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Diabetes na gravidez

Acima de tudo, seguir as recomendações médicas é fundamental para a saúde da mãe e do bebê.

Diabetes na gestação pode causar ao bebê episódios de hiperglicemia com risco de aborto ou influenciar na formação do feto, particularmente no primeiro trimestre, podendo comprometer o desenvolvimento pulmonar, renal e do coração, além de deformidades ósseas. Existe o risco de levar o bebê ao sobrepeso e causar episódios de hipoglicemia, exigindo acompanhamento médico após o nascimento. Também existe a possibilidade de prematuridade, aumentando a probabilidade da criança desenvolver diabetes durante sua vida.

Abaixo, você poderá conferir algumas dicas importantes e dúvidas frequentes que toda mãe tem sobre diabetes gestacional:

Diabetes na gravidez prejudica o bebê? Essa pergunta vem sempre à mente da gestante. É natural e serve de alerta para que a futura mamãe mantenha um acompanhamento médico permanente e controle do diabetes com rigor máximo.

Prevenção é a palavra-chave que será determinante no desenvolvimento da gravidez. O primeiro passo, ao se descobrir grávida, é procurar um médico para que o pré-natal seja iniciado imediatamente. As recomendações para o controle do diabetes deverão ser cumpridas à risca, sem exceção, para que sejam reduzidas quaisquer expectativas de complicações tanto para a gestante como para o bebê.

Para as mulheres com diabetes que ainda não estão grávidas, a ordem é Planejamento. Ao planejar a gravidez, será possível acompanhamento amplo e controle mais efetivo da doença. Com antecedência, exames poderão prevenir eventuais complicações em uma futura gravidez, principalmente para o feto nas oito primeiras semanas, quando os órgãos estão sendo formados. Tudo dependerá do histórico da gestante ANTES da gravidez: se manteve o acompanhamento adequado e o controle eficiente da doença em seu cotidiano. O comportamento regrado diante do diabetes será muito importante durante o pré-natal. E seguindo as recomendações do médico para manter a glicemia em níveis aceitáveis e a administração correta de insulina, riscos de complicações poderão ser mantidos sob controle ou minimizados, como em casos da mãe com diabetes tipo 1 ter um filho com a doença.

A mãe com o diabetes tipo 1, que certamente foi desenvolvida na adolescência, se caracteriza pela grande quantidade de açúcar (glicose) no sangue, ocasionando problemas sérios ao organismo. Com o monitoramento médico, será possível controlar a glicemia, fundamental na prevenção de abortos espontâneos e/ou mesmo a malformação congênita. Existe também o perigo da hipoglicemia e outros riscos como infecções urinárias sérias que podem evoluir para uma nefropatia diabética (lesão renal), retinopatia (lesão na retina devido a insuficiência sanguínea), hipertensão e, já no período final da gestação, contribuir para um crescimento demasiado do feto (acima de 4 kg), o que pode levar a um parto problemático. Ou ainda pior, antes disso, a morte intrauterina. Portanto, lembrar sempre que o acompanhamento médico é fundamental nos casos de gestantes com diabetes do tipo 1.

Igualmente, o controle médico será primordial para evitar que o bebê venha a desenvolver o diabetes do tipo 2 na fase adulta. Este é o tipo de diabetes comum em pessoas com mais de 40 anos, geralmente acima do peso, cujo organismo, ou mais precisamente o pâncreas, é incapaz de produzir a quantidade de insulina necessária. Devido a probabilidade de desenvolver a doença pelo histórico familiar herdado da mãe ou demais familiares próximos a ela, desde o nascimento será necessário um acompanhamento médico para um crescimento dentro de uma normalidade para chegar à fase adulta com menor risco de desenvolver a doença.

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Informação ajuda muito para evitar o Diabetes Gestacional

Sim, ajuda muito. Por isso é recomendado à gestante que se informe como o diabetes influencia a gravidez. Tirar dúvidas com o médico é importante para entender como o organismo reage. Por isso os exames periódicos serão decisivos nessa fase. Exames frequentes, como glicemia de jejum, são essenciais para aferir a glicose no sangue, sendo indicado para controle do diabetes. Já no caso de mulheres não diabéticas, é indicado analisar possíveis casos.

Este tipo de exame exige um jejum de 8 a 12 horas, sem nenhuma ingestão de alimentos, somente água. O controle da curva glicêmica será necessário caso a paciente engorde fora do normal e também caso seja detectado um crescimento do bebê fora dos padrões para o período gestacional. Esses procedimentos são importantes para reconhecer casos de diabetes gestacional, caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) na corrente sanguínea durante a gestação. Um problema que tem origem na placenta, que durante a gravidez libera quantidades de hormônios acima do normal, obrigando uma reação do pâncreas que libera mais insulina.

A diabetes gestacional torna insuficiente este trabalho do pâncreas e dificulta ao organismo processar adequadamente a glicose em excesso. Nessa fase da gravidez, o risco do diabetes surgir é muito grande devido ao crescimento da placenta e o seu potencial cada vez maior de produzir glicose. Portanto, o acompanhamento médico será fundamental para manter o excesso de açúcar sob controle. Dietas, e alguma atividade física se possível, podem ajudar. Mas, em alguns casos, o uso de insulina não é descartado, pela segurança do tratamento e por não trazer riscos ao bebê. As avaliações médicas é que determinarão a necessidade de medicamentos caso a glicose não diminua.

É importantíssimo destacar que as pacientes já diabéticas deverão suspender os remédios que faziam uso antes da gravidez, como os hipoglicemiantes, pelo alto risco que apresenta contra o feto, e seguir rigorosamente as recomendações do médico. Também caberá ao médico determinar exames como hemoglobina glicolsilada e exames de microalbuminúria para acompanhar o funcionamento dos rins, exames dos olhos pelo menos a cada 2 ou 3 meses, além do controle da pressão arterial e a programação normal do ultrassom para acompanhar a evolução do bebê.

Para a gestante, caberá controlar a glicemia em casa, fazendo testes diários conforme orientação médica e visitas frequentes ao especialista. E sempre manter dieta saudável e balanceada e uma atividade física, sempre de acordo com as orientações dos médicos.

Portanto, vale a pena repetir à exaustão: controle é fundamental. E o autocuidado da gestante diabética é essencial. Com todos os procedimentos cumpridos à risca, a segurança da mãe e do bebê estarão bem encaminhadas. Depois, caberá ao médico obstetra analisar qual o método mais apropriado a ser adotado para o parto (em casos de gestantes diabéticas, a cesariana é mais aplicada). Além dos cuidados normais que o bebê precisa ter após o nascimento, sobretudo pelo histórico da mãe, esta também deverá ter um acompanhamento permanente pelo fato da produção de insulina cair naturalmente em seu organismo, podendo acarretar hipoglicemia. Novamente o médico terá papel importante para a mamãe levar uma vida normal, com o diabetes totalmente sob controle.

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