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Câncer infantil: sintomas, tipos mais comuns, diagnóstico e tratamento

O câncer infantil é uma condição rara, representando cerca de 3% de todos os casos de câncer, mas é a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil.
A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de cura, que podem chegar a 90% – dependendo do tipo e estágio do tumor – quando o diagnóstico é feito nos estágios iniciais e o tratamento é realizado em centros especializados.

Sintomas de câncer infantil

Os sintomas de câncer infantil podem ser semelhantes aos de doenças comuns na infância, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. É importante que pais e responsáveis estejam atentos a sinais persistentes e incomuns, como:

  • Febre prolongada sem causa aparente;
  • Manchas roxas ou sangramentos inexplicáveis;
  • Ínguas (gânglios linfáticos) aumentadas que não desaparecem;
  • Palidez, cansaço excessivo ou perda de peso inexplicável;
  • Dores de cabeça frequentes e vômitos matinais;
  • Aumento do volume abdominal;
  • Dores ósseas persistentes.

A presença desses sintomas não significa necessariamente câncer. Os pais e cuidadores devem ficar atentos a qualquer mudança persistente no comportamento ou saúde da criança, pois o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Tipos de câncer infantil mais comuns

Os tipos de câncer infantil mais frequentes incluem:

Leucemias

Cânceres que afetam os glóbulos brancos do sangue, sendo a leucemia linfoblástica aguda (LLA) a mais comum em crianças.

Linfomas

Cânceres do sistema linfático, como o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin.

Tumores do sistema nervoso central

Incluem diversos tipos de tumores cerebrais, sendo os gliomas e meduloblastomas os mais comuns.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer infantil envolve exames clínicos, laboratoriais e de imagem, além de biópsias para confirmação. O tratamento varia conforme o tipo e estágio do câncer, podendo incluir quimioterapia, radioterapia, cirurgia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. O acompanhamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar especializada.

O plano terapêutico é individualizado, levando em consideração o tipo de câncer, o estágio da doença, a idade e o estado geral da criança. Apesar dos efeitos colaterais, como náuseas e perda de cabelo, o acompanhamento rigoroso e o suporte emocional são fundamentais para garantir a qualidade de vida e o sucesso do tratamento.

Câncer infantil tem cura?

Sim, o câncer infantil tem cura. Alguns tipos de câncer, como por exemplo o nefroblastoma (tumor renal) ou alguns subtipos de leucemias e linfomas podem chegar a taxas de cura de mais de 90% se tratados corretamente e em centro especializados. É fundamental manter consultas regulares com o pediatra e estar atento aos sinais e sintomas para garantir o diagnóstico e tratamento precoces.

Revisor Científico
Dr Luis Henrique Toshihiro Sakamoto
Oncologia Pediátrica – Rede D’or

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