O tumor de células gigantes é uma neoplasia benigna que geralmente surge nas extremidades dos ossos longos, como fêmur, tíbia e rádio. Apesar do nome poder causar preocupação, essa condição não é considerada câncer, embora possa apresentar um comportamento localmente agressivo. Isso significa que o tumor pode invadir estruturas próximas e retornar mesmo após o tratamento, em um processo chamado recidiva.
Em casos extremamente raros, esse tumor pode sofrer transformação maligna, tornando-se um câncer com potencial de metástase, quando a doença se espalha para outras partes do corpo. Por isso, o acompanhamento médico especializado é essencial.
Quais são as possíveis complicações?
Embora o tumor de células gigantes seja geralmente benigno, seu comportamento agressivo localmente pode levar a complicações, especialmente se o diagnóstico ou tratamento forem tardios. Entre as possíveis consequências estão:
- Metástase pulmonar: pode ocorrer mesmo sem transformação maligna, embora seja rara. Existe um fenômeno chamado “metástase pulmonar benigna”. Em alguns casos raríssimos (menos de 5% dos casos), o TCG pode “viajar” para os pulmões. Curiosamente, mesmo quando essas lesões pulmonares ocorrem, elas mantêm características benignas, ou seja, não se comportam como câncer típico, não crescem rapidamente nem invadem outros tecidos.
- Fragilidade óssea: o tumor pode enfraquecer o osso ao redor, aumentando o risco de fraturas, até mesmo com traumas leves.
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O que causa um tumor de células gigantes?
As causas exatas do tumor de células gigantes ainda não são totalmente conhecidas. Trata-se de uma condição idiopática, ou seja, sem causa definida. No entanto, alguns fatores parecem estar associados ao seu surgimento, incluindo alterações genéticas. Pacientes com hiperparatireoidismo ou com doença óssea de Paget podem apresentar maior predisposição ao desenvolvimento dessa lesão.
Quais são os sinais e sintomas?
Os sintomas podem variar de acordo com o local afetado, mas geralmente aparecem de forma progressiva. Como o tumor envolve os ossos, os sinais mais comuns incluem:
- Dor no osso afetado, que pode aumentar com o tempo;
- Dificuldade para movimentar o membro;
- Nódulo ou inchaço visível na região;
- Fraturas frequentes devido à fragilidade óssea.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento?
O diagnóstico envolve:
- Avaliação clínica pelo médico;
- Exames de imagem, como radiografia, tomografia ou ressonância magnética;
- Biópsia, que confirma a natureza do tumor.
O tratamento depende da localização, tamanho e comportamento da lesão, bem como do histórico de saúde do paciente. A cirurgia é a principal abordagem, com o objetivo de remover o tumor e preservar a função do osso afetado. Quando a cirurgia não é viável, podem ser consideradas alternativas como:
- Radioterapia;
- Terapias de ablação;
- Medicamentos específicos que ajudam a controlar o crescimento do tumor.
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Quais são os sinais de alerta para um câncer?
Embora a maioria dos tumores de células gigantes seja benigna, é importante estar atento a sinais que podem indicar transformação maligna ou outro tipo de câncer ósseo:
- Dor óssea persistente, especialmente à noite;
- Perda de peso não intencional;
- Fadiga excessiva;
- Nódulo que cresce rapidamente;
- Dormência, formigamento ou fraqueza nos membros.
Diante de qualquer um desses sinais, é fundamental procurar um médico especialista para uma avaliação. O diagnóstico precoce pode aumentar as chances de um melhor prognóstico e de um tratamento bem-sucedido.
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Revisor científico
Dra. Fernanda Frozoni Antonacio
Oncologista Clínica
Rede D’or – Hospital Vila Nova Star e Hospital São Luiz Itaim


