Entidades como a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) indicam que o exame deve ser realizado anualmente a partir dos 40 anos de idade. O exame também pode ser indicado fora dessa faixa etária ou frequência, após uma avaliação médica individualizada.
Converse com seu médico e entenda quais cuidados são ideais para você, de acordo com o momento e o seu histórico de saúde.
Autoexame
A observação das mamas pode ser realizada em momentos do dia a dia, como no banho ou na troca de roupa. Não é necessário utilizar uma técnica específica. Mesmo nas fases iniciais, o câncer de mama pode apresentar sinais como:
– Caroço na mama fixo e geralmente indolor;
– Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
– Pele da mama avermelhada, retraída ou semelhante à casca de laranja;
– Alterações nos mamilos;
– Saída de líquido anormal pelos mamilos.
Ao identificar qualquer um desses sinais, é fundamental consultar um médico para realizar uma avaliação adequada.
Se encontrada alguma alteração suspeita na mama, além da mamografia o médico pode solicitar outros exames, como a ultrassonografia ou a ressonância magnética. Para um diagnóstico preciso, é necessário realizar uma biópsia.
Entre os fatores que podem estar relacionados a uma maior chance de desenvolver câncer de mama, estão:
– Idade acima de 40 anos;
– Excesso de gordura corporal;
– Sedentarismo;
– Consumo de bebida alcoólica;
– Exposição frequente a radiações ionizantes;
– Primeira menstruação antes dos 12 anos;
– Primeira gravidez após os 30 anos;
– Ausência de filhos biológicos;
– Uso de contraceptivos hormonais;
– Reposição hormonal pós-menopausa;
– Histórico familiar de câncer de mama e/ou ovário.
Vale lembrar: apresentar um ou mais desses fatores não significa que a pessoa terá a doença. Eles apenas indicam situações que podem exigir atenção especial e acompanhamento médico.
O câncer de mama começa quando células da glândula mamária passam a se multiplicar de forma anormal e descontrolada. O tumor pode se desenvolver nos ductos mamários (carcinoma ductal) ou nos lóbulos, onde o leite é produzido (carcinoma lobular). Quando permanece restrito ao local de origem, é chamado de in situ. Já quando invade os tecidos vizinhos, é classificado como invasivo.
Em alguns casos, as células podem se deslocar pelos vasos linfáticos ou sanguíneos e alcançar outras regiões do corpo, formando novos tumores, um processo conhecido como metástase.
Nas últimas décadas, os avanços na tecnologia e no conhecimento sobre o câncer resultaram em terapias mais precisas e personalizadas, com menos efeitos colaterais e melhores resultados.
A escolha do tratamento é feita pelo médico com base no quadro clínico da paciente, no tipo do tumor e na fase da doença. Entre as opções, destacam-se a radioterapia, a quimioterapia, a cirurgia, a hormonioterapia e a terapia-alvo.
Com presença nacional, equipamentos de última geração e acesso às terapias mais avançadas, somos referência em diagnóstico e tratamento do câncer. Nossa equipe multidisciplinar é qualificada para oferecer um atendimento de excelência, em ambiente acolhedor e com suporte humanizado.
