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Primeiros testes da Vacina de Oxford se mostram positivos e seguros

Primeiros testes da Vacina de Oxford se mostram positivos e seguros

A vacina, que também está sendo testada no Brasil, mostrou ser capaz de ativar a resposta de anticorpos e linfócitos contra o novo coronavírus


A vacina candidata no combate ao novo coronavírus (Sars-Cov-2), criada pela Universidade de Oxford e distribuída globalmente pela AstraZeneca, apresentou seus primeiros resultados científicos nesta segunda-feira (20/7). Os resultados confirmam que podemos ter a esperança de estarmos nos aproximando do fim da pandemia. No estudo publicado na renomada revista científica The Lancet, os grupos de voluntários observados nos primeiros testes, realizados no Reino Unido, apresentaram uma resposta imune efetiva ao vírus e com brandos efeitos colaterais, atestando a segurança da vacina. Esse estudo já foi expandido e está em andamento em outros países, como no Brasil, onde as testagens estão sendo coordenadas pela UNIFESP, que está aplicando os testes em São Paulo, enquanto o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) está aplicando nas cidades do Rio de Janeiro e Salvador. 

Os coronavírus são caracterizados por uma glicoproteína em sua superfície, a proteína spike, responsável por mediar a entrada do vírus nas células durante a infecção. Anteriormente, uma vacina de dose única mostrada efetiva para a Mers – doença causada por outro tipo de coronavírus (MersCov) – foi produzida a partir da proteína de entrada daquele específico coronavírus, e foi capaz de proteger macacos contra a doença de forma segura. A vacina de Oxford, preliminarmente testada no Reino Unido e trazida para o Brasil, é chamada cientificamente de ChAdOx1 nCoV-19 e seguiu princípios similares à vacina de Mers em sua fabricação. Utilizando como vetor uma versão geneticamente enfraquecida de um adenovírus que causa gripe em chimpanzés, é também acrescentado a esse vírus uma sequência que promove a produção da proteína spike (S) do do novo coronavírus. Quando injetada a vacina, esta exposição permite que nosso organismo se prepare para combater o vírus, reconhecendo uma proteína importante para a infecção do Sars-Cov-2.

Para o estudo, cinco centros de pesquisa no Reino Unido reuniram 1.077 adultos saudáveis, com média de idade em 35 anos, para receber a vacina experimental ChAdOx1 nCoV-19 ou a MenACWY, uma vacina para a meningite que foi aplicada no grupo controle. A decisão para não aplicar um placebo no grupo controle foi porque este não apresentaria sintomas após a aplicação, e como o estudo era um simples cego randomizado, os pacientes sorteados de forma aleatória entre os grupos não poderiam saber se a vacina que estavam recebendo era a vacina em teste ou a outra, o que seria revelado caso apenas um grupo testado apresentasse sintomas. Como exceção, ainda foi segmentado de forma não-randomizada um outro grupo com 10 participantes, que foram selecionados pelos pesquisadores para tomarem 2 doses da vacina candidata, sendo a segunda dose aplicada 28 dias após a primeira.

Em todos os grupos testados com a vacina para o novo coronavírus, foi possível observar uma boa resposta  humoral – definida pela produção de  anticorpos –  com o pico de anticorpos neutralizantes do coronavírus ocorrendo no 28º dia após a vacinação e mantendo-se estável até o dia 56, para os voluntários que tomaram uma única dose; os voluntários que receberam uma segunda dose apresentaram uma resposta ainda mais intensa dos anticorpos após a segunda aplicação. 

Os pesquisadores também observaram que no 14º dia após a primeira dose, os voluntários demonstraram maior ação dos linfócitos T, que são células responsáveis pela coordenação da resposta imunológica e pelo combate a diferentes patógenos. Elas também podem ficar ativas no corpo por anos após uma infecção, contribuindo para a “memória” do sistema imunológico frente a uma patologia antiga. A ação dos linfócitos T, no entanto, não apresentou alteração significativa em sua resposta após uma segunda dose da vacina.

Entre os desconfortos mais comuns causados pela vacina candidata, estavam fadiga e dores de cabeça. No entanto, nos grupos de pacientes aos quais foi permitido o uso de paracetamol para atenuação dos sintomas, foi notória a redução de queixas comparadas às do grupo que não tomou medicamentos. Outros sintomas relatados foram mal-estar, calafrios e febres, mas absolutamente nenhum dos participantes desenvolveu um cenário grave e todos os efeitos puderam ser controlados, fator que demonstrou, ao menos nesta etapa da investigação, que a vacina é segura para testagens em maior escala.

Desta forma, os cientistas concluíram que a ChAdOx1 nCoV-19 é segura, tolerável e imunogênica (estimulante do sistema imunológico), enquanto sua reatogenicidade, isto é, seus efeitos colaterais, são controláveis e potencialmente reduzidos com uso de paracetamol. Outras fases do estudo clínico já estão em andamento para que se possa realmente determinar como eleita uma primeira vacina contra a Covid-19. Os achados otimistas permitem que os testes se estendam aos grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, população que já está sendo recrutada no Reino Unido e no exterior para avaliar o êxito da ChAdOx1 nCoV-19. O estudo também pretende, futuramente, avaliar a vacina em crianças, ação que poderá diminuir a transmissão assintomática deste grupo, caso efetiva. Além do Brasil e do próprio Reino Unido, os estudos de fase 3 também estão em andamento na África do Sul, e em breve poderemos avaliar a eficácia desta vacina em diferentes populações do globo.

Escrito por Maria Eduarda Ledo.

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22.07.2020

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