Cirurgia Plástica Reparadora
A Cirurgia Plástica Reparadora tem como objetivo restaurar a forma e a função do corpo após traumas, doenças, deformidades congênitas ou grandes perdas de peso, promovendo saúde e autoestima.
O que é Cirurgia Plástica Reparadora?
A Cirurgia Plástica Reparadora é um procedimento cujo objetivo é auxiliar o paciente na reconstituição do corpo por diversas razões, como tratamento de deformidades congênitas, lesões causadas por acidentes, queimaduras graves, remoção de tumores, entre outras situações que comprometem a estrutura ou função do corpo.
No Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pelo menos 40% das cirurgias plásticas realizadas no país são reparadoras.
Essa abordagem é considerada essencial para o bem-estar físico e emocional do paciente, sendo classificada como terapêutica e funcional.
Qual é a diferença entre a Cirurgia Plástica Estética e a Reparadora?
Enquanto a cirurgia estética tem por objetivo aprimorar a aparência de forma voluntária, sem necessidade clínica, a Cirurgia Plástica Reparadora visa corrigir disfunções ou deformidades que afetam a saúde, funcionalidade ou bem-estar do indivíduo.
Exemplos clássicos incluem reconstrução mamária após câncer, tratamento de queimaduras extensas ou correção de malformações como o lábio leporino.
Qual é a formação do Cirurgião Plástico?
O profissional dessa área é formado em medicina, com residência médica em cirurgia geral. Após esse processo, ele pode se especializar em cirurgia plástica, incluindo tanto a parte estética quanto a reparadora. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica regulamenta a formação e habilitação desses especialistas.
Quais problemas a Cirurgia Plástica Reparadora pode tratar?
A Cirurgia Plástica Reparadora pode ser feita para tratar deformidades como por exemplo o lábio leporino. Também é comum realizar o procedimento após trauma grave, como acidentes, lesões deformantes ou grandes queimaduras.
Há casos ainda de pacientes oncológicos – portadores de câncer de pele e de mama – que se beneficiam de Cirurgia Plástica Reparadora após tratamento, reconquistando sua forma física após inúmeras cirurgias e procedimentos oncológicos.
Pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica, com grande diminuição de peso, também podem fazer Cirurgia Plástica Reparadora para remover excessos de pele e redefinir os contornos do corpo.
Em alguns casos, quando o paciente sofre com queimaduras e fica com a pele sensível, perdendo elasticidade e aparência, a Cirurgia Plástica Reparadora reconstrói as funções da área afetada.
Quais são os tipos de Cirurgia Plástica Reparadora?
Entre os principais procedimentos estão:
- correção de lábio leporino e fenda palatina;
- reconstrução mamária após câncer de mama;
- cirurgias reconstrutivas pós-trauma (acidentes, quedas, cortes graves);
- tratamento de grandes queimaduras;
- remoção de tumores e fechamento das lesões;
- redefinição do corpo após cirurgia bariátrica (abdominoplastia, lifting de braços e coxas, mastopexia).
Cirurgia Plástica Reparadora Pós-Bariátrica
Pacientes que passam por cirurgia bariátrica frequentemente sofrem com excesso de pele, o que pode gerar infecções, assaduras, limitações de mobilidade e desconforto emocional. A Cirurgia Plástica Reparadora ajuda a recuperar o contorno corporal e a autoestima. Os procedimentos mais comuns após a bariátrica incluem a abdominoplastia, lifting de braços e coxas e a correção de flacidez nas mamas.
Quando procurar o Cirurgião Plástico Reparador?
O paciente pode procurar este serviço para a correção e reparação de defeitos congênitos, como a correção de fenda palatina (lábio leporino). Vítimas de acidentes e reconstrução das mamas em pacientes que tiveram câncer são alguns exemplos desse tipo de cirurgia plástica.
Também podem ser indicadas por conta de lesões corporais específicas, como queimaduras de segundo e terceiro grau, assim como pessoas que fizeram cirurgia bariátrica.
Como fazer Cirurgia Plástica Reparadora?
Para realizar esse tipo de procedimento, é necessário procurar um cirurgião plástico habilitado e com registro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O plano de saúde cobre?
De acordo com a legislação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde devem cobrir procedimentos plásticos reparadores quando há indicação clínica e finalidade funcional, justificadas por laudo médico.
Imposto de Renda: posso declarar?
Sim. Cirurgias plásticas com finalidade reparadora ou funcional podem ser incluídas na declaração do Imposto de Renda como despesas médicas. Para isso, é importante manter os recibos, notas fiscais e laudos médicos que comprovem o caráter terapêutico da intervenção. Já cirurgias com fins exclusivamente estéticos não são dedutíveis.
Quais exames o Cirurgião Plástico Reparador pode pedir?
Podem ser solicitados diversos exames, entre eles:
hemograma;
coagulograma;
glicemia em jejum;
dosagem de uréia e creatinina no sangue;
dosagem de anticorpos;
exame de urina;
eletrocardiograma;
exames de imagem (ultrassonografia, tomografia ou ressonância, conforme o caso).
Esses exames são fundamentais para avaliar o estado geral de saúde do paciente e garantir segurança durante o procedimento.
