Hacking.Help uniu participantes de países lusófonos para pensar estratégias aplicáveis a setores afetados durante a pandemia.
Devido à pandemia de Covid-19, o Hacking.Rio, maior Hackathon da América Latina, lançou seu primeiro hackathon online para reunir e desenvolver soluções tecnológicas em vários setores afetados durante a atual crise sanitária. O evento, que recebeu o nome de Hacking.Help, ocorreu no fim de semana passado, nos dias 22, 23 e 24 de maio, e somou 48 horas de mentorias e conteúdos educacionais exclusivos para apoiar os participantes de diversos países lusófonos, entre eles Brasil, Portugal, Angola e Moçambique.
O Open D’Or, plataforma de inovação aberta do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), e o setor de Transformação Digital da Rede D’Or São Luiz (RDSL) há muito apoiam o Hacking.Rio, oferecendo sua equipe especializada para a mentoria e júri do evento. No ano passado, os participantes orientados pela RDSL foram os vencedores do setor de saúde e de todo o evento, e seguiram o desenvolvimento de seu projeto através do Hub de inovação do IDOR.
“O Hacking.Help trouxe uma proposta inédita, que foi o trabalho de juntar o Brasil inteiro e outros países em uma maratona online para pensar em um problema que está nos afetando globalmente. Para a Rede D’Or São Luiz é muito enriquecedor, pois a reafirma como uma empresa conectada, tecnológica e especializada, além do principal objetivo, que é atuar ativamente nas soluções dessa pandemia. Neste ano, nossa mentoria ajudou vários grupos, não apenas os de saúde. Muitas das soluções têm potencial aplicabilidade e podem estar em breve se tornando startups oficiais”, afirma Rodrigo Ferreira, gerente de Inovação e Transformação Digital da RDSL e um dos jurados do Hacking.Help.
Foram 1.800 inscritos de todo o globo, que pensaram em soluções tecnológicas para combater problemas causados pela pandemia nas áreas de educação, saúde, empregabilidade, assistência social e cooperativismo e logística. Os vencedores de todos os temas foram divulgados ontem, no site do Hacking.Help. Segundo Lindália Junqueira, fundadora do Hackin.Rio, “O nosso objetivo é gerar impacto social e educacional, para que os jovens que, neste momento estão em casa totalmente desmotivados possam desenvolver soluções que de fato tenham impacto”, explica.
A inovação também é social
Dois dos desafios para a área de saúde lançados no Hacking.Help foram idealizados pelo Instituto Desiderata, parceiro do Open D’Or. Atuante há mais de 16 anos, o Desiderata é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e foca em projetos que estimulam a melhoria da saúde pública e infanto-juvenil no Rio de Janeiro, através de ações para otimizar sistemas e políticas públicas de saúde. Para o evento, o Desiderata se baseou em suas duas principais frentes de ação – câncer e obesidade infantil – para desafiar os participantes com problemas reais da pandemia.
A primeira proposta pedia caminhos para garantir que crianças com câncer continuassem sendo diagnosticadas durante o isolamento social, tendo em vista que durante a pandemia muitos pais não estão podendo levar seus filhos em hospitais, o que pode comprometer o diagnóstico mais precoce do câncer.
O segundo desafio tinha enfoque na nutrição infantil, considerando que com o interrompimento das aulas muitas crianças de baixa renda perdem a merenda escolar, que é para muitas delas a única refeição completa e balanceada do dia.
Durante a crise atual, o Open D’Or tem apoiado e participado de diversos projetos de organizações e startups direcionadas a soluções e suportes sociais. Além do Instituto Desiderata, o Open D’Or é parceiro da AÇÃO IMPACTO, iniciativa que distribui em comunidades alimentos, materiais de higiene e informações seguras vindas de profissionais do IDOR para conter os riscos de infecção da Covid-19.
A plataforma de Inovação do IDOR também é parceira da Rede Postinho, organização sem fins lucrativos endereçada a cuidar da saúde preventiva e integral de mulheres em situação de vulnerabilidade. Durante a pandemia, a Rede postinho também está oferecendo gratuitamente a essa população teleatendimento em clínica geral, dermatologia, psicologia, psiquiatria, nutrição, mediação de conflitos familiares, entre outros.
Ações como as organizadas pelas instituições acima mostram que o compromisso com a inovação não é um esforço apenas tecnológico e digital, mas também social. Projetos como esses impactam positivamente e fazem a diferença para milhares de pessoas e famílias, não apenas durante, como antes e depois da pandemia.
Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.
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