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Pesquisa em Hepatologia do IDOR busca respostas para doenças relevantes no Brasil e contribui para um melhor cuidado dos pacientes na Rede D’Or

Pesquisa em Hepatologia do IDOR busca respostas para doenças relevantes no Brasil e contribui para um melhor cuidado dos pacientes na Rede D’Or

Conheça a abrangência de estudos da área investigativa do IDOR dedicada a doenças do fígado

O fígado é um dos maiores e mais importantes órgãos do corpo humano e acumula centenas funções vitais. Seja pela metabolização de nutrientes digeridos e de substâncias tóxicas, ou pela produção da bile e síntese do colesterol, o órgão é reconhecido desde a medicina do Antigo Egito como uma ponte entre o sistema digestivo e a corrente sanguínea. Contudo, as doenças que acometem esse órgão são tão complexas quanto ele, sendo muitas vezes silenciosas e resultantes de problemas multifatoriais no organismo.

A hepatologia, área médica dedicada ao entendimento e tratamento de doenças do fígado, já marcava presença nos estudos do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) desde o início da instituição. Na época, ficava como subárea das pesquisas em Medicina Interna, assim como a Cardiologia e a Gastroenterologia, mas o crescimento do Instituto nos últimos anos também refletiu na ampliação de suas áreas de estudo, e a Hepatologia hoje conta com representantes de diferentes estados e desenvolve muitas de suas linhas de pesquisa de forma integrada ao atendimento clínico da Rede D’Or.

A Dra. Renata Perez, pesquisadora da hepatologia no IDOR desde a sua fundação e docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem um longo histórico de pesquisas acerca da hepatite C, doença viral silenciosa que pode evoluir para cirrose e até câncer, mas que hoje já conta com tratamentos que apresentam mais de 95% de cura para os pacientes. Atualmente, os principais focos da investigadora são outros, como a doença hepática gordurosa não-alcóolica, a cirrose hepática e suas complicações e uma linha de imagem e avaliação não-invasiva (que não requer incisões ou penetração no corpo dos pacientes) em doenças hepáticas.

Sobre a primeira linha, a pesquisadora explica que a doença hepática gordurosa não-alcóolica é um problema observado em cerca de 30% da população. Uma parcela pequena desses pacientes acaba evoluindo para formas mais graves, e saber diferenciar o risco e a gravidade dos casos sem ter que recorrer a biópsias do órgão é um dos objetivos da área. “É uma doença importante por sua prevalência, pois acomete uma porção grande da população. Quase todo mundo tem um parente que tem a chamada ‘gordura no fígado’. Nosso objetivo é diagnosticar e estratificar a gravidade da doença por métodos não invasivos, pois em uma doença de prevalência alta é muito importante diferenciar o paciente que vai progredir para cirrose de quem vai passar a vida com gordura no fígado sem maiores complicações”, explica a médica.

Na linha de cirrose hepática, a pesquisadora busca analisar métodos que permitam identificar mais precocemente algumas complicações da doença, como a encefalopatia e alterações renais. Ela explica que é um processo complexo, pois a cirrose não é uma doença de causa única e sim o resultado de uma agressão crônica ao fígado causada por diversas doenças hepáticas, e que pode se apresentar em diferentes estágios de gravidade. “A avaliação da função do fígado é importante para avaliar o prognóstico e necessidade de transplante, mas não existe um exame único que avalie a função hepática de forma direta, então utilizamos uma combinação de variáveis e scores para entender melhor a gravidade da doença. De acordo com a pontuação, a insuficiência hepática pode ser leve, moderada ou grave, e este último caso são os pacientes elegíveis para transplante. Conseguir fazer essa avaliação nos ajuda a priorizar os casos mais urgentes”, diz a Dra. Renata Perez, acrescentando que a cirrose também está associada a complicações em outros órgãos, e por isso a cientista também realiza pesquisas em parceria com outras especialidades para obter uma perspectiva mais ampla dos quadros clínicos.

Os estudos de imagem na área buscam substituir a biópsia hepática por métodos não invasivos, como a ressonância magnética, para o diagnóstico e estratificação da gravidade em pacientes com cirrose e doença hepática gordurosa. Nesta linha também são desenvolvidos estudos específicos, como a investigação por imagem da doença de Gaucher, disfunção rara de origem genética que afeta o metabolismo dos lipídios.

Uma rede integrada de Hepatologia

Desde a expansão do IDOR e criação de suas novas unidades, a pesquisa em hepatologia também pôde ampliar seus objetivos e aliar ainda mais seus interesses à capilaridade dos hospitais da Rede D’Or. Essa integração é parte do plano da Hepatologia D’Or, esforço liderado pelos pesquisadores do IDOR e médicos da Rede, Dr. Raymundo Paraná e Dra. Ana Pittella.

A Hepatologia D’Or é uma iniciativa que está reunindo nacionalmente na Rede D’Or o serviço de hepatologia de vários hospitais com a proposta assistencial de unificar protocolos e rotinas de atendimento. Essa uniformização não auxilia apenas na atualização dos profissionais e na melhoria do atendimento hospitalar, como permite igualmente benefícios para a área de pesquisa do IDOR, através da possibilidade de inclusões multicêntricas nos estudos e maior elegibilidade de pacientes em escala nacional.

A área de ensino também é beneficiada pela iniciativa. Atualmente, são realizadas sessões científicas frequentes da Hepatologia D’Or com o objetivo de atualizar os profissionais interessados nos temas mais relevantes da área. Também está em fase de aprovação a residência médica em hepatologia do IDOR, programa que oferecerá vagas no Rio de Janeiro e em Salvador, sob gestão dos médicos idealizadores da “Hepato D’Or”, como a área é internamente apelidada.

O Dr. Raymundo Paraná, diretor estratégico e responsável técnico do Hospital Aliança, em Salvador, já utiliza a rede Hepato D’Or em suas pesquisas sobre hepatotoxicidade, o projeto Hepatox, que lidera junto à Dra. Ana Pittella. “A hepatotoxicidade é absurda no Brasil, pois temos uma cultura da automedicação, além de um sistema de saúde fragmentado, onde um paciente vai a diferentes médicos que não conversam entre si e prescrevem medicações sem fazer conciliações medicamentosas. Por fim, temos ainda as redes sociais, que trazem uma imensidão de propostas terapêuticas com ervas, hormônios etc., que são geralmente estapafúrdias do ponto de vista científico, mas inebriam as pessoas. A internet e as redes sociais nem sempre expressam paralelismo entre a notícia e a qualidade da fonte, e indivíduos de boa-fé facilmente acreditam em propostas que prometem melhorar a estética do corpo. Isso tem gerado novas doenças, e não temos no país um banco de dados sobre toxicidade por ervas usadas no Brasil, por exemplo. Também não existe um sistema que documente o risco de toxicidade para alguns medicamentos amplamente prescritos”, comenta o Dr. Paraná.

Existem várias origens para intoxicação do fígado. No ambulatório da Dra. Ana Pittella, no Hospital Quinta D’Or do Rio de Janeiro, a maioria dos pacientes recrutados sofrem por toxidade medicamentosa, geralmente causada por quimioterápicos, enquanto os pacientes recrutados pelo Dr. Paraná, em Salvador, muitas vezes apresentam o problema por consumo excessivo de ervas por infusão ou fórmulas prescritas. Segundo o médico, o projeto Hepatox possui um grande objetivo assistencial: oferecer aos médicos da Rede D’Or que suspeitam de toxicidade em seus pacientes a informação sobre descontinuar ou não determinados medicamentos. “Vamos poder conhecer a realidade da hepatotoxicidade no país e a ideia é gerar um grande banco de dados para publicações científicas. E essas informações terão um retorno social fantástico, pois serão democratizadas inclusive em unidades básicas do SUS”, prevê com entusiasmo.

O Dr. Paraná realiza, ainda, pesquisas sobre sarcopenia e seus desfechos em doenças hepáticas. A sarcopenia compreende a redução da força e da massa muscular no corpo humano, fator que ocorre principalmente na terceira idade e é um mau preditor de sucesso no transplante hepático. “No Brasil não há centro dedicado a esse estudo, então a linha foi criada para preencher essa lacuna. Além da perda de massa, a sarcopenia causa mioesteatose, que se associa a desfechos desfavoráveis na síndrome metabólica, que hoje domina as indicações de transplante de fígado em todo o ocidente”, complementa o pesquisador.

 

Resiliência na pandemia e novos horizontes

Durante a pandemia de covid-19, a área de hepatologia se adaptou às necessidades imediatas da urgência sanitária, mudando o foco de seus estudos para melhor entender a nova doença. A Dra. Renata Perez, por exemplo, desenvolveu estudos sobre a relação entre alterações hepáticas e prognóstico na covid-19, explorando o impacto de alterações de enzimas hepáticas e da esteatose na evolução da doença.

A Dra. Ana Pittella, já mencionada em diversas frentes da pesquisa em hepatologia, também foi recrutada para os estudos da covid-19, ocupando o cargo de investigadora principal nas testagens do Rio de Janeiro para a vacina da Universidade de Oxford/ Astrazeneca, um dos primeiros imunizantes disponibilizados para a população. “O estudo será concluído ainda esse ano, e foi um grande desafio e um enorme orgulho fazer parte deste esforço junto ao IDOR”, destaca.

Além de ter um papel essencial na pesquisa da vacina, a Dra. Pittella é uma das grandes lideranças da área de hepatologia do IDOR. Atuando como coordenadora da unidade de internação e do Serviço de Clínica Médica no Hospital Quinta D’Or, a médica possui contato direto com os centros clínico, cirúrgico e onco-hematológico do hospital, contribuindo para o recrutamento de pacientes em diversas pesquisas da área.

Além de ser uma das idealizadoras e pesquisadoras ativas da Hepatologia D’Or, apresentando junto ao Dr. Paraná todas as sessões científicas da iniciativa, a cientista também possui relação direta com o ensino do IDOR, que foi, aliás, seu primeiro contato com o Instituto, e onde até hoje atua como mentora dos residentes de clínica médica no Quinta D’Or. Ela também se entusiasma com a possibilidade de orientar a nova residência em hepatologia, ainda em processo de aprovação. “Temos no serviço atualmente quatro residentes R2 de clínica médica, três residentes R1, e estamos em andamento com o MEC para a aprovação da residência de hepatologia!”

Sendo uma das áreas de maior crescimento no IDOR nos últimos anos, a pesquisa em hepatologia se destaca por suas lideranças capacitadas, sua proximidade ao atendimento da Rede D’Or e sua conexão com o ensino, mas principalmente por seu compromisso com o avanço científico no entendimento das doenças hepáticas e com a popularização dessas informações para o público especializado, contribuindo para melhora das práticas clínicas no país.

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.

06.11.2023

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