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Simulação Realística Auxilia no Ensino de Emergências Pediátricas na Graduação Médica

Simulação Realística Auxilia no Ensino de Emergências Pediátricas na Graduação Médica

Estudo do IDOR revela que simulação de alta fidelidade melhora raciocínio clínico, comunicação e liderança em estudantes de medicina 

 

A simulação realística de alta fidelidade demonstrou ser uma ferramenta poderosa no desenvolvimento de competências críticas em estudantes de medicina. Um estudo recente conduzido pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e publicado no Jornal de Pediatria comparou os efeitos dessa metodologia com a discussão de casos clínicos no treinamento de emergências pediátricas, revelando o impacto positivo dessas diferentes abordagens educacionais na formação médica. 

Simulação Realística no Ensino Médico 

A simulação realística é uma metodologia ativa de ensino que utiliza simuladores ou atores para mimetizar situações reais. É particularmente útil na área da saúde, permitindo que os estudantes apliquem conceitos teóricos em um ambiente controlado e seguro, além de possibilitar a repetição de procedimentos e a reflexão sobre a conduta tomada sem exposição do paciente a possíveis erros humanos relacionados à curva de aprendizagem. A Simulação Realística é dita de Alta Fidelidade quando incorpora manequins informatizados que podem ser programados para fornecer uma resposta fisiológica real às ações dos alunos.  

No contexto da medicina e principalmente da Pediatria, em que eventos graves são raros, esse tipo de ensino é ainda mais interessante, porque permite que os médicos tenham contato com diferentes situações de emergência antes de atuar em hospitais, possibilitando o desenvolvimento de habilidades técnicas e cognitivas, além da capacidade de trabalhar em equipe em condições de alta pressão.  

Considerando o potencial da simulação realística no ensino da Emergência Pediátrica, os pesquisadores do IDOR desenvolveram um estudo para avaliar o impacto da simulação de alta fidelidade nos alunos de graduação médica, comparando os resultados com o método de ensino baseado na discussão de casos clínicos associado a uma estratégia pedagógica de gamificação, termo originado da palavra games, jogos, em inglês. 

Imersão simulada no ambiente de emergência hospitalar 

O estudo foi conduzido em uma escola médica privada no Brasil, com a participação de 33 estudantes de medicina, divididos em dois grupos: um com 18 alunos que receberam treinamento por meio de simulação realística de alta fidelidade, e outro com 15 alunos que participaram de discussões de casos clínicos. O principal objetivo da pesquisa era avaliar o impacto dessas metodologias no desenvolvimento de autoconfiança, conhecimento teórico, raciocínio clínico, comunicação, atitude e liderança entre os estudantes, que responderam a questionários sobre esses aspectos antes e depois das atividades, para efeito comparativo. 

No grupo de simulação, os estudantes foram treinados utilizando o simulador PediaSIM em um laboratório de simulação avançado. Eles participaram de sete cenários diferentes de emergências pediátricas, incluindo crises de asma, choque hipovolêmico, anafilaxia e envenenamento por organofosforados. Cada sessão durava cerca de uma hora e incluía a simulação seguida de uma discussão de 40 minutos com os professores, onde as ações dos estudantes eram revistas e discutidas com oportunidade para correções. 

No grupo de discussão de casos clínicos, os mesmos temas foram abordados utilizando o método de gamificação no qual os estudantes participavam de competições saudáveis, discutindo como conduzir a anamnese, o exame físico, o diagnóstico e os procedimentos terapêuticos em emergências pediátricas, sendo, desta forma, incentivados a terem participação ativa e reflexão crítica sobre as situações apresentadas. 

Resultados 

Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram um aumento significativo nos escores de autoconfiança e conhecimento teórico após as intervenções. No grupo que participou da simulação realística de alta fidelidade, os escores de autoconfiança aumentaram de 59,1 para 93,6, enquanto no grupo que participou da discussão de casos clínicos, os escores subiram de 50,5 para 88,2. Já os escores de conhecimento teórico aumentaram de 45,1 para 63,2 no grupo de simulação e de 43,5 para 56,7 no grupo de discussão de casos. Os pesquisadores ressaltam, contudo, que esses resultados não apresentaram diferença estatística significativa entre os grupos.  

As diferenças estatísticas foram observadas em outros aspectos: os estudantes que participaram do treinamento com simulação realística de alta fidelidade demonstraram um melhor desempenho em raciocínio clínico, comunicação, atitude e liderança em comparação aos que participaram da discussão de casos clínicos, indicando uma vantagem considerável da simulação de alta fidelidade. 

Esses achados sugerem que, enquanto o conhecimento teórico é essencial, as habilidades práticas e a atitude frente às situações críticas são mais desenvolvidas através da simulação realística. Além disso, a experiência de atuar em um ambiente que simula a realidade clínica proporcionou aos estudantes a oportunidade de praticar e refinar suas habilidades de comunicação com pacientes e familiares (interpretados por professores).  

Simulação realística desenvolve habilidades essenciais para a prática clínica 

Embora ambos os métodos tenham sido eficazes em aumentar a autoconfiança e o conhecimento teórico, as avaliações confirmaram que a simulação de alta fidelidade proporcionou um ambiente mais eficaz para o desenvolvimento de habilidades práticas e comportamentais essenciais para a atuação em emergências pediátricas. 

O estudo aponta que a simulação realística de alta fidelidade supera a discussão de casos clínicos no desenvolvimento de competências críticas para a prática médica em emergências pediátricas. Esses achados ressaltam a importância de integrar simulações realísticas no currículo de graduação e pós-graduação médica, com o objetivo de formar profissionais mais completos e preparados para os desafios da prática clínica. 

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu. 

14.05.2025

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