O líquido na pelve, também chamado de ascite, é um achado relativamente comum em exames de imagem, como a ultrassonografia. Trata-se da presença de fluido acumulado entre os órgãos da região pélvica, como útero, ovários e trompas de Falópio.
Na maior parte dos casos, a presença de líquido na pelve não representa um risco grave à saúde, podendo estar associada a processos fisiológicos, inflamatórios ou, em situações menos frequentes, a condições patológicas mais graves. Por isso, é fundamental investigar sua origem, especialmente quando acompanhada de sintomas como dor pélvica, febre ou sangramento.
O que causa líquido na pelve?
Em mulheres em idade reprodutiva, a presença de uma pequena quantidade de líquido pélvico pode ser considerada fisiológica, frequentemente relacionada às fases do ciclo menstrual, como a ovulação. No entanto, volumes aumentados ou a presença de líquido associado a sintomas persistentes podem indicar processos patológicos. Entre as principais causas estão:
- Doença inflamatória pélvica;
- Gravidez ectópica;
- Endometriose;
- Infecções ginecológicas, como abscessos pélvicos;
- Traumas com hematomas.
Líquido na pelve pode ser sinal de câncer?
O acúmulo de líquido na pelve pode estar relacionado a neoplasias, sobretudo em tumores malignos dos ovários, trompas de Falópio e peritônio (carcinomatose peritoneal). Nesses casos, o líquido frequentemente é um componente do quadro clínico, que também pode incluir dor abdominal ou pélvica, aumento do volume abdominal, empachamento, inchaço das pernas, sensação de pressão pélvica e perda de peso involuntária.
Como investigar a causa do líquido na pelve?
O diagnóstico inicial deve ser realizado por um médico, que avaliará os sinais clínicos e solicitará exames complementares adequados. A ultrassonografia pélvica é o exame inicial mais comum, podendo ser complementada por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) para melhor definição das causas. Exames laboratoriais, incluindo marcadores tumorais (como CA-125), podem ser indicados para auxiliar na investigação em caso de suspeita de tumores malignos.
O conjunto do histórico clínico, sintomas e resultados dos exames guiará o encaminhamento para especialistas e o planejamento do acompanhamento.
Qual é o tratamento indicado?
O tratamento depende diretamente da causa subjacente do líquido pélvico. Quando fisiológico, como no caso do líquido ovulatório, geralmente não há necessidade de intervenção. Em situações patológicas, o manejo pode incluir antibioticoterapia para infecções, controle hormonal para endometriose, procedimentos cirúrgicos para remoção de cistos ovarianos, tratamento de emergência para gravidez ectópica ou terapias específicas, como cirurgia oncológica, quimioterapia ou radioterapia nos casos de câncer.
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Revisor científico
Dra. Fernanda Frozoni Antonacio
Oncologista Clínica
Rede D’or – Hospital Vila Nova Star e Hospital São Luiz Itaim


