Hiperatividade simpática e estresse oxidativo ajudam a explicar sintomas da Covid Longa
Desde o início da pandemia de Covid-19, tem se observado que algumas pessoas infectadas desenvolvem sintomas que duram por semanas, meses ou até anos após a infecção inicial. Essa condição é conhecida como Covid Longa ou síndrome pós-Covid e já foi investigada por pesquisadores do IDOR que identificaram alterações cardiovasculares como hiperatividade simpática, disfunção vascular e redução da capacidade aeróbica 3 meses após a hospitalização desses pacientes.
Levando isso em consideração, tornou-se essencial avaliar a persistência dessas sequelas a longo prazo. Os cientistas do IDOR, em colaboração com instituições nacionais e internacionais, coordenaram um estudo para avaliar se essas alterações permaneceram, mesmo 2 anos após a infecção por SARS-CoV-2. Além disso, buscaram entender também qual o papel de marcadores como angiotensina II, vesículas extracelulares derivadas de células endoteliais e o estresse oxidativo. Os resultados foram publicados na revista American Journal of Physiology-Regulatory, Integrative and Comparative Physiology e foi reconhecido pela American Physiological Society como melhor estudo publicado em julho de 2025.

