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Quando ocorre o acúmulo de ferro em tecidos corporais, é desencadeada uma doença chamada Hemocromatose. Existe um tipo comum da patologia, que é hereditário, acometendo principalmente caucasianos descendentes de povos nórdicos ou celtas, mas ela também pode ser causada por outras doenças e fatores ambientais.
Os principais órgãos que podem sofrer esse acúmulo de ferro são o fígado, o pâncreas e o coração. As células desses tecidos começam a ser lesionadas, podendo desenvolver problemas graves, como a cirrose, insuficiência cardíaca, diabetes, câncer e até mesmo a morte.
Além da hereditariedade, a propensão para a alta absorção e acúmulo de ferro no organismo pode ser desencadeada por outros fatores, como alguns tipos de anemia, dietas ricas em ferro e hemodiálise prolongada.
Para chegar ao diagnóstico de Hemocromatose, o médico solicita exames de sangue e verifica os níveis de ferritina e saturação do ferro no organismo. Os principais sintomas relatados são:
O tratamento da Hemocromatose envolve sangrias terapêuticas. Essas sangrias, também chamadas de flebotomias, são realizadas como se fosse uma doação de sangue comum, com o posterior descarte desse material. Essa retirada de sangue do organismo estimula a produção de novas células sanguíneas, equilibrando novamente os níveis de ferro.
A dieta também é um aspecto importante para a recuperação do paciente. Não é necessário eliminar alimentos ricos em ferro, mas é preciso observar alguns aspectos:
Os textos publicados no site do Hospital viValle têm caráter informativo e não substituem a consulta médica. Para um diagnóstico correto procure um médico hepatologista e esclareça suas dúvidas.