Endometriose, o que é e como é feito o diagnóstico.

A endometriose é uma doença inflamatória crônica que atinge, aproximadamente, 10% das mulheres brasileiras, afetando a qualidade de vida de muitas delas. A doença ocorre devido ao crescimento anormal das células do endométrio (tecido que reveste o interior do útero), podendo ser encontradas nos ovários, nas tubas uterinas ou no intestino.

Os principais sintomas relatados são:

  • fortes cólicas menstruais;
  • dor pélvica ou abdominal;
  • dor durante e após a relação sexual;
  • alteração do padrão intestinal ou urinário durante o período menstrual;
  • dificuldade para engravidar ou infertilidade.

Três tipos de endometriose podem acometer as mulheres:

  • endometriose superficial ou peritoneal – é a forma mais branda da doença e se apresenta por meio de pequenas lesões na parede do abdômen;
  • endometriose ovariana – atinge o exterior dos ovários e é caracterizada pela presença de cistos nos ovários;
  • endometriose profunda – é o tipo mais agressivo, apresenta lesões de formas e localizações variadas, podendo atingir outros órgãos e causar infertilidade.

O diagnóstico se inicia por uma suspeita clínica do ginecologista e pode ser confirmado por meio de exames como: ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, ressonância magnética da pelve e videolaparoscopia.

O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso. Pensando na qualidade de vida, o tratamento medicamentoso através de anticoncepcionais ou anti-inflamatórios pode melhorar os sintomas da paciente. Já o tratamento cirúrgico, através de laparoscopia, aborda os locais onde a doença está presente.

Como a endometriose é de difícil diagnóstico, vale reforçar a importância das consultas regulares ao ginecologista como forma de prevenção e detecção precoce da doença.

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