Número cada vez maior de profissionais da área de farmácia procura formação para trabalhar em assistência hospitalar. Para o atendimento aos pacientes, sua atividade pode significar melhor tratamento medicamentoso e diminuição da mortalidade.
O Conselho Federal de Farmácia lista mais de 100 especialidades para os profissionais da área, que vão desde a atuação em drogarias até posições de gestão em grandes empresas do ramo. Entre elas, uma atividade cada vez mais procurada é o trabalho dentro de hospitais e clínicas, que abre importantes oportunidades de trabalho, em especial no eixo Rio-São Paulo, onde há alta concentração de hospitais de grande porte.
Dentro dos hospitais, o farmacêutico é o profissional responsável pelo fluxo interno de medicamentos, assegurando sua correta destinação. Para Romulo Mendonça Carvalho, farmacêutico corporativo da Rede D’Or São Luiz, “este profissional é uma peça fundamental dentro de uma instituição de saúde, pois tem impacto direto sobre a qualidade do tratamento oferecido ao paciente”.
No contexto de uma farmácia assistencial hospitalar, a atuação do farmacêutico pode ocupar dois segmentos. O primeiro é o da farmácia hospitalar, unidade responsável pelo gerenciamento de medicamentos e outros suprimentos, cuja função é garantir que o tratamento farmacológico prescrito pelo médico chegue até o paciente de maneira eficiente. Já o segundo é o do farmacêutico clínico, responsável por analisar diariamente a terapia medicamentosa de todos os pacientes internados, garantindo sua qualidade e segurança – por exemplo, assegurando que as doses não excedam o limite recomendado e que não haja interações prejudiciais entre os medicamentos prescritos.
Um estudo recente publicado na renomada revista cientifica Journal of Clinical Oncology, atestou que a presença de farmacêuticos no hospital reduz a mortalidade dos pacientes com câncer durante a internação em unidades de terapia intensiva. Outro trabalho demonstrou que pacientes críticos internados em unidades onde há farmacêuticos apresentam melhor evolução clínica, menor tempo de internação e custam menos ao sistema de saúde. “Além de impactar na qualidade do tratamento oferecido ao paciente, a otimização da complexa rede de distribuição de medicamentos dentro de um hospital pode ser responsável por otimizar recursos, evitando desperdícios e perda de insumos”, ressalta Carvalho.
Perfil profissional
Como as atividades do farmacêutico dentro de um hospital possuem natureza complexa e muitas vezes envolvem equipes de dezenas de pessoas, o profissional desta área precisa ter habilidades multidisciplinares, combinando conhecimentos de gestão farmacêutica e clínica, conceitos de administração e gestão de qualidade e habilidade de integração e liderança. “A graduação em farmácia está muito longe dessa formação e os farmacêuticos recém-formados encontram grande dificuldade para atuar nesse ramo”, destaca Carvalho. Como consequência, o mercado tem exigido cada vez mais a especialização nessa área.
Pensando nisso, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) criou, em 2016, a Pós-Graduação em Farmácia Clínica e Hospitalar. O curso tem duração de 18 meses e corpo docente formado por professores da rede pública e privada de hospitais, que baseiam suas aulas e discussões nos avanços mais recentes da pesquisa na área.
“A ciência nessa área vem evoluindo bastante, assim como a legislação brasileira. A qualidade e a complexidade da assistência farmacêutica seguem a mesma tendência”, adianta Carvalho, que também é coordenador do curso. “Passamos conteúdo de ponta para nossos alunos, para que eles estejam à altura para atender a esta demanda, que é crescente no mercado”.
As inscrições para a turma 2018 estão abertas até 4 de setembro. As aulas, quinzenais e aos sábados, começam no dia 8 do mesmo mês. Clique aqui para mais informações.
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