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Quanto tempo dura uma radioterapia?

A duração de uma sessão de radioterapia varia entre 10 e 45 minutos, e o tratamento completo pode estender-se de uma a sete semanas, conforme as particularidades de cada caso. É essencial que os pacientes conversem com sua equipe médica para compreenderem o cronograma específico de seu tratamento e quaisquer ajustes que possam ser necessários ao longo do processo terapêutico.

A radioterapia é uma das abordagens mais comuns no tratamento do câncer, utilizando radiações ionizantes para destruir células tumorais ou impedir seu crescimento. A duração do tratamento e das sessões varia de acordo com o tipo de câncer, o estágio da doença e as características individuais de cada paciente.

Radioterapia: tempo de duração

Em geral, cada sessão dura entre 15 a 30 minutos, com uma média aproximada de 20 minutos. O tratamento geralmente é realizado quatro a cinco vezes por semana, durante um período que pode variar de seis a sete semanas, dependendo do plano terapêutico personalizado definido pelo médico.

Duração do tratamento de radioterapia

A duração total do tratamento de radioterapia é influenciada por diversos fatores, entre eles:

Tipo de câncer

Tumores diferentes demandam tempos variados de tratamento. Por exemplo, para alguns casos de câncer de mama, esquemas mais recentes permitem a redução do tempo total de tratamento de 25 para apenas 15 dias, sem comprometer a eficácia.

Estágio da doença

Pacientes diagnosticados em estágios iniciais podem ser submetidos a regimes mais curtos, enquanto estágios mais avançados frequentemente requerem tratamentos mais longos e intensos. Mas tem bastante variação.

Objetivo do tratamento

A duração e a frequência das sessões também dependem do propósito da radioterapia. Quando o objetivo é curativo, o tratamento busca eliminar o tumor completamente, geralmente exigindo um regime mais longo. Por outro lado, na radioterapia paliativa, que visa aliviar sintomas, o tratamento costuma ser mais breve e menos intenso.

Efeitos e considerações

Durante o tratamento, é comum que os pacientes apresentem efeitos colaterais, geralmente após algumas semanas de exposição à radiação. Os efeitos mais comuns incluem:

  • cansaço, sonolência, inchaço, fadiga;
  • irritação na pele na área irradiada;
  • outros sintomas locais relacionados à região tratada, como dificuldades para engolir em casos de tumores na área do pescoço, tosse em casos de pulmão e diarreia em casos de intestino.

Esses efeitos variam de pessoa para pessoa e devem ser monitorados de perto. É essencial que o paciente mantenha um diálogo aberto com a equipe médica, informando sobre qualquer reação adversa para que as intervenções adequadas possam ser realizadas.

Com os avanços tecnológicos, muitos pacientes podem se beneficiar de tratamentos mais curtos e eficazes. Equipamentos modernos proporcionam maior precisão na aplicação da radiação, permitindo atingir os objetivos terapêuticos com menos sessões e minimizando danos aos tecidos saudáveis ao redor do tumor.

Importância do planejamento individualizado

O sucesso da radioterapia depende de um planejamento cuidadoso realizado por uma equipe multidisciplinar. Este processo envolve médicos radioterapeutas, físicos médicos e técnicos especializados que utilizam imagens detalhadas, como tomografias e ressonâncias magnéticas, para mapear a área a ser tratada.

O planejamento individualizado é essencial para:

  • maximizar a eficácia do tratamento;
  • minimizar os efeitos colaterais;
  • preservar a qualidade de vida do paciente.

Essa abordagem personalizada leva em consideração as características específicas do tumor, como localização, tamanho e tipo, além das condições gerais de saúde do paciente.

Radioterapia na Oncologia D’Or

A Rede D’Or, a maior empresa de saúde da América Latina, por meio da Oncologia D’Or, destaca-se no cenário nacional pelo seu avançado parque de radioterapia, que incorpora tecnologias de ponta para o tratamento oncológico. Nos últimos cinco anos, a instituição investiu em equipamentos de alta precisão, como o CyberKnife e o TomoTherapy, inéditos no Brasil.

  • CyberKnife: um sistema que utiliza um braço robótico para aplicar feixes de radiação com precisão submilimétrica, sendo ideal para tratar tumores localizados em áreas difíceis ou considerados inoperáveis.
  • TomoTherapy: combina imagens de alta resolução para mapear a localização exata do tumor em tempo real, direcionando a radiação com máxima precisão e poupando tecidos saudáveis ao redor.

Benefícios dessas inovações incluem:

  • Redução do tempo de tratamento: esquemas mais curtos sem comprometer a eficácia.
  • Menos efeitos colaterais: devido à precisão dos equipamentos.
  • Tratamento de tumores complexos: incluindo localizações desafiadoras ou múltiplos focos tumorais.

A integração das clínicas oncológicas aos 73 hospitais da Rede D’Or assegura um atendimento contínuo e multidisciplinar, oferecendo aos pacientes acesso aos protocolos mais avançados e uma assistência de alta qualidade em todas as fases do tratamento.

Revisão médica:

Dra. Fernanda Frozoni Antonacio

Oncologista Clínica

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