array(62) { ["SERVER_SOFTWARE"]=> string(6) "Apache" ["REQUEST_URI"]=> string(118) "/instituto/idorpesquisa-brasileira-descreve-processos-inflamatorios-neurais-em-celulas-humanas-criadas-em-laboratorio/" ["PHP_PATH"]=> string(24) "/opt/bitnami/php/bin/php" ["FREETDSLOCALES"]=> string(0) "" ["FREETDSCONF"]=> string(0) "" ["OPENSSL_ENGINES"]=> string(31) "/opt/bitnami/common/lib/engines" ["OPENSSL_CONF"]=> string(39) "/opt/bitnami/common/openssl/openssl.cnf" ["SSL_CERT_FILE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["CURL_CA_BUNDLE"]=> string(52) "/opt/bitnami/common/openssl/certs/curl-ca-bundle.crt" ["LDAPCONF"]=> string(42) "/opt/bitnami/common/etc/openldap/ldap.conf" ["GS_LIB"]=> string(43) "/opt/bitnami/common/share/ghostscript/fonts" ["MAGICK_CODER_MODULE_PATH"]=> string(60) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/modules-Q16/coders" ["MAGICK_CONFIGURE_PATH"]=> string(73) "/opt/bitnami/common/lib/ImageMagick-6.9.8/config-Q16:/opt/bitnami/common/" ["MAGICK_HOME"]=> string(19) "/opt/bitnami/common" ["PATH"]=> string(260) "/opt/bitnami/apps/wordpress/bin:/opt/bitnami/varnish/bin:/opt/bitnami/sqlite/bin:/opt/bitnami/php/bin:/opt/bitnami/mysql/bin:/opt/bitnami/letsencrypt/:/opt/bitnami/apache2/bin:/opt/bitnami/common/bin:/usr/local/sbin:/usr/local/bin:/usr/sbin:/usr/bin:/sbin:/bin" ["USER"]=> string(6) "daemon" ["HOME"]=> string(9) "/usr/sbin" ["SCRIPT_NAME"]=> string(10) "/index.php" ["QUERY_STRING"]=> string(0) "" ["REQUEST_METHOD"]=> string(3) "GET" ["SERVER_PROTOCOL"]=> string(8) "HTTP/1.0" ["GATEWAY_INTERFACE"]=> string(7) "CGI/1.1" ["REDIRECT_URL"]=> string(118) "/instituto/idorpesquisa-brasileira-descreve-processos-inflamatorios-neurais-em-celulas-humanas-criadas-em-laboratorio/" ["REMOTE_PORT"]=> string(5) "11547" ["SCRIPT_FILENAME"]=> string(44) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs/index.php" ["SERVER_ADMIN"]=> string(15) "[email protected]" ["CONTEXT_DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["CONTEXT_PREFIX"]=> string(0) "" ["REQUEST_SCHEME"]=> string(4) "http" ["DOCUMENT_ROOT"]=> string(34) "/opt/bitnami/apps/wordpress/htdocs" ["REMOTE_ADDR"]=> string(13) "18.228.86.237" ["SERVER_PORT"]=> string(2) "80" ["SERVER_ADDR"]=> string(11) "172.26.1.14" ["SERVER_NAME"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SERVER_SIGNATURE"]=> string(0) "" ["LD_LIBRARY_PATH"]=> string(410) "/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/varnish/lib:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish:/opt/bitnami/varnish/lib/varnish/vmods:/opt/bitnami/sqlite/lib:/opt/bitnami/mysql/lib:/opt/bitnami/apache2/lib:/opt/bitnami/common/lib:/opt/bitnami/common/lib64" ["HTTP_CDN_LOOP"]=> string(10) "cloudflare" ["HTTP_CF_CONNECTING_IP"]=> string(12) "3.95.231.212" ["HTTP_USER_AGENT"]=> string(9) "claudebot" ["HTTP_ACCEPT"]=> string(3) "*/*" ["HTTP_CF_VISITOR"]=> string(22) "{\"scheme\":\"https\"}" ["HTTP_CF_RAY"]=> string(20) "86bf3e3a1d0a07c4-GRU" ["HTTP_ACCEPT_ENCODING"]=> string(8) "gzip, br" ["HTTP_CF_IPCOUNTRY"]=> string(2) "US" ["HTTP_TRUE_CLIENT_IP"]=> string(12) "3.95.231.212" ["HTTP_X_AMZN_TRACE_ID"]=> string(40) "Root=1-66069aa8-214f6c5316667f104ea6df8a" ["HTTP_X_FORWARDED_PORT"]=> string(3) "443" ["HTTP_CONNECTION"]=> string(5) "close" ["HTTP_X_FORWARDED_PROTO"]=> string(4) "http" ["HTTP_X_FORWARDED_FOR"]=> string(41) "3.95.231.212, 172.68.18.172, 10.247.46.11" ["HTTP_X_REAL_IP"]=> string(12) "10.247.46.11" ["HTTP_X_FORWARDED_HOST"]=> string(25) "www.rededorsaoluiz.com.br" ["HTTP_HOST"]=> string(13) "54.225.48.228" ["SCRIPT_URI"]=> string(138) "http://54.225.48.228/instituto/idorpesquisa-brasileira-descreve-processos-inflamatorios-neurais-em-celulas-humanas-criadas-em-laboratorio/" ["SCRIPT_URL"]=> string(118) "/instituto/idorpesquisa-brasileira-descreve-processos-inflamatorios-neurais-em-celulas-humanas-criadas-em-laboratorio/" ["REDIRECT_STATUS"]=> string(3) "200" ["REDIRECT_SCRIPT_URI"]=> string(138) "http://54.225.48.228/instituto/idorpesquisa-brasileira-descreve-processos-inflamatorios-neurais-em-celulas-humanas-criadas-em-laboratorio/" ["REDIRECT_SCRIPT_URL"]=> string(118) "/instituto/idorpesquisa-brasileira-descreve-processos-inflamatorios-neurais-em-celulas-humanas-criadas-em-laboratorio/" ["FCGI_ROLE"]=> string(9) "RESPONDER" ["PHP_SELF"]=> string(10) "/index.php" ["REQUEST_TIME_FLOAT"]=> float(1711708840.2704) ["REQUEST_TIME"]=> int(1711708840) }

Pesquisa brasileira descreve processos inflamatórios neurais em células humanas criadas em laboratório

Pesquisa brasileira descreve processos inflamatórios neurais em células humanas criadas em laboratório

A astrogliose, inflamação que ocorre no tecido cerebral, é comum a doenças como Alzheimer e mal de Parkinson.

Os astrócitos são células neurais com papel fundamental em nosso sistema nervoso. A inflamação dessas células constitui um fenômeno chamado astrogliose, reação que, quando crônica ou ocasionada por fatores externos como lesões e infecções, está associada a doenças neurodegenerativas. Cientes deste processo fundamental para evitar doenças e melhorar a qualidade de vida de pacientes, pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com outras instituições nacionais, publicaram um dos primeiros estudos a observar detalhadamente esse processo inflamatório em astrócitos humanos criados em laboratório.

O termo astrogliose pode parecer pouco familiar e estritamente científico para boa parte da população, mas a realidade é que este tipo de inflamação é comum a várias doenças que afetam o sistema nervoso central, como o mal de Parkinson, esclerose múltipla, Alzheimer e malformações congênitas causadas pelo vírus da zika. A inflamação é muito conhecida no meio acadêmico, porém, a maioria das pesquisas foi desenvolvida em modelos animais, estratégia experimental que apesar de relevante para o avanço científico, sob muitos aspectos não exprime a complexidade cerebral humana. “Os testes em animais possuem sua relevância na ciência, mas a realidade é que eles falham em reproduzir alguns aspectos humanos, principalmente quando relacionados a respostas do sistema imunológico. É o caso das células gliais humanas, entre elas os astrócitos, que são responsáveis pela manutenção metabólica dos neurônios e de seus impulsos nervosos”, afirma Pablo Trindade, primeiro autor do estudo.

Para entender o processo inflamatório da astrogliose,o coordenador da pesquisa e cientista das instituições UFRJ e IDOR, Stevens Rehen, adotou um procedimento de cultivo celular que já é sua assinatura em diversos outros estudos sobre o cérebro humano — entre eles, o desenvolvimento de organoides cerebrais que ajudaram a correlacionar o vírus da zika ao surgimento de microcefalia. O método da equipe de Rehen consiste em desenvolver em laboratório células-tronco pluripotentes, que são reprogramadas a partir de células humanas encontradas naturalmente na urina de doadores voluntários. Essas células-tronco são estimuladas para que se transformem em astrócitos saudáveis, ou em qualquer outra célula interessante para a pesquisa da vez. Neste caso, a partir da criação de astrócitos, os cientistas colocaram as células para reagir com uma proteína inflamatória chamada TNF, obtendo em laboratório o mapa de uma astrogliose humana. Os resultados observados indicam que o processo da inflamação já ocorre na primeira hora, e que vai prejudicando gradativamente a eficiência dos astrócitos ao longo do tempo.

Além de alterações na estrutura das células, que passam a apresentar núcleos menores e formas esticadas, a inflamação interferiu na função primordial dos astrócitos: regular os neurotransmissores; isto é, as substâncias secretadas naturalmente por neurônios como forma de comunicação, mas que podem causar severos danos se circulam em demasia ou em carência em nosso sistema nervoso. Durante a astrogliose, o estudo identificou principalmente uma irregularidade no sistema de captação de glutamato, aminoácido que é fundamental para funções cognitivas cerebrais como a aprendizagem e a memória, além de ser nosso principal neurotransmissor estimulatório.

Os resultados da publicação representam pioneirismo nacional nos estudos sobre a astrogliose, descrevendo um procedimento que analisa o fenômeno neurodegenerativo de forma não invasiva, utilizando células humanas. Os pesquisadores apontam que as evidências e os métodos viabilizados a partir desse estudo podem servir como base para outras pesquisas, incluindo aquelas direcionadas a descobertas de novos tratamentos que possam melhorar a qualidade de vida de pessoas com inflamações cerebrais causadas por doenças neurodegenerativas.

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.

02.03.2020

Conteúdo Relacionado
Fale com a gente.