca de 3 milhões de mutações associadas às células tumorais – portanto, um prato cheio para o desenvolvimento de terapias-alvo. Ainda segundo a especialista, os exames genéticos estão cada vez mais baratos e, portanto, mais acessíveis, embora ainda haja desafios para que se tornem, de fato, disponíveis à toda a população. “Precisamos reduzir o contraste que há entre os atendimentos oncológicos nas redes pública e privada”, ressaltou.

Em seguida, o também patologista Fernando Soares, diretor de Anatomia Patológica da Rede D’Or e professor da Universidade de São Paulo, destacou a importância dos biomarcadores e de seu papel na imunoterapia, tratamento contra alguns tipos de câncer que funciona a partir da estimulação do sistema imunológico dos pacientes – e que rendeu o prêmio Nobel de Medicina deste ano ao americano James P. Allison e ao japonês Tasuku Honjo, pioneiros na área. “O advento da imunoterapia na prática diária é fruto de 120 anos de estudos que constituem um fundamento sólido”, afirmou Soares. “O potencial de uso das imunoterapias em pacientes com câncer (e com outras doenças) é praticamente ilimitado, e a adoção de técnicas de associação com outras estratégias deve prevalecer nos próximos anos”.

Biópsia líquida

Médico e pesquisador do IDOR, Marcelo Reis se dedica ao estudo das alterações genéticas presentes nos tumores para desenvolver novos alvos terapêuticos contra o câncer e, também, métodos não invasivos de detecção da doença. Ele apresentou seu trabalho sobre biópsia líquida – a identificação de características tumorais a partir de uma amostra de sangue, em vez do tecido tumoral usado nas biópsias convencionais –, em particular no câncer de pulmão.

“O câncer de pulmão é amplamente estudado do ponto de vista molecular e diversos genes relacionados a ele já foram descritos”, explicou o palestrante. “Porém, é uma doença subinvestigada no Brasil do ponto de vista mutacional”. Segundo o especialista, poucos pacientes realizam testes genéticos. Reis está à frente de um estudo que pretende traçar uma epidemiologia molecular do câncer de pulmão no país, de modo a identificar a prevalência de mutações que caracterizam a resistência do tumor às terapias-alvo. De 2013 a 2018, foram coletados testes em mais de 7 mil casos da doença – o maior levantamento brasileiro sobre o tema.

Oncologista clínico do Hospital São Luiz, Marcelo Fanelli fechou a sessão com a perspectiva do médico que atua bem próximo aos pacientes. “A partir de dificuldades que encontrei na prática clínica, me interessei pelo estudo das células tumorais circulantes (CTC)”, contou. O princípio por trás desses estudos é que os tumores formam metástases a partir da migração de células do tumor original para outras partes do corpo, via corrente sanguínea.

A observação das CTC tem diversas aplicações, como a avaliação prognóstica e a caracterização do câncer, e já vem sendo utilizada em casos de tumores de mama, cólon e pulmão. “As CTC, como biomarcador, têm uma boa sensibilidade e uma boa especificidade, além de serem um método culturalmente aceitável – pois utiliza apenas alguns mililitros de sangue – e de valor clínico validado por alguns bons ensaios prospectivos”, defendeu Fanelli. O médico ressalvou, por outro lado, que ainda é necessário definir alguns valores de referência para disseminar a utilização desse exame, e que se trata de um teste ainda caro, o que dificulta seu uso em larga escala.

?

14.11.2018

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.