Saiba o que é e como tratar
Para uma mãe, a gestação é um momento único e especial, repleto de expectativas e sonhos. Porém, imprevistos podem surgir no caminho, como a incompetência istmocervical. Essa é uma doença capaz de tirar o sono e gerar muitas preocupações, afinal, aumenta o risco de partos prematuros e abortamento tardio.
Por isso, é essencial que as gestantes se informem sobre a condição, seus fatores de risco e as formas de tratamento. Assim, podem garantir uma trajetória mais tranquila e segura, rumo à chegada do tão esperado bebê. Para ajudar você nisso, vamos apresentar neste artigo informações necessárias sobre o assunto.
O que é incompetência istmocervical?
Também conhecida como insuficiência istmocervical, de forma simplificada, caracteriza-se pelo enfraquecimento do colo do útero, que impede o órgão de permanecer fechado durante a gestação. Como consequência, o bebê nasce antes da data prevista para o parto.
Essa dilatação uterina precoce ocorre, normalmente, entre a 13ª e a 28ª semana de gravidez, com ausência de dores e desconfortos. O quadro pode acontecer uma única vez ou se repetir em gestações consecutivas.
A incompetência istmocervical é classificada como primária, quando é de origem congênita, ou secundária, em caso de causa adquirida.
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Quais são as causas da incompetência istmocervical?
Determinar com exatidão o que torna o colo do útero fraco ainda é uma tarefa difícil. Porém, existem diferentes deformidades da estrutura do órgão e quadros clínicos que aumentam as chances de desenvolver a insuficiência istmocervical.
Entre os fatores de risco estão:
- Cirurgias anteriores no útero;
- Síndrome de Ehlers-Danlos;
- Síndrome de Marfan;
- Lesões no colo do útero;
- Anomalias congênitas do útero;
- Trauma na região istmocervical;
- Exposição ao dietilestilbestrol durante a vida intrauterina;
- Histórico de abortos no segundo trimestre de gravidez.
Como é feito o diagnóstico da incompetência istmocervical?
A gestante atingida pela insuficiência istmocervical costuma não ter sintomas. Nesse caso, o problema é identificado após a dilatação precoce. Porém, há mulheres que podem sentir dores no abdômen ou nas costas e pressão na vagina, além de apresentar secreção e sangramento vaginal.
Investiga-se a possibilidade de incompetência istomocervical quando a paciente possui fatores de risco da doença, mas a suspeita ainda pode surgir ao identificar uma dilatação precoce durante os exames pré-natais. Para avaliar o quadro, realiza-se uma ultrassonografia transvaginal.
Qual é o tratamento para a incompetência istmocervical?
Não há como prevenir a insuficiência istmocervical, mas ela é tratável. Uma opção é a cerclagem, que consiste em suturar o colo do útero para que se mantenha fechado. O médico também pode optar pelo pessário, uma peça plástica que envolve o colo do útero e, assim, evita a sua abertura precoce. A suplementação hormonal com progesterona pode ser associada aos métodos, visando fortalecer o cérvix.
Além disso, pode ser necessário tratar o feto no útero, devido ao risco de parto prematuro. Os corticosteroides, por exemplo, tendem a ser recomendados para auxiliar no amadurecimento pulmonar do bebê, aumentando a sua chance de sobrevivência.
O acompanhamento de um especialista durante toda a gravidez, bem como os exames de pré-natal, é fundamental para identificar os fatores de risco da insuficiência istmocervical. Assim, o médico pode tomar providências o quanto antes para evitar os danos à saúde da mãe e do bebê.
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