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Grávidas podem viajar de avião? Entenda os cuidados necessários

Até quantas semanas de gestação pode viajar de avião? Como ter um voo mais tranquilo? Respondemos estas e outras dúvidas.

Viajar de avião durante a gravidez é uma dúvida comum entre gestantes, especialmente quando há compromissos importantes ou o desejo de aproveitar uma viagem especial. A boa notícia é que, em muitos casos, a viagem é segura — desde que haja orientação médica e planejamento adequado. Neste artigo, explicamos o que considerar antes de embarcar.

Quando a grávida pode viajar de avião?

De forma geral, a gestante pode viajar de avião a partir do 3º mês de gestação. Antes disso, ainda há risco aumentado de aborto espontâneo e o corpo da mulher passa por intensas mudanças hormonais, o que pode causar desconfortos como enjoos e náuseas.

Por isso, a recomendação médica é evitar voos no primeiro trimestre e consultar o obstetra pelo menos 10 dias antes da data da viagem. O médico avaliará o estado de saúde da mãe e do bebê, verificando se há contraindicações.

Quais gestantes devem evitar viajar de avião?

Algumas condições podem tornar a viagem aérea insegura. Entre os fatores que podem contraindicar o voo, estão:

  • sangramento vaginal ou dor abdominal;
  • pressão alta ou pré-eclâmpsia;
  • diabetes gestacional descompensado;
  • anemia grave ou anemia falciforme;
  • insuficiência placentária;
  • gravidez ectópica;
  • risco de parto prematuro.

Em casos como esses, é essencial seguir as orientações médicas e considerar alternativas mais seguras de deslocamento, se necessário.

Até quantas semanas de gravidez pode viajar de avião?

As regras variam entre as companhias aéreas e de acordo com a idade gestacional.

  • Até 27 ou 28 semanas: se a gestante não apresentar nenhuma condição de saúde que exija cuidados específicos, ela pode embarcar sem necessidade de atestado médico. No entanto, é recomendado avisar a companhia no momento da compra.
  • A partir da 28ª ou 29ª semana: é necessário apresentar atestado médico com informações como idade gestacional, data estimada do parto, origem e destino da viagem, tempo máximo de voo permitido.
  • Entre 36 e 39 semanas: o embarque costuma ser permitido apenas com o preenchimento do formulário médico (MEDIF), que deve ser enviado à companhia aérea com antecedência.
  • Após 39 semanas: normalmente o embarque não é permitido, a menos que a gestante esteja acompanhada do seu médico responsável.

E se o trabalho de parto começar durante o voo?

Embora seja raro, é possível que o trabalho de parto se inicie durante um voo. Nesses casos, a gestante deve informar imediatamente a tripulação. Em voos longos, pode ser necessário desviar a rota para um pouso de emergência ou acionar uma ambulância para aguardar no destino.

Dicas para uma viagem mais tranquila

Se o obstetra liberar a viagem, siga estas recomendações para tornar o voo mais confortável e seguro:

  • use roupas leves e confortáveis;
  • prefira assentos no corredor, próximos ao banheiro;
  • mantenha o cinto de segurança abaixo da barriga;
  • caminhe a cada hora para ativar a circulação;
  • beba bastante água e evite cafeína e refrigerantes;
  • leve livros, revistas ou entretenimento que ajude a relaxar;
  • pratique respiração profunda para manter a calma.

Outras recomendações

Ainda que a viagem possa ser considerada segura, é fundamental estar atenta ao tipo de aeronave. Voos em aviões pequenos, que não possuem cabine pressurizada, não são recomendados para gestantes, pois essa condição pode reduzir a oxigenação da placenta, além de provocar aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial da mulher.

Além disso, alguns destinos internacionais exigem vacinação, o que pode ser contraindicado em determinadas fases da gestação. Converse com seu obstetra sobre isso com antecedência e verifique as exigências sanitárias do país de destino.

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