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Aumenta no Brasil o número de mortes por Pneumonia Adquirida na Comunidade

Aumenta no Brasil o número de mortes por Pneumonia Adquirida na Comunidade

Estudo epidemiológico coordenado pelo IDOR analisa o número de internações e a taxa de mortalidade da doença ao longo de 10 anos

Apresentado no Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva deste ano, um novo estudo analisou uma década de dados hospitalares do sistema público de saúde para construir um histórico epidemiológico das internações por pneumonia adquirida na comunidade (PAC). A pesquisa, que foi coordenada pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) em colaboração com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trouxe descobertas importantes para entender a evolução da PAC no Brasil e suas implicações para a saúde pública.

Pneumonia Adquirida na Comunidade

A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) representa, em todo o mundo, uma das maiores causas de internação hospitalar e em unidades de terapia intensiva (UTI). Em oposição à pneumonia hospitalar, que atinge pacientes já internados e é adquirida dentro dos hospitais, a PAC é contraída em cenários do cotidiano, seja no trabalho ou no lar dos indivíduos.

Embora a doença nem sempre exija a internação de seus pacientes, o Ministério da Saúde estima que a PAC e a influenza alcançam juntas mais de 600 mil internações anuais no SUS. Apesar das estimativas, a real incidência da PAC é muito mais difícil de ser mensurada, visto que os estudos epidemiológicos possuem limitações e heterogeneidade tanto na seleção de casos como nas metodologias utilizadas.

A PAC no Brasil

Levando em consideração que um histórico epidemiológico mais detalhado do problema seria muito relevante para guiar medidas mais efetivas de prevenção e tratamento da PAC, o atual estudo teve como objetivo analisar a epidemiologia e os desfechos clínicos de pacientes com PAC internados em hospitais públicos brasileiros durante uma década, de 2011 a 2021.

Para realizar a pesquisa, os autores executaram uma análise retrospectiva das internações por PAC no Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS) entre 2011 e 2021. Os dados foram colhidos principalmente do DATASUS, e continham informações demográficas, causas de internação e os desfechos clínicos dos pacientes com PAC, que consideravam a taxa de mortalidade hospitalar e tempo de internação nas UTIs. O estudo considerou apenas pacientes adultos, totalizando na análise de 3,3 milhões de internações no período selecionado.

Um dos líderes da pesquisa, o Dr. Rodolfo Espinoza, doutorando do IDOR e médico da Rede D’Or e do Instituto Nacional do Câncer, comentou que a pneumonia gera sobrecarga no sistema de saúde, e que cerca de 10% dos pacientes idosos internados apresentam o problema. Contudo, não há informações suficientes para a implementação de medidas de contenção mais efetivas nas UTIs, o que levou o pesquisador e a sua equipe a levantar esses dados no sistema público. “Para identificar os casos no sistema público de saúde, tivemos acesso a microdados de 170 milhões de internações hospitalares do SUS nesse período de dez anos, então filtramos essas informações de acordo com os códigos compatíveis com a pneumonia”, detalha.

Os primeiros resultados apontaram que entre 2011 e 2019 houve uma modesta redução na taxa de internação por PAC nas UTIs do sistema público, porém, no mesmo período, o número de mortes no ambiente hospitalar cresceu em 31,5%.

Observando mais detalhadamente o padrão no crescimento da taxa de mortalidade hospitalar, os pesquisadores identificaram que a letalidade para pacientes internados em UTIs reduziu em 12% no período de 2011 a 2019, sendo que o número de mortes fora da UTI cresceu durante esse mesmo intervalo, aumentando em 27,4%.

Considerando o período de pico da pandemia de covid-19, os anos de 2020 e 2021 demonstraram uma redução nas internações por PAC quando comparados com 2019. Isso pode ter ocorrido devido às medidas de isolamento social adotadas durante a pandemia, que não só retardaram o contágio pela covid-19 como também contiveram a disseminação de outras doenças infecciosas.

Essa redução de internações por PAC durante a pandemia não refletiu, contudo, em outras taxas analisadas: entre 2019 e 2021 houve uma maior ocupação das UTIs por PAC (6,1% em 2019 e 9,8% em 2021) e houve também um aumento da letalidade em pacientes com PAC internados fora das UTI (6,54% em 2019 e 8,16% em 2021).

Um problema emergente

Os resultados do estudo apontam que a PAC continua sendo uma importante causa de internações em hospitais e UTIs. E a despeito de uma redução do número total de internações, a pesquisa demonstrou que a mortalidade global segue aumentando para os pacientes internados.

Os dados evidenciados pela atual pesquisa apontam para a necessidade de uma melhor compreensão sobre a trajetória de pacientes com PAC dentro do sistema de saúde. Os autores ressaltam que esses dados são essenciais para eleger intervenções eficazes na redução do número de internações e da mortalidade hospitalar.

Observações

Antes do congresso brasileiro, o estudo foi apresentado pela primeira vez em outubro em um evento internacional organizado pela Sociedade Europeia de Medicina Intensiva (ESICM). O trabalho, que contou com uma diversificada equipe de profissionais da saúde e da tecnologia da informação, também teve papel importante de alunos de iniciação científica. Mariana Balbi, aluna do quarto período na graduação de medicina, teve participação ativa e supervisionada no estudo, auxiliando no levante e extração de dados. “A área da pesquisa é a parte que faz a medicina se desenvolver, e é muito importante, como futura profissional da saúde, ter o aprendizado que estou tendo no IDOR”, comenta.

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.

05.12.2023

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