As demências são doenças que afetam a memória, o pensamento, a linguagem e outras funções cognitivas, interferindo na vida diária das pessoas. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, respondendo por 80% dos casos diagnosticados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas convivam com esta condição, com aproximadamente 100 mil novos diagnósticos por ano.
Apesar de muito estudado ao longo de mais de um século, os tratamentos disponíveis para a Doença de Alzheimer apenas conseguem aliviar alguns de seus sintomas. Quando identificado em estágios iniciais, no entanto, é geralmente possível retardar seu avanço e oferecer melhor qualidade de vida aos pacientes e familiares.
No IDOR, a neurociência é uma das áreas de pesquisa mais consolidadas, e os processos neurodegenerativos, como o Alzheimer, são temas de diversos estudos. A instituição combina diferentes linhas de pesquisa, que vão da biologia celular às tecnologias avançadas de neuroimagem, com o acompanhamento clínico realizado pela Memory Clinic, onde pacientes são avaliados por especialistas em memória e cognição. Essa conexão entre ciência e cuidado clínico cria condições ideais para compreender a doença como um todo e desenvolver novas estratégias de diagnóstico e tratamento.



























