A ressonância magnética cardíaca é o exame de imagem do coração que traz o maior número de informações a respeito do seu funcionamento e estrutura.
A ressonância magnética cardíaca é o exame de imagem do coração capaz de trazer o maior número de informações a respeito do seu funcionamento e estrutura. Com imagens de alta resolução e em movimento é possível avaliar a sua função contrátil (capacidade de bombear o sangue) e pesquisar por pequenas anormalidades localizadas, que eventualmente podem não ser identificadas por outros tipos de exame. Além disso, com uma grande capacidade de caracterizar diferentes tipos de materiais, ela permite estudar de forma não invasiva a estrutura do coração, em busca de cicatrizes e diversas outras alterações que podem indicar a presença de doenças cardíacas e estar associadas a diversos sintomas como cansaço, dor no peito, palpitações e desmaios.
Por que o exame é realizado:
O teste é feito para pesquisar anormalidades na estrutura e função do coração. Em geral tem papel complementar ao ecocardiograma, acrescentando maior poder diagnóstico em situações onde se busquem alterações sutis, ou sejam necessários mais dados para ajudar na escolha da melhor conduta.
Será necessário jejum nas três horas que antecedem o exame. Além disso, é necessário fazer jejum de cafeína por no mínimo 24 horas (não ingerir qualquer quantidade de café, chá mate, refrigerantes, chocolate ou qualquer substância que contenha cafeína, comumente encontrada em remédios analgésicos). Não é necessário suspender o uso de medicamentos que não contenham cafeína, que poderão ser ingeridos com água. Evite fumar ou fazer uso de outras substâncias estimulantes nas três horas que antecedam ao exame. Não é necessário estar acompanhado e é possível dirigir e trabalhar normalmente após o exame.
Roupas e objetos pessoais:
Será necessário remover as roupas, à exceção das peças íntimas abaixo da cintura, que serão trocadas por um avental. Objetos pessoais (ex. relógio, pulseiras, piercings, brincos, anéis e etc) também deverão ser retirados e ficarão armazenados em local fechado à chave, que ficará com o paciente durante todo o tempo de exame.
O que esperar
O exame leva aproximadamente 40 a 60 minutos, considerando o tempo de obtenção das imagens e aquele necessário para o paciente ser posicionado no aparelho (será necessário deitar com a barriga para cima). Os exames de ressonância magnética cardíaca só podem ser realizados em aparelhos chamados de fechados. Na verdade a máquina não é fechada, mas sim aberta em ambas as extremidades (como um tubo). No interior do aparelho é possível falar com os técnicos e ver o exterior através de um espelho caso o paciente deseje, mas não é possível ver o teto e todo o ambiente a sua volta. Por essa razão, pacientes claustrofóbicos não costumam tolerar o exame e devem buscar testes alternativos. Quando não existirem opções alternativas, a ressonância magnética poderá ser realizada com o auxílio de anestesia, que deverá ser solicitada previamente à central de marcação. Para a monitorização dos batimentos cardíacos durante o exame, adesivos (eletrodos) serão colados no tórax e conectados por fios ao aparelho. Para a injeção de contraste, será puncionada uma veia em um dos braços com o uso de uma agulha. Durante a injeção do contraste é comum sentir um gosto metálico na boca, que desaparece em poucos segundos.
Nos exames com estresse farmacológico são utilizados dois medicamentos: dipiridamol e aminofilina. O primeiro tem por objetivo aumentar o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, simulando o que ocorre durante o exercício físico, e o segundo tem a função de reverter os efeitos do primeiro ao término do exame. Devido a vasodilatação provocada pelo dipiridamol, pode ocorrer uma leve a moderada aceleração dos batimentos cardíacos, e uma sensação de dormência nas extremidades, quase sempre bem toleradas, e que desaparecem após o uso da aminofilina. Reações indesejadas graves com o uso dessas medicações são raras, entretanto se você estiver preocupado com esse risco converse com o seu médico.
Diferente de outros métodos diagnósticos como a radiografia simples e a tomografia computadorizada que utilizam raios-X, na ressonância magnética não haverá exposição a radiação ionizante. Por outro lado, haverá exposição a um forte campo magnético que pode deslocar alguns tipos de objetos metálicos localizados em regiões sensíveis como na cabeça (incluindo o cérebro e os olhos). Se você possui objetos metálicos ou outros tipos de implantes na cabeça, deverá evitar esse tipo de exame (converse com o seu médico).
O contraste a base de gadolíneo é necessário e será utilizado em quase todos os casos. Pacientes com história de alergia devem discutir com seu médico os riscos e benefícios do teste, e caso optem pela sua realização será necessária a utilização de medicação anti-alérgica específica na véspera e no dia do exame. Mesmo com esse cuidado, ainda existe chance, ainda que pequena, de reação alérgica no momento do exame, que pode inclusive ocorrer em pacientes sem história de alergia. Se você está preocupado com o risco de reações alérgicas converse com o seu médico. Mulheres que estejam ou possam estar grávidas devem evitar o uso de contraste a base de gadolíneo (converse com o seu médico sobre os riscos e benefícios do exame para você e seu bebê).
Nos exames de ressonância magnética de estresse, será necessária a utilização dos medicamentos dipiridamol e aminofilina. O primeiro tem por objetivo aumentar o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, simulando o que ocorre durante o exercício físico, e o segundo tem a função de reverter os efeitos do primeiro ao término do exame. Assim como no caso do contraste, existe um pequeno risco de reações alérgicas à essas substâncias, e as mesmas considerações feitas acima se aplicam.
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