Síndrome do Ovário Policístico: mulheres diagnosticadas podem engravidar?
A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é uma condição metabólica onde se observa uma alta concentração de hormônios masculinos nas mulheres.
Mulheres com a síndrome podem ou não apresentar cistos nos ovários. Porém, normalmente têm sintomas como o excesso de pelos no corpo, resistência à insulina, acne, menstruação irregular e tendência a desenvolver diabetes, obesidade e doenças coronarianas.
Além disso, os problemas para engravidar são algo recorrente para mulheres com SOP. De acordo com um estudo americano, a doença é causa de infertilidade de cerca de 13% das mulheres em idade reprodutiva nos Estados Unidos.
As causas exatas da síndrome ainda são desconhecidas, porém acredita-se que ela tenha relação com uma predisposição genética e com a disfuncionalidade da enzima que controla a produção dos hormônios masculinos.
SOP e Fertilidade
Mulheres com SOP apresentam dificuldades para engravidar devido às disfunções ovulatórias: a ausência de ovulação ou a ovulação irregular dificultam o processo da gravidez, porém esse fator não torna necessariamente a mulher infértil.
O sobrepeso associado à síndrome do ovário policístico pode também ocasionar complicações na gravidez, como o surgimento de diabetes gestacional, parto prematuro e pré-eclâmpsia.
Tratamento para a síndrome do ovário policístico
A mudança do estilo de vida e a perda de peso, caso necessárias, são consideradas as primeiras medidas para controlar a SOP. Estudos indicam que, em alguns casos, a perda de 2% a 5% do peso corporal já pode restaurar as funções ovarianas.
A utilização de medicamentos como metformina e pílulas anticoncepcionais pode ajudar a aliviar sintomas como o sobrepeso e a produção de hormônios masculinos, respectivamente. Como consequência, tem-se o controle da acne e do excesso de pelos no corpo.
Mulheres com a síndrome do ovário policístico controlado podem engravidar?
Sim. Após realizar as primeiras medidas do tratamento, caso a mulher não consiga engravidar, é possível que o médico ginecologista recomende medicamentos indutores de ovulação, como o clomifeno ou letrozol.
Uma última medida possível é a cirurgia. Nela, os médicos inserem, por laparoscopia, equipamentos que cauterizam regiões do útero que produzem hormônios masculinos, diminuindo sua concentração.
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