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Dra. Ana Pittella, pesquisadora do IDOR, conversa sobre o panorama geral das hepatites virais

O mês de julho é marcado pela campanha de prevenção das hepatites virais.

Dra. Ana Pittella, pesquisadora do IDOR, conversa sobre o panorama geral das hepatites virais

O mês de julho é marcado pela campanha de prevenção das hepatites virais.

As hepatites virais são um conjunto de doenças inflamatórias causadas por diferentes vírus, causando alterações leves, moderadas ou graves. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. O vírus da hepatite D é mais presente na região norte do país, enquanto o vírus da hepatite E é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia. Cada um desses vírus apresenta diferentes formas de transmissão, gravidade da doença e impacto no fígado.

A pessoa que tem contato com o vírus da hepatite pode desenvolver um quadro de hepatite aguda, apresentando sintomas ou não. Quando há sintomas, são inespecíficos como náuseas, vômitos, diarréia, febre baixa e cefaléia. Além disso, a icterícia é um sinal comum das hepatites e pode ser reconhecida quando ocorre alteração da coloração da pele, olhos e mucosas. O amarelamento acontece quando há excesso de bilirrubina no plasma sanguíneo. A bilirrubina é um pigmento amarelo gerado a partir da degradação das hemácias no fígado. A fase aguda tem esses aspectos clínicos limitados aos primeiros seis meses da infecção e a persistência do vírus após este período se caracteriza como infecção crônica.

Apenas os vírus B, C e D têm potencial para desenvolver a hepatite crônica, sendo que esse processo varia em função de alguns fatores, como gênero, idade e imunodeficiências. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada (substituição das células hepáticas por fibras de colágeno) ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.

Icterícia: Olho amarelado causado pelo acúmulo de bilirrubina no sangue.

Icterícia: Olho amarelado causado pelo acúmulo de bilirrubina no sangue.

Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), os vírus das hepatites B e C estão relacionados com 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer primário de fígado. Além disso, na região das Américas, estimativas demonstram que há 10 mil novas infecções por hepatite B e 23 mil mortes a cada ano, enquanto a infecção por hepatite C representa 67 mil novos casos e 84 mil mortes.

As hepatites A e E são transmitidas principalmente por meio da ingestão de água e alimentos contaminados. Já as hepatites B, C, D são transmitidas através do contato com sangue ou por transfusão de sangue e hemoderivados; relações sexuais desprotegida; compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfurocortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical).

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

“Cabe aqui ressaltar que pacientes que serão submetidos a transplante de órgãos devem ter sua investigação para hepatites virais, como também aqueles que serão submetidos à quimioterapia, as gestantes, pacientes obesos, diabéticos, renais crônicos, porque se forem portadores do vírus B ou C, o tratamento deve ser discutido com o médico assistente” relata a Dra. Ana Pittella, pesquisadora do IDOR e Coordenadora de Clínica Médica do Hospital Quinta D’Or.

“O diagnóstico pode ser feito por exames de laboratório avaliando a função das enzimas hepáticas denominadas aminotransferases (TGO e TGP) ou ainda, identificando o agente causador da doença (etiologia), por testes sorológicos confirmando a existência do vírus” a pesquisadora informa.

“Existe vacina para as hepatites A e B. Portanto é muito importante que o esquema vacinal seja cumprido. No caso da hepatite A são duas doses com intervalo de seis meses entre cada uma delas. Enquanto que para a hepatite B, o esquema vacinal compreende 3 doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose, sendo que a terceira dose deve ser feita com seis meses da primeira aplicação. No caso da hepatite C, não há vacina, mas o tratamento elimina o vírus, com chances de cura acima de 90% dos casos” Dra. Pittella complementa.

A prevenção e o cuidado são fundamentais no combate às hepatites virais. Aproveite o Julho Amarelo para se informar, conscientizar e agendar suas consultas preventivas.

A imunização contras as hepatites faz parte do calendário vacinal infantil

 

Referências:

Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. JULHO AMARELO: MÊS DE LUTA CONTRA AS HEPATITES VIRAIS. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/julho-amarelo-mes-de-luta-contra-as-hepatites-virais/. Acesso em 03 de julho de 2023.

Ministério da Saúde. Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. HEPATITES VIRAIS: O QUE SÃO. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/hepatites-virais/o-que-sao. Acesso em: 02 de julho de 2023.

Pan American Health Organization. HEPATITIS. Disponível em: https://www.paho.org/en/topics/hepatitis. Acesso em: 02 de julho de 2023.

Pan American Health Organization. DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA AS HEPATITES VIRAIS 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/campanhas/dia-mundial-luta-contra-hepatites-virais-2022. Acesso em: 02 de julho de 2023.

Rede D’Or São Luiz. HEPATITE VIRAIS. Disponível em: https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/hepatite-virais. Acesso em 02 de julho de 2023.

World Health Organization. HEPATITIS. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/hepatitis#tab=tab_1. Acesso em: 03 de julho de 2023.

 

Escrito por Manuelly Gomes

18.07.2023

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