array(62) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(66) "/instituto/idoro-conhecimento-e-o-antidoto-contra-o-obscurantismo/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(66) "/instituto/idoro-conhecimento-e-o-antidoto-contra-o-obscurantismo/" ["REMOTE_PORT"]=> string(4) "7478" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(13) "15.228.40.100" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(14) "18.222.115.179" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(103) "Mozilla/5.0 AppleWebKit/537.36 (KHTML, like Gecko; compatible; ClaudeBot/1.0; [email protected])" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "8805cd1e3e1710c0-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(8) "gzip, br" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(14) "18.222.115.179" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-663ada7b-34b88a6a4a8d800b02b6bf2b" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(44) "18.222.115.179, 172.69.11.253, 10.247.45.146" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(13) "10.247.45.146" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(86) "http://54.225.48.228/instituto/idoro-conhecimento-e-o-antidoto-contra-o-obscurantismo/" ["SCRIPT_URL"]=> string(66) "/instituto/idoro-conhecimento-e-o-antidoto-contra-o-obscurantismo/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(86) "http://54.225.48.228/instituto/idoro-conhecimento-e-o-antidoto-contra-o-obscurantismo/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(66) "/instituto/idoro-conhecimento-e-o-antidoto-contra-o-obscurantismo/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1715133051.2879) ["REQUEST_TIME"]=> int(1715133051) }

“O conhecimento é o antídoto contra o obscurantismo”

“O conhecimento é o antídoto contra o obscurantismo”

Em workshop realizado no IDOR, repórter Sônia Bridi defende a divulgação científica como ação política e social.

“O conhecimento é o antídoto contra fake news, é um trabalho social que se faz contra o obscurantismo”


Na segunda-feira passada, 10 de fevereiro, a jornalista, escritora e repórter da Globo, Sônia Bridi, veio ao Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) compartilhar seus conhecimentos em um workshop voltado para a popularização da ciência. O evento foi o segundo de fevereiro, mês escolhido para abordar a divulgação científica no Instituto. O workshop de Bridi reuniu pesquisadores de instituições parceiras do IDOR, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Ciências e o Instituto Serrapilheira, além de interessados externos que puderam se inscrever através da divulgação nas redes sociais do IDOR. A casa esteve cheia e houve ainda transmissão ao vivo para os mais de 70 inscritos que não puderam estar presencialmente na aula.

Conhecida principalmente por seu trabalho como repórter especial do Fantástico, na Globo, a catarinense Sônia Bridi certamente sabe contar uma história. Seja ela a do percurso cultural do Rio Ganges, na Índia, ou então de grandes questões da geografia humana e das mudanças climáticas no mundo, para a jornalista não existe informação que não possa ser entregue de forma compreensível. E a ciência não foge desse conceito: segundo Bridi, os pesquisadores deveriam agregar a difusão de suas descobertas como atividade essencial em seu trabalho, principalmente pelo cunho social e político de seu ofício. “Para começar, boa parte das pesquisas científicas são financiadas com dinheiro público, logo é direito da população saber desses resultados. Isso aumenta o respeito e o interesse pela ciência e por fazer ciência”, afirma.

Ela argumenta que apesar do conhecimento acadêmico nem sempre enxergar na mídia uma aliada, ambos jornalistas e cientistas são movidos por uma força comum: a curiosidade. “Duvidamos de tudo, questionamos e buscamos uma resposta”, ressalta. Ambos os ofícios possuem antes de tudo uma função muito importante na sociedade. “O conhecimento é o antídoto contra fake news, é um trabalho social que se faz contra o obscurantismo – que é um fenômeno que vem preocupando o mundo inteiro nos dias atuais”.

Baseada no Best Seller de Nancy Baron, Scape from the Ivory Tower, Bridi destacou em tópicos por que divulgar a ciência, seja de forma independente ou com apoio de profissionais da comunicação. Separamos abaixo alguns tópicos que servem como guia para ambos os casos:

Como acessar a mídia tradicional?
-Mande e-mail para repórteres com um assunto criativo que demonstre pessoalidade.
-Faça um follow up com uma ligação para o jornalista. Trabalhe o assunto junto com o jornalista para valorizar os destaques de sua pesquisa.
-Escreva um artigo para um jornal ou veículo falando de forma acessível da sua pesquisa.


Como facilitar o entendimento de uma pesquisa?

-Se puder, desenhe. Sejam processos celulares ou de engenharia, torne visível sua perspectiva.
A maioria dos órgãos financiadores permitem que você inclua a divulgação científica em seu projeto, aproveite essa oportunidade.

 

Para ilustrar as sugestões de sua aula, Sônia Bridi convidou para a apresentação os integrantes do Projeto Mantis, iniciativa de dois biólogos e um designer que juntam pesquisa, arte e inovação. Com o inseto louva-a-deus como objeto de estudo, o projeto encontrou uma forma de tornar interessante um conteúdo aparentemente específico, que no final acabou aproximando do público geral imagens fantásticas de espécies raras e originadas no Brasil. “Trazer fascínio e deslumbre é a filosofia de nossa comunicação visual” informa o designer da equipe, que aposta em fotos artísticas de alta resolução, infográficos e outros recursos visuais para dar visibilidade ao conteúdo científico que também é desenvolvido pelo projeto, no caso, a catalogação de louva-a-deus raros e endêmicos da Mata Atlântica.

 

 

A partir dos adendos da equipe, Sônia Bridi retomou seu arsenal de estratégias para tornar conteúdos de pesquisa mais palatáveis, dentre elas, a importância da produção de imagens durante o processo, principalmente mostrando a pessoalidade do desenvolvimento de uma pesquisa, como o engajamento pessoal dos envolvidos e os plot twists do percurso. “Já oferecer aos jornalistas imagens de qualidade é muito mais interessante do que a produção gravar simulações artificiais de trabalhos em laboratórios”, relata, “Você está facilitando a narrativa da sua história”. Já para falar oralmente sobre sua ciência, seja para veículos ou para qualquer pessoa na rua, a repórter resume: “Seja coloquial, simplifique, use metáforas, seja colorido, vívido, crie imagens e, principalmente, dê a dimensão humana do que você faz”.

Como conclusão de sua oficina, a palestrante ofereceu seu contato para os participantes lhe enviarem vídeos divulgando suas pesquisas, assim ela poderia melhor assessorar aspectos como a qualidade da gravação e do conteúdo em questão, dando feedback sobre o impacto e transparência da produção. Para Sônia Bridi, esse papel é fundamental para a sociedade e principalmente para o país, tendo em vista o abismo social entre as pesquisas nacionais de ponta e a grande parte de uma população que sequer consegue compreender funcionalmente um texto mais complexo. “Simplificar não significa vulgarizar nem diminuir, ou banalizar, significa tornar acessível para todo mundo. E aí entra outra coisa, este país que produz ciência de altíssima qualidade tem uma grande dificuldade de alfabetizar. Já é uma injustiça terrível que muitas pessoas não tiveram acesso a uma educação de qualidade, aleijá-las do processo de conhecimento seria deixar ainda mais cruel essa realidade. Temos que pensar que as pessoas têm que ter direito de acesso ao conhecimento científico, e como o próprio verbo declara, esse conteúdo deve ser acessível”, concluiu a jornalista.

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.

17.02.2020

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.