O que é a equipe multiprofissional?
A equipe multiprofissional da Oncologia D’Or trabalha com uma verdadeira força-tarefa dedicada a proporcionar um atendimento integral, cuidadoso e humanizado aos pacientes oncológicos. Composta por profissionais altamente qualificados e especializados, essa equipe trabalha de forma interdisciplinar, unindo conhecimento e experiência para oferecer o melhor cuidado em todas as jornadas do tratamento.
Uma equipe multiprofissional envolve a atuação de diversos profissionais da saúde, como enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, que oferecem cuidados específicos e integrados para os pacientes. Cada profissional desempenha um papel fundamental, com habilidades específicas e conhecimentos complementares que vão contribuir para a qualidade de vida do paciente e o sucesso do tratamento.

Como funciona
O tratamento multiprofissional ao paciente oncológico envolve a atuação de diversos profissionais da saúde, que oferecem cuidados específicos e integrados para cada caso. Cada profissional desempenha um papel fundamental, com habilidades específicas e conhecimentos complementares que vão contribuir para a qualidade de vida do paciente.

Principais benefícios
Essa colaboração entre diferentes especialidades permite a elaboração de planos de tratamento personalizados e adequados às necessidades individuais de cada paciente. Além disso, a equipe multiprofissional está sempre atualizada sobre as mais recentes pesquisas e avanços na área da oncologia, garantindo a aplicação das melhores práticas e terapias disponíveis.
Profissionais envolvidos
Psicólogos
O papel do psicólogo no cuidado ao paciente com câncer
O psicólogo é parte fundamental da equipe multiprofissional que acompanha o paciente oncológico. Sua atuação garante apoio emocional e psicológico tanto ao paciente quanto à família, auxiliando no enfrentamento do diagnóstico, no processo do tratamento e nas transformações que a doença pode gerar na vida pessoal, social e profissional.
Antes do tratamento oncológico:
O acompanhamento psicológico contribui para que o paciente compreenda o impacto do diagnóstico, elabore sentimentos como medo, angústia ou negação e desenvolva recursos internos para iniciar o tratamento com maior segurança. Nessa fase, o suporte também se estende aos familiares, preparando-os para lidar com os desafios da jornada.
Durante o tratamento oncológico:
O psicólogo atua no manejo de sintomas como ansiedade, depressão, alterações de humor, insegurança e estresse. Com estratégias de acolhimento, técnicas de enfrentamento e intervenções específicas, favorece a adesão ao tratamento, melhora a qualidade de vida e reduz o sofrimento emocional.
Após o tratamento oncológico:
O suporte psicológico auxilia o paciente a enfrentar possíveis efeitos tardios, o medo da recidiva e a reorganização da rotina pessoal e profissional. Além disso, promove o resgate da autoestima, o bem-estar emocional e a retomada da vida social e familiar.
O acompanhamento psicológico contínuo oferece apoio em todas as fases do câncer, proporcionando mais equilíbrio, resiliência e qualidade de vida.
Nutricionistas
O papel do nutricionista no cuidado ao paciente com câncer
A nutrição é uma parte fundamental do tratamento oncológico. Afinal, o câncer e suas terapias podem impactar diretamente o estado nutricional, seja pela própria doença, seja pelos efeitos colaterais de medicamentos, cirurgias, radioterapia ou quimioterapia.
Nesse cenário, o nutricionista tem um papel essencial em todas as fases da jornada oncológica, atuando para preservar o peso e a massa muscular, prevenir complicações, melhorar a resposta ao tratamento e promover mais qualidade de vida. Sua atuação é individualizada, levando em conta o tipo de câncer, o estágio da doença, o tratamento indicado e as necessidades específicas de cada paciente.
Antes do tratamento:
No início do cuidado, o nutricionista realiza uma avaliação detalhada do estado nutricional do paciente. Esse processo inclui:
- Identificação de risco nutricional: análise de peso, composição corporal e hábitos alimentares.
- Prevenção de desnutrição: detecção precoce de sinais que indiquem perda de massa muscular ou alterações no apetite.
- Elaboração de plano alimentar individualizado: definição de estratégias nutricionais adequadas ao perfil clínico, a preferências alimentares e ao estilo de vida do paciente.
Essa preparação antecipada é importante para reduzir complicações, fortalecer o organismo e permitir que o paciente inicie o tratamento oncológico em melhores condições
Durante o tratamento:
Durante a quimioterapia, radioterapia, cirurgias ou imunoterapia, a alimentação pode ser afetada por sintomas e efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, alterações no paladar, mucosite (inflamações na boca), boca seca e perda de apetite.
O nutricionista atua diretamente nesse contexto com os seguintes objetivos:
- Ajustar o plano alimentar conforme os sintomas: adaptar consistência, temperatura, textura e sabor dos alimentos para facilitar a aceitação.
- Garantir ingestão adequada de nutrientes: priorizar energia e proteínas para manter massa muscular e força física.
- Fortalecer a imunidade e a cicatrização: adequar a alimentação para apoiar a resposta imunológica e a recuperação tecidual.
- Melhorar a tolerância aos tratamentos: reduzir desconfortos e evitar interrupções da terapia por complicações nutricionais.
Essa assistência contínua ajuda a preservar o estado nutricional e contribui para a adesão e eficácia do tratamento oncológico.
Após o tratamento:
Mesmo após o término das terapias principais, a atuação do nutricionista continua sendo indispensável. Nesse período, o foco está em:
- Reabilitação nutricional: recuperação de peso saudável, força muscular e equilíbrio metabólico.
- Prevenção de complicações tardias: orientação alimentar para reduzir riscos como fraqueza, osteopenia, sarcopenia ou distúrbios metabólicos.
- Promoção de hábitos saudáveis: incentivo a uma dieta equilibrada, rica em alimentos frescos, fibras, vitaminas e minerais.
- Prevenção de recidivas: adoção de estratégias alimentares que contribuem para reduzir o risco de retorno da doença e promover saúde a longo prazo.
Conclusão
A nutrição adequada é um componente essencial no cuidado oncológico. O acompanhamento com o nutricionista ajuda a manter o organismo mais forte, melhora a resposta ao tratamento, reduz complicações e promove o bem-estar físico e emocional.
Ao lado da equipe multidisciplinar, o nutricionista assegura que cada paciente receba um cuidado integral, seguro e personalizado em todas as fases da jornada contra o câncer.
Fisioterapeutas
O papel do fisioterapeuta no cuidado ao paciente com câncer
O câncer e seus tratamentos podem impactar significativamente a capacidade funcional do paciente, afetando desde a força muscular até a respiração e a mobilidade. Nesse contexto, o fisioterapeuta tem um papel essencial em todas as fases da jornada oncológica, atuando para prevenir complicações, reduzir sintomas, preservar funções físicas e promover mais autonomia e qualidade de vida.
Sua atuação é personalizada, considerando o tipo de câncer, os efeitos adversos de cada tratamento e as condições clínicas do paciente, sempre com foco em garantir segurança e bem-estar.
Antes do tratamento:
O acompanhamento fisioterapêutico pode começar antes do início da terapia oncológica. Nessa fase, o fisioterapeuta realiza uma avaliação completa do paciente para identificar disfunções motoras ou respiratórias já existentes e fatores que possam impactar o futuro tratamento.
As principais ações incluem:
- Exercícios preventivos: estratégias para manter a força muscular e preservar a mobilidade.
- Treino respiratório: técnicas para melhorar a função pulmonar e preparar o organismo para possíveis impactos dos tratamentos.
- Promoção de independência funcional: orientações que ajudam a manter autonomia nas atividades do dia a dia.
Essa preparação contribui para reduzir complicações durante a terapia e facilita a recuperação após o tratamento.
Durante o tratamento:
Durante a quimioterapia, a radioterapia, cirurgias ou terapias combinadas, o fisioterapeuta atua para amenizar sintomas e prevenir limitações físicas. Entre as manifestações mais comuns que podem ser manejadas estão:
- Fadiga e fraqueza muscular: controladas por meio de exercícios específicos, adaptados ao quadro clínico do paciente.
- Dor e alterações posturais: tratadas com técnicas que aliviam o desconforto e melhoram a mobilidade.
- Comprometimento respiratório: manejo de dificuldades respiratórias e manutenção da função pulmonar, especialmente em pacientes submetidos a cirurgias torácicas ou abdominais.
- Prevenção de complicações: intervenções voltadas a reduzir riscos como trombose, limitações articulares e fraturas decorrentes da fragilidade óssea.
Essa fase exige uma abordagem individualizada, com ajustes constantes de intensidade e tipo de exercícios, respeitando os limites do paciente e garantindo que a fisioterapia seja uma aliada segura na adesão ao tratamento.
Após o tratamento:
Mesmo após o término da terapia oncológica, a fisioterapia continua a desempenhar um papel decisivo na recuperação. O foco está em restaurar a funcionalidade e ajudar o paciente a retomar sua rotina de forma gradual e segura.
As principais metas incluem:
- Recuperação da força muscular e resistência física.
- Reabilitação de sequelas, como limitações de movimento, linfedema, alterações respiratórias ou dor crônica.
- Prevenção de complicações tardias relacionadas aos efeitos dos tratamentos.
- Reintegração às atividades diárias: apoio no retorno às atividades de trabalho, lazer e vida social, com foco em promover independência e qualidade de vida.
Conclusão
A atuação do fisioterapeuta em oncologia vai além da reabilitação física: ela contribui para que o paciente mantenha autonomia, reduza complicações e enfrente o tratamento com mais qualidade de vida.
Em todas as fases antes, durante e após o tratamento o fisioterapeuta é parte essencial da equipe multidisciplinar, ajudando o paciente a preservar suas funções, recuperar capacidades e reconquistar sua rotina com mais segurança e bem-estar.
Dentistas
O dentista é parte essencial da equipe que cuida do paciente com câncer. Ele acompanha todas as fases do tratamento, ajudando a prevenir problemas, tratar complicações na boca e garantir mais conforto e qualidade de vida.
Antes do tratamento oncológico:
o dentista faz uma avaliação completa da boca para eliminar possíveis focos de infecção, como cáries, gengivites ou dentes que precisam de tratamento de canal ou extração. Além disso, orienta o paciente sobre como o tratamento do câncer pode afetar a saúde bucal e ensina os melhores cuidados de higiene para proteger a boca.
Durante o tratamento oncológico:
O acompanhamento odontológico ajuda a prevenir e tratar problemas que podem aparecer, como feridas na boca (mucosite), boca seca, sapinho (candidíase) e herpes. Para isso, podem ser utilizados cuidados específicos, como a laserterapia, que diminui a dor, acelera a cicatrização e melhora o bem-estar do paciente.
Após o tratamento oncológico:
Dentista mantém o seguimento clínico com foco em tratar efeitos que podem permanecer, como a boca seca, alterações na mucosa e dificuldades para mastigar. Além disso, faz a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de boca, ajudando a manter a saúde a longo prazo.
Farmacêuticos
O papel do farmacêutico no cuidado ao paciente com câncer
O tratamento oncológico é complexo e exige a integração de diferentes profissionais de saúde. O farmacêutico tem um papel estratégico nesse processo, atuando em todas as fases do cuidado para garantir que o uso dos medicamentos seja seguro, eficaz e de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Sua atuação vai desde a avaliação inicial das prescrições até o acompanhamento após o término da terapia, sempre em colaboração direta com médicos, enfermeiros e outros membros da equipe multidisciplinar.
Antes do tratamento:
No momento em que o plano terapêutico é definido, o farmacêutico inicia sua atuação com uma análise minuciosa das prescrições. Esta etapa envolve:
- Avaliação do histórico clínico: verificação de doenças preexistentes e das condições de saúde que podem interferir na escolha dos medicamentos.
- Interações medicamentosas: identificação de possíveis riscos entre os medicamentos oncológicos e outros fármacos já utilizados pelo paciente.
- Ajustes de doses: análise de parâmetros clínicos e laboratoriais, como função renal e hepática, que podem exigir modificações na dose para evitar toxicidade.
Esse trabalho técnico inicial é essencial para reduzir riscos e garantir que o tratamento comece de forma segura.
Durante o tratamento:
Nesta fase, a responsabilidade do farmacêutico é ainda mais intensa. Entre suas principais atribuições estão:
- Manipulação segura dos medicamentos oncológicos: preparo em ambiente controlado, com técnicas assépticas e equipamentos de proteção, assegurando que a dose prescrita seja administrada corretamente e não ofereça riscos para pacientes e equipe.
- Validação de prescrições: conferência diária de compatibilidade, dose, via de administração e tempo de infusão dos medicamentos.
- Acompanhamento da evolução clínica: monitoramento da resposta terapêutica e dos efeitos adversos. O farmacêutico atua em conjunto com a equipe médica para ajustar condutas sempre que necessário.
- Prevenção e manejo da toxicidade: identificação precoce de sinais de toxicidade que possam comprometer a continuidade do tratamento, garantindo uma intervenção rápida e segura.
- Orientação da equipe assistencial: suporte técnico a médicos e enfermeiros quanto ao uso correto de medicamentos adjuvantes, como antieméticos, analgésicos, antibióticos e fatores de crescimento hematopoiético, fundamentais para manter a qualidade de vida e a adesão do paciente.
Este conjunto de atividades contribui para que o tratamento seja realizado com o máximo de eficácia, reduzindo riscos e otimizando resultados.
Depois do tratamento:
Mesmo após a conclusão do tratamento principal, a atuação do farmacêutico continua sendo essencial. Ele auxilia na fase de transição entre o cuidado hospitalar e o domiciliar, com foco em:
- Revisão completa das prescrições: análise de todos os medicamentos que o paciente continuará utilizando, seja para manutenção do tratamento oncológico, seja para controle de outras doenças.
- Prevenção de interações: avaliação de possíveis conflitos entre medicamentos oncológicos e não oncológicos, vitaminas, fitoterápicos ou suplementos.
- Continuidade terapêutica: acompanhamento de esquemas de manutenção ou terapia oral prolongada, verificando a adesão e a segurança.
- Manejo de comorbidades: suporte técnico no controle de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca, que podem coexistir com o câncer.
- Vigilância a longo prazo: atenção aos efeitos tardios do tratamento oncológico e à prevenção de recidivas, sempre em integração com a equipe multiprofissional.
Conclusão
A atuação do farmacêutico em oncologia vai muito além do preparo de medicamentos. Ele é responsável por garantir que cada etapa do tratamento seja conduzida com segurança, precisão e qualidade, colaborando diretamente para melhores resultados terapêuticos e para a redução de complicações.
Ao lado da equipe médica, de enfermagem e de outros profissionais da saúde, o farmacêutico contribui de forma decisiva para que o paciente receba um cuidado completo, individualizado e seguro em todas as fases da luta contra o câncer.
Diferenciais
Na Oncologia D’Or, nossa equipe multiprofissional é um verdadeiro alicerce no cuidado ao paciente. Compreendemos a importância da abordagem multidisciplinar para garantir uma visão completa do paciente, considerando todas as suas necessidades – físicas, emocionais, sociais e psicológicas. Esse cuidado holístico e humanizado é essencial para proporcionar aos pacientes oncológicos um tratamento personalizado.
Estamos comprometidos em oferecer um cuidado abrangente, acomodando o paciente no centro de tudo o que fazemos. Nossa equipe multiprofissional trabalha em conjunto para proporcionar uma jornada de tratamento tranquila e de alta qualidade, garantindo o melhor suporte e cuidado em cada etapa.
Sobre a Oncologia D’Or
Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or, a maior empresa de saúde privada da América Latina, formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em diversos estados brasileiros e no Distrito Federal. O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar ao paciente com câncer os mais elevados padrões de excelência médica, além de um ambiente acolhedor e suporte humanizado. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma extensa rede de clínicas, um corpo clínico de médicos especializados nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia, além de equipes multidisciplinares que trabalham em plena atuação em todas as linhas de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionando maior agilidade no diagnóstico e mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.