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Dificuldade de narrativa e marcadores biológicos no espectro da Doença de Alzheimer

Dificuldade de narrativa e marcadores biológicos no espectro da Doença de Alzheimer

Estudo do IDOR investiga as características do discurso narrativo na população com Comprometimento Cognitivo Leve e Doença de Alzheimer

Pesquisadores do IDOR, em parceria com a UFRJ, publicaram um recente artigo na revista científica Aging, no qual estudaram o discurso narrativo de pessoas com Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e Doença de Alzheimer (DA). A pesquisa verificou a correlação entre narrativa, biomarcadores de neuroimagem e o líquido cefalorraquidiano (LCR), substância que protege o cérebro de impactos, fornece nutrientes e remove resíduos metabólicos do órgão. Para entender como as doenças afetam os pacientes com declínio cognitivo, os portadores da doença foram comparados com um grupo de controle, que são pacientes saudáveis que não se encaixam no diagnóstico do espectro da doença de Alzheimer. 

O discurso narrativo é caracterizado pela capacidade de reproduzir verbalmente uma sequência de eventos vinculados de forma lógica e temporal. Prejuízos nesta habilidade já são notados no quadro inicial de pacientes com DA, mas também podem ocorrer em indivíduos com CCL. Este último tem como característica a  perda de memória e/ou de outras funções cognitivas sem prejuízo da funcionalidade, já a DA é caracterizada por neurodegeneração progressiva, como deterioração cognitiva – principalmente da memória – entre outras alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo.

O grupo de pesquisadores escolheu o discurso narrativo por ser uma atividade multifacetada, mas ainda assim, comum ao dia a dia. “Estudamos o discurso por ser uma atividade linguística complexa e social, presente no cotidiano de todos e nas queixas dos pacientes e familiares. Nossa amostra foi de 84 pacientes, que ouviam uma história contada por parágrafos e depois precisavam recontá-la”, informa a primeira autora do estudo, Dra. Cláudia Drummond. Durante a participação, os grupos (CCL, DA e controle) que ouviram a história deveriam narrá-la primeiro por partes, depois integralmente e, por fim, responder a algumas perguntas de interpretação e compreensão. Entre os resultados, os cientistas verificaram que alterações da substância branca nas regiões frontal, temporal e parietal do cérebro se correlacionaram com alterações da narrativa dos participantes com CCL e DA.

É importante ressaltar que as regiões de interesse para estudar alterações da substância branca foram as envolvidas na função da linguagem e memória. Comparados ao grupo controle, o CCL teve desempenho intermediário e o grupo DA teve desempenho ruim; ademais, mudanças na substância branca também tiveram associação com resultados de biomarcadores do LCR, como a proteína Tau e peptídeos Beta amiloide. Este estudo foi pioneiro na associação de tais alterações no espectro da doença de Alzheimer. 

Em conclusão, o estudo mostrou que a análise da narrativa pode colaborar para a avaliação inicial de pacientes com declínio cognitivo e identificou uma característica dimensional entre o envelhecimento saudável e a demência. A pesquisa revela a importância de estudos que busquem a associação da clínica com a neuroimagem e biomarcadores, já que a soma desses recursos fortalecem os resultados encontrados.

 

Texto: Luiza Ugarte
Revisão: Maria Eduarda Ledo de Abreu

06.12.2019

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