
Avaliação de Marca-passo, Desfibrilador e Ressincronizador
Portadores de marca-passo cardíaco devem estar sempre atentos e realizar avaliações periódicas, uma vez que o marca-passo é programado de acordo com as características clínicas do paciente. Já o ressincronizador faz parte do grupo de cardioversores desfibriladores implantáveis (CDI) – junto ao marca-passo e o cardiodesfibrilador.
Como Funciona a Revisão do Marca-passo?
A revisão ou avaliação do marca-passo cardíaco é um procedimento fundamental para garantir o funcionamento adequado do dispositivo e o bem-estar do paciente. Durante a avaliação, o indivíduo é conectado a um aparelho que transmite informações sobre o funcionamento do marca-passo, como a integridade da bateria, a configuração do dispositivo e a presença de eventuais anomalias no ritmo cardíaco. O cardiologista especializado, geralmente um arritmologista, verifica os dados fornecidos pelo marca-passo, ajusta as configurações, quando necessário, e avalia o desempenho do dispositivo.
Geralmente, a revisão do marca-passo é feita de forma ambulatorial, sem a necessidade de internação, sendo indolor e sem causar desconforto ao paciente. O procedimento é realizado em intervalos definidos pelo médico, com base no tipo de marca-passo implantado e nas condições clínicas do paciente.
Em geral, após o implante, a primeira revisão é feita 30 dias depois e, posteriormente, de acordo com a orientação médica, o que pode ocorrer a cada três a seis meses, dependendo da vida útil da bateria e das necessidades do paciente.
O que é Marca-passo Cardíaco Artificial e Cardioversor Desfibrilador Implantável?
- Marca-passo cardíaco artificial: o marca-passo é um pequeno dispositivo eletrônico implantado sob a pele, geralmente na região do peito, com a função de regularizar o ritmo cardíaco. Ele envia impulsos elétricos para o coração para estimular os batimentos, no caso de arritmias, quando o coração não bate de forma adequada. Este dispositivo é utilizado principalmente em pacientes com bradicardia (ritmo cardíaco muito lento), quando o coração não consegue bater rápido o suficiente para garantir uma circulação sanguínea adequada.
- Cardioversor desfibrilador implantável (CDI): o CDI é um tipo específico de marca-passo que, além de controlar o ritmo cardíaco, também é capaz de detectar arritmias ventriculares graves, como a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular, que podem levar à parada cardíaca. O CDI possui a capacidade de administrar choques elétricos para restaurar o ritmo cardíaco normal, em caso de uma arritmia potencialmente fatal. O CDI é utilizado principalmente em pacientes com risco de morte súbita devido a arritmias ventriculares.
Como Funciona o Marca-passo Cardíaco e o Cardioversor Desfibrilador Implantável?
- Marca-passo Cardíaco: o marca-passo funciona por meio de impulsos elétricos gerados por um pequeno dispositivo implantado sob a pele. Ele monitoriza os batimentos cardíacos e, quando detecta que o ritmo está abaixo do desejado (bradicardia), envia impulsos elétricos para estimular o coração a bater na frequência adequada. O dispositivo pode ser programado para gerar impulsos em diferentes ritmos, conforme as necessidades do paciente.
- Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI): o CDI também monitora o ritmo cardíaco, mas sua principal função é detectar arritmias ventriculares graves, como a taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. Quando uma dessas arritmias é detectada, o CDI emite um choque elétrico para restaurar o ritmo cardíaco normal. O CDI também pode funcionar como um marca-passo, caso o paciente apresente bradicardia.
Para que serve o Marca-passo Cardíaco Artificial e o Cardioversor Desfibrilador Implantável?
- Marca-passo Cardíaco Artificial: o marca-passo é utilizado para tratar a bradicardia, ou seja, quando o coração bate de forma muito lenta para garantir que o corpo receba a quantidade adequada de oxigênio. Ele é indicado para pacientes que não têm ritmo cardíaco adequado por causas como bloqueio cardíaco ou problemas nos nodos de condução elétrica do coração.
- Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI): o CDI é utilizado em pacientes com risco elevado de arritmias ventriculares graves, que podem causar morte súbita. Ele serve para detectar e corrigir essas arritmias potencialmente fatais por meio de choques elétricos, restaurando o ritmo normal do coração.
Qual a diferença entre Marca-passo e Ressincronizador Cardíaco?
A principal diferença entre o marca-passo e o ressincronizador cardíaco está na função e na configuração dos dispositivos:
- Marca-passo: o marca-passo é um dispositivo implantado que regula o ritmo cardíaco de forma geral. Ele é usado principalmente em casos de bradicardia, quando o coração bate de forma muito lenta. O marca-passo envia impulsos elétricos para estimular os batimentos cardíacos na frequência adequada.
- Ressincronizador Cardíaco: o ressincronizador é um tipo de marcapasso mais avançado, geralmente indicado para pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. Ele tem a capacidade de coordenar a contração dos ventrículos direito e esquerdo, melhorando a eficiência do bombeamento do coração. Em vez de simplesmente estimular a frequência cardíaca, o ressincronizador visa “sincronizar” o funcionamento das diferentes partes do coração, para garantir um fluxo sanguíneo mais eficiente. Ele pode ter múltiplos eletrodos implantados, atuando tanto no átrio quanto nos ventrículos, para melhorar o funcionamento do coração. O ressincronizador também pode ter a capacidade de fornecer choques, caso o paciente tenha risco de arritmias graves.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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