Um nódulo corresponde a um crescimento anormal de tecido que forma uma massa geralmente superior a 1 centímetro de diâmetro. Ele pode surgir em diferentes partes do corpo, como pele, pulmões, mamas e órgãos reprodutivos. Essa formação pode ser benigna (não cancerígena) ou maligna (cancerígena), e sua natureza só pode ser confirmada após avaliação médica, geralmente por meio de exames de imagem e, em casos suspeitos, biópsia.
Quando o nódulo aparece no útero, órgão localizado na pelve feminina, costuma estar relacionado a alterações benignas, como miomas ou pólipos endometriais, mas também pode, em alguns casos, indicar câncer. Essas formações podem surgir em diferentes regiões do útero, como o colo do útero, o miométrio ou o endométrio. Por isso, é fundamental investigar a causa para garantir o diagnóstico correto e definir o tratamento adequado.
Como se forma um nódulo no útero?
Um nódulo uterino surge a partir do crescimento anormal de células em uma das camadas que compõem o órgão. Esse processo pode ocorrer por diferentes fatores, como alterações hormonais, predisposição genética ou, em alguns casos, mutações genéticas que favorecem o desenvolvimento de tumores benignos ou malignos.
O que pode ser um nódulo no útero?
As causas de um nódulo no útero variam desde alterações benignas comuns até doenças menos frequentes e potencialmente graves. Entre as principais estão:
- Miomas uterinos (tumores benignos do músculo uterino);
- Pólipos endometriais (crescimentos benignos da mucosa do útero);
- Adenomiose (infiltração do endométrio no miométrio, podendo formar espessamentos nodulares);
- Tumores malignos (como câncer de endométrio ou sarcoma uterino, menos frequentes).
Entretanto, existem situações em que o nódulo pode ser um câncer. Por isso, mesmo na ausência de sintomas, toda alteração uterina deve ser avaliada por um ginecologista, que indicará exames de imagem e, se necessário, biópsia para confirmar a natureza da lesão e orientar o tratamento.
Útero vermelho pode ser câncer?
Durante exames ginecológicos, como a colposcopia ou o papanicolau, o médico pode observar o colo do útero com aspecto mais avermelhado do que o habitual. Essa alteração é muitas vezes descrita de forma popular como “útero vermelho”.
Na maioria dos casos, essa coloração está relacionada a processos inflamatórios ou infecciosos, como cervicite, e não ao câncer.
No entanto, como algumas lesões pré-cancerígenas ou malignas também podem alterar o aspecto do colo do útero, é importante que qualquer alteração visual seja investigada com exames complementares (como colposcopia detalhada e biópsia, quando indicado).
Portanto, o colo do útero vermelho isoladamente não significa câncer, mas é um achado que merece avaliação médica cuidadosa para afastar causas mais graves.
Massa no útero pode ser câncer?
O termo “massa uterina” descreve um volume anormal dentro ou ao redor do útero. Essa alteração pode ter causas benignas ou malignas, e nem sempre é câncer. O sinal de alerta deve ser maior quando a massa apresenta crescimento rápido ou está associada a sintomas como:
- sangramento uterino anormal;
- corrimento vaginal incomum;
- dor pélvica persistente.
Nesses casos, a investigação com exames de imagem e biópsia pode ser necessária.
Lesões no útero podem ser câncer?
Por fim, uma lesão no útero indica alteração em seu tecido, que pode aparecer no endométrio, no colo ou na musculatura uterina. Nem sempre a lesão está ligada a câncer, muitas vezes essas lesões decorrem de processos benignos, como inflamações ou infecções.
Entretanto, algumas lesões podem ter potencial de evolução maligna, como as alterações pré-cancerígenas do colo do útero associadas ao HPV.
O aspecto clínico da lesão, sua localização e a presença de sintomas orientam a suspeita. Lesões irregulares, endurecidas, ulceradas ou que sangram facilmente exigem atenção especial. Ainda assim, apenas a análise histológica (biópsia) pode confirmar se a lesão é benigna ou maligna.
Qual é o tratamento para nódulo no útero?
O tratamento depende da causa, tamanho, natureza do nódulo e da presença de sintomas. Nem toda massa uterina precisa ser removida: em casos pequenos, benignos e assintomáticos, pode-se optar apenas por acompanhamento clínico e exames periódicos.
Quando o nódulo causa sintomas, como dor pélvica ou sangramento anormal, o tratamento pode incluir medicamentos hormonais, procedimentos minimamente invasivos (como histeroscopia) ou cirurgia.
Se for confirmado um nódulo maligno, o tratamento é mais complexo e pode envolver cirurgia (histerectomia ou ressecção tumoral) associada a radioterapia, quimioterapia ou hormonioterapia, de acordo com o tipo histológico e o estágio do câncer.
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Revisor científico
Dra. Fernanda Frozoni Antonacio
Oncologista Clínica
Rede D’or – Hospital Vila Nova Star e Hospital São Luiz Itaim


