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Câncer pode causar febre? Entenda os sinais de alerta

A febre é uma resposta fisiológica do organismo, geralmente desencadeada por agentes infecciosos, como vírus, bactérias e fungos. Ela ocorre quando o centro regulador da temperatura, localizado no hipotálamo, eleva a temperatura corporal como mecanismo de defesa. Esse aumento tem o objetivo de dificultar a replicação de microrganismos invasores e estimular a atividade do sistema imunológico.

Embora seja mais frequentemente associada a infecções, a febre também pode estar presente em outras condições, como doenças inflamatórias, autoimunes e, em alguns casos, no câncer.

Relação entre câncer e febre

A febre em pessoas com câncer pode ter múltiplas origens. Frequentemente, ela é consequência de infecções oportunistas, especialmente em pacientes imunossuprimidos por tratamentos como a quimioterapia ou radioterapia. Esses tratamentos podem comprometer o sistema imunológico, facilitando a ação de patógenos.

No entanto, há situações em que a febre é provocada diretamente pelo câncer. Isso é mais comum em neoplasias hematológicas, como leucemias e linfomas, particularmente nas fases iniciais da doença. Nesses casos, a febre pode resultar da liberação de citocinas inflamatórias pelas células tumorais ou da ativação do sistema imunológico frente ao tumor.

É importante salientar que a febre não é um sintoma exclusivo do câncer. Ela pode estar presente em diversas condições clínicas, incluindo infecções virais, bacterianas, doenças autoimunes (como lúpus ou artrite reumatoide) e síndromes inflamatórias crônicas.

Quando a febre é um sinal de alerta

Embora a febre, na maioria das vezes, seja autolimitada e não represente um risco grave, ela deve ser investigada com atenção quando apresenta determinadas características. Os sinais de alerta incluem:

  • Febre persistente ou recorrente sem causa aparente;
  • Perda de peso involuntária;
  • Suores noturnos intensos;
  • Fadiga constante e inexplicada;
  • Dor persistente ou localizada;
  • Aumento de gânglios linfáticos (linfonodomegalia).

Em pessoas com diagnóstico prévio de câncer, a febre exige avaliação médica imediata, pois pode indicar infecção secundária, neutropenia febril, efeitos adversos do tratamento ou até progressão da doença. A febre em pacientes imunossuprimidos, por exemplo, pode representar uma emergência médica, como a sepse, e requer manejo rápido e adequado.

Já em indivíduos sem diagnóstico conhecido, a persistência de febre associada a outros sintomas deve motivar uma investigação clínica detalhada. A detecção precoce de uma condição subjacente, incluindo um possível câncer, aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz e melhora o prognóstico.

Se precisar, pode contar com a Oncologia D’Or!

A Oncologia D’Or transforma o cuidado com o câncer por meio de uma rede integrada de clínicas e centros de tratamento presentes em diversos estados do país. Com um corpo clínico especializado e equipes multidisciplinares dedicadas, proporcionamos uma jornada de atendimento que une tecnologia avançada, diagnóstico ágil e tratamentos personalizados.

Como parte da Rede D’Or, a maior rede de saúde da América Latina, garantimos acesso às estruturas hospitalares mais modernas e aos avanços científicos que fazem a diferença na vida dos pacientes.

Nosso compromisso é oferecer excelência, conforto e segurança em todas as etapas do tratamento oncológico, promovendo saúde e qualidade de vida.

Revisor científico
Dra. Fernanda Frozoni Antonacio
Oncologista Clínica
Rede D’or – Hospital Vila Nova Star e Hospital São Luiz Itaim

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