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O fígado é responsável por mais de 500 funções fundamentais para o organismo e, quando ele não está bem, sua saúde corre perigo. Hepatites e esteatose hepática (gordura no fígado) são doenças silenciosas que podem evoluir para cirrose e até câncer de fígado.

As hepatites virais são infecções que atacam o fígado, causadas por diferentes tipos de vírus: A, B, C, D e E. Muitas vezes silenciosas, elas podem evoluir sem sintomas por anos e, quando não tratadas, levar a complicações graves como cirrose e câncer. No Brasil, os tipos mais comuns são as hepatites A, B e C. A boa notícia é que muitas delas podem ser prevenidas com vacinação, hábitos de higiene e exames regulares.

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Hepatite A

É uma infecção viral transmitida principalmente por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água, alimentos ou utensílios contaminados com fezes infectadas.
O contágio também pode ocorrer por contato íntimo, inclusive sexual, com pessoas infectadas.

  • Sintomas: variam de nenhum até manifestações como enjoo, dor abdominal, urina escura, fezes claras e pele ou olhos amarelados (icterícia).

  • Diagnóstico: ocorre por exame de sangue (anti-HAV IgM) e testes de função hepática, como TGO e TGP.

  • Tratamento: é baseado em repouso, hidratação, alimentação leve e suspensão do uso de álcool e medicamentos que sobrecarreguem o fígado.

  • A prevenção é feita com vacina, higiene das mãos, água potável e alimentos bem cozidos.

Agende aqui sua consulta com um hepatologista.

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Hepatite B

É uma infecção viral que pode ser aguda (até seis meses) ou crônica (mais de seis meses). Ela é transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais contaminados, como nas relações sexuais sem proteção, no compartilhamento de seringas, alicates ou lâminas, e da mãe para o filho durante o parto.

  • Sintomas: quando presentes, incluem cansaço, febre, náusea, icterícia, urina escura e fezes claras.

  • Diagnóstico: é feito por exames como HBsAg, anti-HBs, anti-HBc e HBeAg.

  • Tratamento: varia de acordo com o estágio da doença, podendo envolver apenas acompanhamento clínico ou uso de antivirais.

  • A vacinação é a principal forma de prevenção, associada ao sexo seguro e à não utilização compartilhada de objetos perfurocortantes.

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Hepatite C

Causada pelo vírus VHC, sua principal forma de transmissão é pelo contato com sangue contaminado.
Isso pode ocorrer no compartilhamento de agulhas e seringas, em transfusões de sangue ou transplantes realizados antes de 1993, em tatuagens, piercings ou procedimentos de manicure com materiais não esterilizados, além de acidentes com agulhas. A transmissão de mãe para filho e por via sexual também pode ocorrer, embora sejam menos comuns.

  • Sintomas: a maioria das pessoas não apresenta sintomas por muitos anos. Quando aparecem, costumam incluir fadiga, mal-estar e alterações em exames hepáticos.

  • Diagnóstico: é feito por exame de sangue específico.

  • Tratamento: é realizado com antivirais de ação direta (DAAs), por via oral, geralmente por 8 a 12 semanas, com taxa de cura acima de 95%. O SUS oferece tratamento gratuito.

Quando não tratada, a hepatite C pode evoluir para cirrose e câncer de fígado.

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Suplementos e ervas também podem fazer mal ao fígado

Nos últimos anos, aumentou o consumo de suplementos, ervas e anabolizantes vendidos como soluções rápidas para saúde, estética e bem-estar. O problema é que muitos desses produtos não têm comprovação científica sobre sua eficácia ou segurança, e podem causar danos sérios ao fígado.

Casos de hepatite tóxica vêm se tornando mais comuns. Substâncias como cúrcuma com piperina, espinheira-santa, chá verde, cavalinha, garcinia, spirulina e shots detox já foram associadas a lesões hepáticas.

Mesmo sendo naturais, esses compostos podem conter toxinas ou contaminantes, e muitos não passam por avaliação rigorosa antes de chegar ao mercado.


Nunca inicie o uso de suplementos ou compostos naturais sem orientação médica.

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Esteatose hepática: o que é, causas e como tratar

A esteatose hepática, ou fígado gorduroso, ocorre quando há acúmulo de gordura nas células do fígado.
Ela pode ser do tipo alcoólica, relacionada ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ou não alcoólica, geralmente causada por fatores metabólicos.

  • As principais causas são: sobrepeso, obesidade, diabetes tipo 2, resistência à insulina, colesterol ou triglicérides elevados, dieta desequilibrada e sedentarismo.

  • Sintomas: pode provocar fadiga, desconforto abdominal ou alterações nos exames de sangue.

  • Diagnóstico: é feito por exames laboratoriais, ultrassonografia ou elastografia hepática.

Mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável, prática de atividades físicas e controle do consumo de álcool, são fundamentais para o tratamento e prevenção da progressão da doença.

Sem cuidados, a esteatose pode evoluir para inflamação, fibrose, cirrose e até câncer de fígado.

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