A capacidade de fixação do ferro refere-se à habilidade desta substância de circular pelo sangue, ligada à transferrina, uma proteína que tem a função de transportá-la pelo corpo. Desta forma, o exame, também conhecido como TBIC, é aplicado para avaliar os níveis de ferro no corpo, assim como para identificar possíveis deficiências ou excessos.

O ferro, na dosagem certa, é um mineral essencial para o bom funcionamento do corpo, tendo relação com o transporte de oxigênio, síntese de DNA e metabolismo energético.

A avaliação tem a finalidade de diagnosticar e auxiliar no tratamento de doenças ligadas a distúrbios de ferro, como diversos tipos de anemia, hemocromatose e perda sanguínea, por exemplo

O exame é solicitado pelo médico quando o paciente apresenta sintomas que sugerem problemas no metabolismo do ferro, como fadiga, palidez na pele e nas mucosas, queda de cabelo e dificuldade de concentração. Além disso, sintomas como dores nas articulações, dores abdominais, perda de peso sem motivo aparente e dores musculares também podem sinalizar problemas com a quantidade de ferro no organismo.

As principais doenças detectadas pelo exame são a anemia ferropriva (deficiência de ferro), hemocromatose (excesso da substância), além de outros tipos de anemia. Mas para fechar um diagnóstico é necessário consultar um médico e realizar outros exames complementares.

Os resultados do exame de Capacidade Total de Fixação do Ferro (TIBC) indicam como o mineral é transportado no sangue e ajudam a avaliar a quantidade de ferro que a transferrina pode carregar. Valores acima ou abaixo do valor de referência podem indicar problemas.

A capacidade total de fixação do ferro normalmente varia entre 250–450 mcg/dL (45–81 micromol/L).

Dependendo dos sintomas e da avaliação clínica do paciente, são diversos os especialistas que podem solicitar o exame, como clínico geral, hematologista, ginecologista, gastroenterologista e hepatologista.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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