array(62) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(72) "/instituto/idorapenas-8-dos-casos-de-covid-19-sao-notificados-no-brasil/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(72) "/instituto/idorapenas-8-dos-casos-de-covid-19-sao-notificados-no-brasil/" ["REMOTE_PORT"]=> string(4) "6085" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(14) "15.229.231.151" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(12) "44.213.99.37" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(12) "44.213.99.37" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(9) "claudebot" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "866cade21f8a821b-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(4) "gzip" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-65f964d7-2651d67236eb1cab75018f3f" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(42) "44.213.99.37, 172.71.234.75, 10.247.44.232" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(13) "10.247.44.232" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(92) "http://54.225.48.228/instituto/idorapenas-8-dos-casos-de-covid-19-sao-notificados-no-brasil/" ["SCRIPT_URL"]=> string(72) "/instituto/idorapenas-8-dos-casos-de-covid-19-sao-notificados-no-brasil/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(92) "http://54.225.48.228/instituto/idorapenas-8-dos-casos-de-covid-19-sao-notificados-no-brasil/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(72) "/instituto/idorapenas-8-dos-casos-de-covid-19-sao-notificados-no-brasil/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1710843095.6311) ["REQUEST_TIME"]=> int(1710843095) }

Apenas 8% dos casos de COVID-19 são notificados no Brasil

Apenas 8% dos casos de COVID-19 são notificados no Brasil

Novo estudo com participação do IDOR calcula índices de subnotificação da doença no país.

Em sua sétima nota técnica, publicada neste sábado (11/04), o Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde (NOIS), dedicou um estudo a uma das maiores dúvidas da pandemia de COVID-19: se os testes para detecção do coronavírus são escassos e reservados a pacientes com sintomas mais graves, quantas pessoas assintomáticas ou pouco sintomáticas estão deixando de ser notificadas com a doença? Qual é o número real de pessoas infectadas no Brasil?

Já que a maioria dos testes nacionais estão sendo reservados a casos graves ou a profissionais de saúde sintomáticos, somado o fato de que muitos resultados demoram para ser avaliados, o número aproximado de infectados pelo SARS-CoV-2 só pode ser calculado por estudos estatísticos. Mas qual equação poderia entregar esses dados invisíveis? Com 95% de acurácia, O estudo do NOIS conseguiu fazer essa estimativa.

Entendendo os métodos

Em suas outras notas técnicas, que avaliavam a progressão de casos de COVID-19 no país, os pesquisadores do NOIS frisaram diversas vezes que o grau elevado de subnotificação poderia sugerir uma falsa ideia de controle da doença, mesmo quando os casos notificados mostrassem uma progressão reduzida e otimista. Para tornar palpável esse obstáculo da subnotificação, o estudo buscou dois índices centrais para estimar o cálculo real de infectados.

O primeiro índice é a taxa de letalidade (do inglês, Case-Fatality Ratio ou CFR) base da doença. Esta porcentagem é adquirida analisando em diversos países a taxa de óbitos ocasionados da COVID-19 a cada 100 habitantes. A CFR base também leva em conta os grupos de risco encontrados nos países, o que pode deixá-la maior ou menor dependendo da nação. Portanto, para o Brasil, um país com uma população mais jovem que a europeia, por exemplo, a taxa de letalidade esperada (CFR de base) seria de 1,3%.

O segundo índice que guia a pesquisa é a CRF observada. Essa taxa de letalidade se baseia no percentual de mortes observadas em relação ao total de casos com desfecho, isto é, casos em que o paciente contraiu a doença e, posteriormente, se recuperou ou veio a óbito. O estudo concluiu que a mortalidade por COVID-19 encontrada (CRF observada) no país é muito mais alta que a esperada (CRF base), resultando numa letalidade de 16,3%.

Partindo da relação entre os índices esperados (CRF base) e o índices reais (CRF observada), os resultados do estudo indicaram, preliminarmente, que as notificações brasileiras são de apenas 8,0% (entre 7,8% e 8,1%). Para deixar ainda mais claro a necessidade de testagem no país, os pesquisadores compararam as notificações com a taxa de letalidade em outros países, mostrando que quanto menor o registro de casos, maior é o índice de mortalidade da doença (Figura 1).

A justificativa para essa relação é que, sem uma estimativa real de casos da doença, não se pode aplicar tratamentos e medidas de contenção da melhor forma, porque a população infectada real foge do conhecimento das autoridades e segue se multiplicando, o que faz escapar do governo a capacidade de controle da pandemia. O estudo ainda compara os índices de notificação interna no Brasil, revelando estados com maiores e menores registros percentuais de casos. No entanto, o máximo de notificações observadas no Mato Grosso do Sul, por exemplo, não atinge 30% dos casos que podem estar contidos no território (Figura 2).


O que o estudo permite concluir é que o número de testes deve ser aumentado em todas as regiões do Brasil, já que a confirmação de casos da COVID-19 é o principal dado para o entendimento da evolução da doença em uma região ou país. Com essas informações mais apuradas, será possível uma melhor avaliação da necessidade de recursos hospitalares (leitos de UTI, ventilação mecânica, etc). Além disso, as políticas de isolamento de infectados também poderão ser mais efetivas no momento que identificados os locais de maior prevalência é possível melhor conter a epidemia.

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.

14.04.2020

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.