O Covid-19 faz parte da família dos coronavírus, micro-organismos em forma de coroa, conhecidos por provocaram distúrbios respiratórios e, em alguns casos, gastrointestinais.
A covid-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus, que leva o nome de SARS-CoV-2. Ele pertence à família de vírus de mesmo nome que causa infecções respiratórias. O vírus possui esse esse nome uma vez que seu formato, quando observado em microscópio, é semelhante ao de uma coroa.
Diversos casos de pneumonia foram identificados na cidade de Wuhan, China, em dezembro de 2019. Estudos identificaram que a doença era causada por um tipo de vírus desconhecido, hoje denominado covid-19.
No entanto, apesar da pandemia instaurada mundialmente nos anos de 2020 e 2021, o coronavírus não é recente, sendo os primeiros coronavírus humanos identificados em 1937. Porém, foi somente em 1965, que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do seu formato, que é similar ao de uma coroa.
A transmissão da covid-19 se dá principalmente por meio da inalação de gotículas de saliva e de secreções respiratórias que ficam suspensas no ar quando a pessoa contaminada tosse ou espirra.
Além disso, estudos já comprovam que o contato com superfícies contaminadas é outra forma importante de transmissão da doença.
Dessa forma, é importante adotar medidas de prevenção sempre que possível, como lavar as mãos com água e sabão, evitar permanecer em ambientes fechados com muitas pessoas e cobrir a boca e o nariz sempre que precisar espirrar ou tossir. Em alguns casos, como em ambientes fechados, o uso de máscara também pode ser recomendado.
Em geral, os primeiros sintomas da covid-19 podem incluir:
Os sintomas aparecem de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus, podendo ser confundidos com os de uma gripe comum.
Para a maioria da população, os sintomas são suportáveis e podem ser facilmente tratados. No entanto, uma parcela menor da população pode apresentar sintomas graves, como pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até morte.
Dessa forma, apesar do avanço das vacinas, é necessário atenção especial com idosos, crianças e pacientes oncológicos, portadores de imunodeficiências, doenças respiratórias e outras doenças, já que, nestes, o risco de complicações pelo covid-19 é bem maior.
Apesar de todas serem infecções virais que afetam o sistema respiratório e apresentarem sintomas em comum, a covid-19, a gripe e o resfriado apresentam diferenças, especialmente na frequência de cada sintoma e também em relação ao vírus causador: enquanto a covid-19 é causada pelo SARS-CoV-2, a gripe é causada pelo vírus da gripe e o resfriado comum é frequentemente causado pelo rinovírus.
A febre, por exemplo, é rara em casos de resfriado, mas pode ocorrer comumente nos casos de covid-19 e de gripe. Outro exemplo está na falta de ar que, em alguns casos, está presente na covid-19, mas prova-se rara no resfriado e na gripe.
No entanto, é importante procurar um médico especialista nos casos de falta de ar, febre alta, que ultrapassa os 38ºC e perda de olfato e paladar, por exemplo, para descartar a possibilidade de covid-19.
O médico especialista irá avaliar os sintomas (febre, tosse, dores no corpo, nariz escorrendo) e os resultados dos exames do paciente (testes de covid-19, como o PCR, testes rápidos e a sorologia).
O tratamento da covid-19 varia de acordo com a intensidade dos sintomas. Nos casos mais leves, em que existem apenas sintomas como febre alta, tosse intensa, perda do olfato e do paladar ou dor muscular, o tratamento pode ser feito em casa com repouso e uso de alguns medicamentos para aliviar os sintomas.
Já nos casos considerados mais graves, em que há dificuldade para respirar com sensação de falta de ar e/ou dor no peito, a internação pode ser recomendada para a realização de um monitoramento mais próximo e constante.
O principal objetivo da vacina contra a covid-19 está na prevenção do aparecimento de casos mais graves. Por esse motivo, ela não é utilizada como forma de tratamento, já que deve ser aplicada antes de uma possível infecção para permitir que o corpo tenha anticorpos capazes de combater o vírus.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento da covid-19 e no diagnóstico de outras condições diversas.