Um tumor ou neoplasia na barriga é definido como uma massa ou nódulo que se forma na região abdominal, podendo apresentar diferentes causas, localizações e características. Essas formações podem se desenvolver em diversos órgãos e tecidos do abdômen, como intestinos, estômago, fígado, rins, pâncreas, baço, músculos ou camadas da parede abdominal. Em alguns casos, os tumores são perceptíveis ao toque, mas, em muitos outros, são identificados apenas por meio de exames de imagem, como o ultrassom ou tomografia do abdome total.
Tumor na barriga é sempre câncer?
Nem sempre. Tumores benignos são formados por células que se multiplicam de maneira anormal, mas sem invadir tecidos vizinhos ou se espalhar para outras partes do corpo (processo conhecido como metástase), o que os diferencia dos tumores malignos estes, sim, caracterizam o câncer.
O que causa tumor na barriga?
As causas variam conforme o tipo de tumor e o órgão afetado. Entre os principais fatores de risco associados ao surgimento de neoplasias abdominais estão:
- Tabagismo;
- Consumo excessivo de álcool;
- Obesidade;
- Predisposição genética ou mutações hereditárias;
- Processos inflamatórios crônicos (como doença inflamatória intestinal);
- Hepatites virais (especialmente B e C);
- Infecções bacterianas, como Helicobacter pylori no estômago;
- Síndromes genéticas, como a polipose adenomatosa familiar.
Além disso, tumores na barriga podem surgir como metástases de cânceres originados em outros locais do corpo, como mama, pulmão ou ovário, que se disseminam para a cavidade abdominal.
Quais são os tipos de tumor na barriga?
Existem diversos tipos de neoplasias abdominais, benignas ou malignas. Entre os exemplos mais comuns ou relevantes estão:
- Tumor desmoide abdominal: embora benigno, é localmente invasivo e de crescimento lento;
- Pólipos intestinais: que podem ser benignos ou ter potencial maligno, como os adenomas;
- Lipomas: tumores benignos de gordura, geralmente assintomáticos;
- Câncer: como o de cólon, estômago, pâncreas, fígado, rim e peritônio.
Quais são os sinais e sintomas?
Os sintomas variam conforme o tipo, o tamanho e a localização do tumor. Em estágios iniciais, muitos tumores são assintomáticos. Quando presentes, os sinais podem incluir:
- Dor ou desconforto abdominal persistente;
- Sensação de massa ou inchaço visível na barriga;
- Má digestão, náuseas e vômitos;
- Alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação);
- Presença de sangue nas fezes;
- Perda de peso não intencional;
- Fadiga inexplicada.
A presença de qualquer um desses sinais deve motivar uma avaliação médica imediata para investigação e definição da causa.
A tomografia abdominal detecta câncer?
Sim. A tomografia computadorizada do abdome é uma ferramenta essencial na identificação e caracterização de massas abdominais, contribuindo para localizar, medir e avaliar a extensão dos tumores. No entanto, a confirmação diagnóstica definitiva geralmente requer biópsia da lesão, associada a exames laboratoriais e, em alguns casos, à ressonância magnética ou PET-CT.
Como é feito o diagnóstico de tumor na barriga?
O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo exame físico e histórico médico. Exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética são fundamentais para localizar e caracterizar a lesão. A biópsia, obtida por punção guiada por imagem ou durante cirurgia, é essencial para determinar se o tumor é benigno ou maligno. Exames laboratoriais, como marcadores tumorais e testes de função hepática ou renal, também podem ser solicitados para complementar a investigação.
Quais são os tratamentos disponíveis?
O tratamento varia de acordo com o tipo, o grau de agressividade, a localização e o estágio do tumor. As principais opções terapêuticas incluem:
- Cirurgia: indicada para remoção total do tumor, especialmente em casos de tumores ressecáveis e benignos;
- Quimioterapia: usada isoladamente ou em combinação com outros tratamentos, em tumores malignos;
- Radioterapia: em alguns casos específicos, como nos sarcomas, tumores de reto ou tumores que invadem a parede abdominal;
- Terapias-alvo e imunoterapia: indicadas para determinados tipos de câncer, dependendo de alterações moleculares identificadas;
- Acompanhamento clínico: em tumores benignos estáveis ou de crescimento muito lento, especialmente se assintomáticos.
A escolha do tratamento deve ser feita por uma equipe multidisciplinar, considerando o quadro clínico individual e os exames diagnósticos.
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Revisor científico
Dra. Fernanda Frozoni Antonacio
Oncologista Clínica
Rede D’or – Hospital Vila Nova Star e Hospital São Luiz Itaim


