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Ferramentas de estratificação de risco são valiosas para decisão clínica e com impacto significativo em desfechos. A classificação do estado físico da American Society of Anesthesiology (ASA) objetiva qualificar o estado geral de saúde dos pacientes no pré-operatório quanto ao risco de complicações.
Contudo, baixa acurácia, grande variabilidade de interpretação e excesso de confiança são observados na utilização desta classificação, o que prejudica o planejamento do cuidado e o entendimento das características da população atendida, levando a prejuízos na alocação de recursos.
Neste estudo desenvolvido pela CMA Anestesia (@cmanestesia) /Rede D’Or pudemos demonstrar como promover melhoria na assertividade da classificação de risco ASA, utilizando-se de exemplos práticos para melhor entendimento da classificação, seja por médicos anestesiologistas, cirurgiões ou clínicos, o que implica em maior segurança perioperatória.
A pesquisa foi premiada na Mostra de Qualidade da Rede D’Or em 2021 e publicada no Journal of Clinical Anesthesia em 2022, a revista médica com maior fator de impacto em Anestesiologia do mundo.