Esse comportamento ocorre com o consentimento das famílias, por razões como: instinto de proteção, afeto e preocupação. Algumas linhas defendem que isso pode comprometer a intimidade do casal e a vida dos pequenos. Mas há outras abordagens que divergem desse posicionamento.
De acordo com dados atualizados da Academia Americana de Pediatria, os bebês devem dormir no quarto dos pais pelo menos nos primeiros seis meses de vida, mas no seu berço, para evitar sufocamento. ¹
Sugestões de como fazer a transição do quarto dos pais para o seu próprio espaço
Essa adaptação deve ocorrer com tranquilidade, quando os pais se sentirem seguros e motivados para isso. Dessa forma:
– Transforme o quarto do seu filho em um lugar aconchegante e acolhedor; deixe que ele escolha o bichinho de pelúcia de sua preferência para dormir abraçado com ele;
– Aumente gradativamente as sonecas noturnas no quarto do bebê para que ele se habitue ao novo ambiente;
– Estabeleça uma rotina para a criança, como tomar banho, colocar o pijama e escovar os dentes. Essa é uma forma de estimulá-la a se preparar para dormir no seu espaço;
– Preste atenção aos sinais que seu filho emite e opte por atitudes que tragam segurança para ele. Contar uma historinha para o pequeno e aguardar que ele pegue no sono é uma forma de demonstrar que você está presente e pronto para acolhê-lo.
Orientação profissional
Conforme explicam especialistas, cada família é única e tem suas peculiaridades. Por isso, os pais devem ficar atentos às necessidades dos pequeninos, zelando pelo seu bem-estar. Sempre que quiserem e se, por exemplo, a criança estiver doente ou tiver um pesadelo, devem considerar a possibilidade de compartilhar a cama com ela, fazendo com que se sinta amada e protegida.
Qual papai ou mamãe que não gosta de dormir abraçadinho com seu filho, compartilhando afeto e proteção?
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