Depilação a laser causa câncer?
A depilação a laser tornou-se um dos métodos mais populares para remoção dos pêlos, especialmente entre pessoas que buscam praticidade e resultados duradouros. Com a crescente adesão a essa técnica, surgem também dúvidas e preocupações, como a possível relação do procedimento com o câncer. Mas será que esse receio tem fundamento? Continue a leitura para entender o que dizem os especialistas e a literatura médica.
Como funciona a depilação a laser
A depilação a laser utiliza feixes de luz altamente concentrada que são absorvidos principalmente pela melanina presente no pelo. O objetivo é atingir e danificar o folículo piloso ,— estrutura responsável pelo crescimento do pelo ,, retardando ou interrompendo temporariamente o nascimento dos fios.
Existem diferentes tipos de laser utilizados na depilação, entre eles o Alexandrite, o Diodo e o Nd:YAG. A escolha do tipo ideal depende do tom de pele, bem como da cor, espessura e densidade dos pelos do paciente, para maximizar a eficácia e minimizar riscos.
Depilação a laser aumenta a probabilidade de câncer?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e diversas outras entidades médicas, não há evidências científicas que relacionem a depilação a laser ao desenvolvimento de câncer de pele ou de qualquer outro tipo. Por isso, o procedimento é considerado seguro quando realizado corretamente.
O laser utilizado na depilação emite radiação não ionizante, ou seja, sua energia é insuficiente para causar danos diretos ao DNA das células, o principal mecanismo que leva à formação de tumores. Diferentemente da radiação ionizante (como raios X) ou da radiação ultravioleta (emitida pelo sol), que penetram profundamente e podem causar mutações, o laser para depilação age principalmente na epiderme e na região superficial do folículo piloso.
Possíveis complicações e efeitos colaterais reais
Embora não esteja associado ao câncer, a depilação a laser pode provocar efeitos adversos, especialmente se não for realizada com cuidados adequados. Entre os efeitos mais comuns estão:
- Vermelhidão e inchaço temporários;
- Sensação de ardor ou queimação;
- Alterações temporárias na pigmentação da pele (hiperpigmentação ou hipopigmentação);
- Formação de bolhas ou crostas;
- Infecções secundárias, geralmente relacionadas a cuidados inadequados no pós-procedimento.
Atenção especial às pintas e manchas
É fundamental evitar a aplicação do laser diretamente sobre pintas, nevos (sinais) e manchas escuras, devido à maior concentração de melanina nessas regiões, o que aumenta o risco de queimaduras e alterações pigmentares. Além disso, o calor gerado pode dificultar avaliações dermatológicas futuras, especialmente se houver suspeita de lesões malignas.
Por isso, não é recomendado realizar depilação a laser sobre lesões cutâneas suspeitas. Caso haja sinais incomuns ou dúvidas, o ideal é consultar um dermatologista antes de iniciar as sessões.
Como saber se uma lesão na pele é suspeita
Embora a maioria das pintas, manchas e nevos seja benigna, algumas podem indicar a presença de câncer de pele, como o melanoma. Para auxiliar na autoavaliação, utiliza-se a regra do ABCDE:
- A – Assimetria: uma metade da pinta é diferente da outra;
- B – Bordas: contornos irregulares, borrados ou mal definidos;
- C – Cor: presença de múltiplas cores (preto, marrom, vermelho, branco, azul);
- D – Diâmetro: geralmente maior que 6 mm (aproximadamente o tamanho de um lápis);
- E – Evolução: alterações no tamanho, forma, cor ou outros aspectos ao longo do tempo.
Sintomas adicionais como coceira, sangramento, ulceração ou dor também são sinais de alerta. Caso você perceba qualquer uma dessas características, é essencial procurar um dermatologista para avaliação e diagnóstico precisos.
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