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Setembro Roxo: Considerada fator de risco para o câncer de pâncreas, Pancreatite Crônica afeta principalmente idosos, fumantes e populações do Sul e Sudeste

Setembro Roxo: Considerada fator de risco para o câncer de pâncreas, Pancreatite Crônica afeta principalmente idosos, fumantes e populações do Sul e Sudeste

Estudo do IDOR analisou 11 anos de dados do DATASUS sobre hospitalizações e letalidade da pancreatite crônica no Brasil 

Um estudo inédito coordenado pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), publicado na revista Digestive Diseases and Sciences, analisou as tendências e a distribuição geográfica da pancreatite crônica no Brasil ao longo de 11 anos. A doença, que é associada a um risco aumentado para o câncer de pâncreas, apresentou queda expressiva nas hospitalizações ao longo dos anos, mas sua letalidade permanece estável, especialmente entre idosos, fumantes e habitantes das regiões Sul e Sudeste. 

A Pancreatite Crônica no Brasil 

A pancreatite crônica é uma condição inflamatória do pâncreas que leva a danos progressivos, resultando em complicações graves como insuficiência pancreática, diabetes e é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pâncreas.  

Para os pacientes com pancreatite crônica, os sintomas debilitantes afetam significativamente a qualidade de vida, enquanto o sistema de saúde enfrenta um alto custo com hospitalizações e tratamentos prolongados. O cenário é ainda mais preocupante em países em desenvolvimento como o Brasil, onde o acesso a cuidados de saúde especializados é limitado, e as desigualdades regionais podem agravar o problema. 

Diante de um cenário com poucas informações sobre a pancreatite crônica no país, os pesquisadores do IDOR e da UFRJ realizaram um estudo abrangente para entender melhor a epidemiologia da doença no Brasil nos últimos 11 anos antes da pandemia de covid-19.  

Cultura de dados do SUS auxilia pesquisas de saúde no Brasil 

A análise considerou fatores como distribuição geográfica, grupos etários, e possíveis associações com o consumo de álcool e tabaco, fatores de risco bem documentados para a doença. O estudo incluiu dados de mais de 64 mil hospitalizações ocorridas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2019, revelando tendências e desafios que exigem a atenção das autoridades de saúde pública. 

Os pesquisadores coletaram esses dados retrospectivos no DATASUS, o banco de dados do Ministério da Saúde, incorporando também à pesquisa dados do VIGITEL, um sistema de vigilância que fornece informações sobre o uso de álcool e tabaco no Brasil. Dessa forma, foi possível associar se a prevalência da pancreatite crônica estaria relacionada ao comportamento da população ao longo do tempo, bem como às desigualdades regionais em termos de acesso à saúde.

Pancreatite crônica: menos hospitalizações, mesma letalidade  

O número de hospitalizações por pancreatite crônica no Brasil apresentou uma redução significativa ao longo dos anos estudados. Entre 2009 e 2019, houve uma queda de 54,68% nas admissões, passando de 6,4 para 2,9 por 100.000 habitantes. No entanto, a letalidade permaneceu estável em torno de 5% a 6%, indicando que, apesar da redução nas internações, a gravidade da doença não diminuiu. 

Em termos demográficos, os homens foram mais afetados pela PC, representando 63,54% das internações, com uma taxa de mortalidade mais elevada entre os pacientes com 70 anos ou mais, que apresentaram letalidade entre 12% e 17%. Segundo os pesquisadores, a taxa relevante de mortalidade se deve à ausência de cura para a doença, à presença de comorbidades e à fragilidade dos pacientes idosos, o que coloca uma pressão crescente sobre o sistema de saúde, dada a proporção cada vez maior de pessoas idosas na população brasileira. 

Regiões com mais fumantes apresentam mais casos de pancreatite crônica 

A distribuição geográfica da pancreatite crônica no Brasil revelou grandes disparidades regionais. As regiões Sudeste e Sul, as mais desenvolvidas economicamente, concentraram as maiores taxas ajustadas de internações. Em contraste, as regiões Norte e Nordeste apresentaram as menores taxas de hospitalização. 

Os autores argumentam que essas diferenças parecem estar associadas aos níveis de desenvolvimento econômico e ao acesso a serviços de saúde mais complexos, além de refletirem o comportamento da população em relação ao tabaco e ao álcool.  

O estudo indicou que o tabagismo foi um fator de risco particularmente importante, com uma queda expressiva no número de admissões para pancreatite crônica sendo associada à redução no consumo de tabaco, especialmente entre as mulheres, com uma diminuição de 38,40%. No entanto, o Sul do país, onde está concentrada a maior parte da produção de tabaco, teve uma redução mais modesta no consumo de cigarros, o que pode explicar o aumento da letalidade observada na região. 

Redução do tabagismo e investimento de atenção primária contra a pancreatite crônica  

A pancreatite crônica continua a representar um desafio significativo para o sistema de saúde brasileiro, especialmente devido à sua alta letalidade em idosos e à falta de cura. O estudo demonstrou que, embora as hospitalizações tenham diminuído, a doença ainda impõe um grande fardo socioeconômico, com diferenças regionais acentuadas.  

Os pesquisadores defendem que políticas públicas voltadas para a redução do consumo de álcool e tabaco, assim como o fortalecimento da atenção primária à saúde, são essenciais para mitigar os impactos da pancreatite crônica, especialmente nas regiões mais vulneráveis do Brasil. Essas ações também podem, por consequência, reduzir o número de casos de câncer de pâncreas e diversas outras doenças que impactam a qualidade de vida da população e os recursos públicos de saúde. 

 

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.
Ilustração: Storyset

11.09.2024

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