A ressonância magnética (RM) da pelve para avaliação da endometriose é um exame de imagem não invasivo que utiliza campos magnéticos e ondas de radiofrequência para criar imagens detalhadas das estruturas pélvicas. Este exame é útil na identificação e caracterização da endometriose, uma condição em que o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, causando dor e outros sintomas.

O exame é utilizado para confirmar ou aumentar a suspeita acerca do diagnóstico de endometriose, avaliar a extensão da doença e identificar lesões em órgãos adjacentes, como ovários, bexiga e intestinos. Além disso, a RM contribui para o planejamento de intervenções cirúrgicas ao fornecer informações precisas sobre a localização e a gravidade das lesões.

O exame pode ser solicitado em várias situações clínicas:

– Suspeita de endometriose: quando há sintomas como dor pélvica crônica, dor durante a menstruação ou dor durante relações sexuais;

– Avaliação de infertilidade: para investigar possíveis causas relacionadas à endometriose que possam impactar a fertilidade, ou diagnósticos diferenciais;

– Monitoramento: após o diagnóstico prévio de endometriose, para avaliar a resposta ao tratamento ou a progressão da doença.

• Miomas uterinos;
• Adenomiose;
• Cistos e tumores ovarianos;
• Aderências pélvicas;
• Anomalias uterinas.

O exame, portanto, também auxilia na avaliação de outras condições ginecológicas que podem coexistir com a endometriose.

Sim, o preparo para o exame envolve um jejum absoluto de 4 (quatro) horas antes do procedimento. É recomendado um preparo intestinal na véspera do exame, que consiste em dieta e medicação (vide o preparo completo para mais informações), bem como um enema 1-2 horas antes do exame, em casa, para esvaziar o reto, garantindo assim uma melhor qualidade das imagens. O uso de gel vaginal é, em geral,indicado.

Os resultados do exame, analisados e expressos em laudo por um médico radiologista, indicam a presença, a extensão e gravidade das lesões de endometriose. Por outro lado, um laudo completamente normal (“negativo”) ajuda a afastar endometriose como a causa provável dos sintomas (embora não exclua totalmente a doença — pequenos focos e lesões superficiais podem não ser detectados no exame de ressonância magnética). A interpretação dos resultados deve ser feita por um especialista qualificado, como um ginecologista ou cirurgião ginecológico, que poderá correlacionar as imagens com os sintomas clínicos do paciente. É frequente a combinação dos resultados da ressonância com os da ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal (dedicada para endometriose), que pode ser solicitada antes ou depois da RM, pois os exames tendem a ser complementares na avaliação da doença, cada qual com seus pontos fortes e limitações.

O exame pode ser solicitado por ginecologistas, especialmente aqueles especializados em saúde da mulher e infertilidade. Outros especialistas, como médicos de família e endocrinologistas reprodutivos, também podem requisitar o exame quando houver suspeita de endometriose ou condições relacionadas.

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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or) e serviços complementares, incluindo exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adota a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa que examina a qualidade dos serviços prestados. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras e internacionais, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), Joint Commission International (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda se destaca pelo cuidado com pacientes críticos, garantindo atendimento no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e uso eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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