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Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de Von Willebrand
Sinônimos
- Cofator Ristocetina
- Doenca de Von Willembrand
- Avaliacao da Atividade do Cofator Ristocetina do Fator de Von Willebrand
O que é o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand?
O exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand, também conhecido como vWF:RCo ou ensaios funcionais vWF:GPIb, mede a capacidade funcional do fator de von Willebrand de promover a aglutinação plaquetária através da ligação ao receptor GPIb quando exposto à ristocetina. Diferentemente da dosagem antigênica (vWF:Ag), que mede quantidade, este teste avalia desempenho funcional do vWF.
Para que serve o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand?
O exame serve para: investigar sangramentos de origem primária, sobretudo epistaxes, menorragias e equimoses de repetição; diagnosticar e classificar doença de von Willebrand (tipos 1 e 2, como 2A, 2B e 2M, em conjunto com vWF:Ag, FVIII e outros ensaios); diferenciar doença de von Willebrand de plaquetopatias e de VWD adquirida; e monitorar resposta a DDAVP ou concentrados de vWF/FVIII.
Como é feito o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand?
O exame é realizado em plasma citratado obtido por punção venosa. Em métodos clássicos, utiliza-se agregometria com aglutinação plaquetária induzida por ristocetina. Em plataformas mais modernas, a atividade é medida por ensaios baseados em GPIb recombinante (vWF:GPIbM ou vWF:GPIbR), que dispensam plaquetas e oferecem melhor reprodutibilidade. A amostra requer processamento rápido e congelamento adequado quando necessário.
Quando o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand é solicitado?
O exame é solicitado frente a histórico de sangramento mucocutâneo, pós-operatório ou odontológico desproporcional, menorragia, sangramento familiar, suspeita de doença de von Willebrand, acompanhamento de pacientes já diagnosticados, avaliação pré-operatória em indivíduos com sangramento prévio e para avaliar resposta a testes terapêuticos como DDAVP.
Quais doenças o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand pode diagnosticar?
O exame auxilia no diagnóstico da doença de von Willebrand tipo 1 (redução proporcional de vWF:Ag e vWF:RCo), dos subtipos tipo 2 (2A e 2M com queda desproporcional da atividade em relação ao antígeno; 2B com atividade reduzida e achados compatíveis em estudos de agregação; 2N exige ensaio de ligação ao FVIII), além de apoiar a identificação de doença de von Willebrand adquirida e de trombocitopatia do tipo plaquetária (pseudo-VWD).
Quais são os valores de referência do exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand?
Os valores de referência variam conforme o método e o laboratório, sendo frequentemente reportados em porcentagem de atividade, com faixas usuais em torno de 50% a 150%. Resultados devem ser interpretados em conjunto com vWF:Ag, fator VIII e razão atividade/antígeno. Indivíduos com grupo sanguíneo O tendem a apresentar níveis mais baixos de vWF; a interpretação clínica é essencial.
Qual especialista pode solicitar o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand?
O exame pode ser solicitado por hematologistas na investigação de coagulopatias e sangramento, ginecologistas diante de menorragia e perdas excessivas, clínicos gerais e cirurgiões em avaliações pré-operatórias, além de pediatras em sangramento recorrente na infância.
Onde fazer o exame Atividade de Cofator Ristocetina do Fator de von Willebrand?
O exame pode ser realizado em laboratórios com hemostasia especializada e em centros hospitalares com suporte em hematologia. As unidades da Rede D’Or contam com infraestrutura laboratorial e equipes qualificadas para coleta, processamento e interpretação integrada dos resultados.
Preparativos para o exame
Não há necessidade de jejum. Recomenda-se evitar exercícios intensos, estresse agudo e coleta durante processos inflamatórios, infecções ou gestação, pois o vWF é reagente de fase aguda e pode elevar-se falsamente. Informar uso de estrogênios, DDAVP, adrenalina, hormônios tireoidianos e outras medicações. Se possível, programar a coleta em condição basal. Evitar garroteamento prolongado e hemólise; seguir orientações do laboratório para transporte e congelamento do plasma.
Prazo de entrega
O prazo pode variar de acordo com a unidade. Por favor, entre em contato conosco pelo telefone 31 3289-5000 para confirmar o prazo.
Cobertura
Para informações sobre cobertura, acesse a nossa página de Planos e Convênios.
Preços e pagamentos
Pagamento particular
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