
Neurocirurgia de Coluna
A neurocirurgia de coluna é a área da medicina especializada no tratamento cirúrgico de doenças que acometem o sistema nervoso periférico e estruturas da coluna vertebral. Indicações comuns incluem hérnias de disco, estenoses e protusões discais. O objetivo é aliviar sintomas como dor, formigamento ou perda de força, preservar as funções neurológicas e promover mais qualidade de vida ao paciente.
O que é a neurocirurgia de coluna?
A neurocirurgia da coluna é a área da neurocirurgia voltada ao diagnóstico e tratamento — por meio de técnicas cirúrgicas ou minimamente invasivas — de doenças que afetam a coluna vertebral e os nervos que passam por ela.
A coluna é uma estrutura essencial para o corpo humano: além de garantir sustentação e mobilidade, protege a medula espinhal, que é um dos principais canais de comunicação entre o cérebro e o restante do organismo. Por esse motivo, alterações nessa região podem causar dor intensa, limitações motoras e prejuízos sensoriais, como dormência ou formigamento.
Ao contrário das abordagens ortopédicas, que focam nos ossos e articulações, a neurocirurgia da coluna trata dos nervos, medula e estruturas neurológicas envolvidas.
Quais condições a neurocirurgia de coluna pode tratar?
Entre as condições tratadas por neurocirurgiões especialistas em coluna estão:
- Hérnia de disco;
- Protrusões discais;
- Compressões do nervo ciático;
- Estenose (estreitamento) do canal vertebral;
- Tumores ou lesões na medula espinhal.
- Artrose da coluna;
- Escoliose;
- Hiperlordose;
- Hipercifose;
- Síndrome do canal lombar estreito.
Como a neurocirurgia trata os problemas da coluna?
O tratamento pode incluir procedimentos como:
- Cirurgias descompressivas;
- Microcirurgias com uso de microscópio cirúrgico;
- Cirurgias robóticas e minimamente invasivas;
- Infiltrações e bloqueios para alívio da dor.
A escolha do procedimento depende da gravidade do caso, das estruturas envolvidas e da resposta do paciente a tratamentos clínicos prévios. O objetivo é sempre preservar ou recuperar funções neurológicas e melhorar a qualidade de vida.
Quais exames podem ser solicitados para a neurocirurgia de coluna?
O preparo pré-cirúrgico da neurocirurgia da coluna é feito de forma ampla, com exames de imagens como raios-X, ressonância magnética e tomografia computadorizada.
Como é o pós-operatório de uma cirurgia na coluna?
A recuperação após a cirurgia na coluna depende de fatores como o tipo de técnica utilizada — tradicional, minimamente invasiva ou robótica —, da complexidade do caso e da resposta individual de cada paciente. De modo geral, os métodos mais modernos tendem a proporcionar menos dor, menor risco de complicações e uma recuperação mais rápida.
Nos primeiros dias, é comum sentir desconforto na área operada, mas o paciente já começa a se movimentar aos poucos, sob supervisão médica. O uso de medicamentos para dor e, em alguns casos, coletes e cintas de apoio pode ser indicado para garantir mais conforto e segurança no processo de reabilitação.
É necessário fazer repouso depois da cirurgia na coluna?
Sim, mas esse repouso deve ser orientado e com tempo determinado. Atualmente, sabe-se que ficar totalmente imóvel por longos períodos pode ser prejudicial. Por isso, a recomendação é iniciar movimentos leves assim que possível, sempre com o aval da equipe médica, para evitar complicações como rigidez nas articulações, fraqueza muscular e risco de trombose.
Esforços físicos intensos, como carregar peso ou dirigir, geralmente são evitados nas primeiras semanas. O tempo para voltar ao trabalho varia conforme o tipo de cirurgia e a rotina do paciente, mas costuma ficar entre duas e seis semanas. Em muitos casos, a fisioterapia ajuda a acelerar a recuperação e fortalecer a musculatura da coluna.
Quando procurar um especialista em coluna?
Ficar atento aos sintomas das doenças que atingem essa região do corpo é fundamental para iniciar o tratamento adequado quanto antes. Alguns sintomas que podem indicar problemas de coluna são:
- Dor no pescoço;
- Dor nas articulações;
- Dores intensas nas costas ao deitar;
- Perda de força e sensibilidade nas pernas;
- Desconfortos após traumas na coluna;
- Ombros em alturas diferentes;
- Dificuldade para realizar movimentos.