A Eletroneuromiografia avalia o funcionamento dos nervos e músculos dos braços e pernas. O exame identifica causas de dormência, formigamento, fraqueza e dor, ajudando no diagnóstico de neuropatias, hérnias de disco e doenças musculares. É feito com pequenos estímulos elétricos e agulhas finas para medir a atividade nervosa e muscular, sendo seguro e minimamente desconfortável.
A Eletroneuromiografia é um exame que avalia o funcionamento dos nervos e dos músculos, medindo os impulsos elétricos que passam entre eles. Ela permite identificar se o problema está no nervo, no músculo ou na ligação entre os dois. É um teste de grande importância na neurologia e na reabilitação, pois ajuda a entender como o sistema nervoso periférico está atuando.
O exame serve para investigar sintomas como formigamento, dormência, fraqueza, dor muscular, perda de força ou cãibras. Ele ajuda o médico a identificar lesões nos nervos, inflamações, compressões (como na síndrome do túnel do carpo), doenças musculares e alterações que afetam a comunicação entre os nervos e os músculos.
Também é útil para avaliar o grau de recuperação após uma lesão nervosa, para acompanhar doenças neuromusculares e para orientar tratamentos de fisioterapia ou reabilitação.
O exame é dividido em duas partes. No estudo da condução nervosa os pequenos eletrodos transmitem os estímulos elétricos gerados pelo aparelho para avaliar a velocidade e a intensidade com que os nervos conduzem os impulsos.
Na segunda parte, chamada eletromiografia de agulha, o médico insere agulhas muito finas em alguns músculos para registrar a atividade elétrica durante o repouso e a contração. Isso permite avaliar diretamente a função muscular.
O procedimento dura cerca de 40 minutos a 1 hora, dependendo da área a ser examinada. Durante o exame, é possível sentir algum desconforto momentâneo, como a pressão do equipamento ou a necessidade de permanecer em determinada posição, mas geralmente é bem tolerada pela maioria das pessoas.
É importante destacar que este exame é fundamental para a avaliação da saúde, permitindo detectar alterações precocemente e contribuir para um diagnóstico preciso. Por isso, mesmo que haja pequenas sensações de desconforto, os benefícios e a segurança do procedimento são muito maiores, tornando-o um passo essencial para o cuidado preventivo e acompanhamento adequado.
A Eletroneuromiografia auxilia no diagnóstico de diversas condições, como neuropatias periféricas (diabéticas, tóxicas ou carenciais), lesões traumáticas de nervos, radiculopatias (como hérnias de disco lombares ou cervicais), síndromes compressivas (túnel do carpo, cubital, fibular etc.), miopatias (doenças dos músculos), distúrbios da junção neuromuscular (como miastenia grave) e doenças degenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA).
O exame é realizado e interpretado por médicos neurologistas ou fisiatras especializados em neurofisiologia clínica. Esses profissionais avaliam os resultados junto com o histórico e os sintomas do paciente para chegar a um diagnóstico preciso e indicar o tratamento adequado.
O exame não exige jejum, mas é importante comparecer com a pele limpa e seca, sem cremes, óleos ou loções, pois esses produtos podem interferir no contato dos eletrodos.
É recomendado informar ao médico se faz uso de medicamentos que atuam no sistema nervoso ou muscular, como relaxantes musculares, anticoagulantes ou remédios para epilepsia, pois podem alterar os resultados ou exigir cuidados extras.
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