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Quem amamenta pode tomar dipirona? Entenda os cuidados necessários

Durante o período de amamentação, é comum surgirem dúvidas quanto ao uso de medicamentos, especialmente os analgésicos e antitérmicos, como a dipirona. Afinal, o que é seguro para a mãe também precisa ser seguro para o bebê.

Neste artigo, explicamos se quem amamenta pode tomar dipirona, quais são os riscos e quais opções costumam ser mais indicadas.

O que é a dipirona e para que serve?

A dipirona (também conhecida como dipirona sódica ou metamizol) é um medicamento com ação analgésica e antitérmica, usado para reduzir dor e febre. Seu efeito começa entre 30 e 60 minutos após o uso e dura, em média, 4 horas.

Ela costuma ser indicada em casos de gripes, resfriados, dores de cabeça ou musculares e outros quadros de dor leve a moderada.

Afinal, quem amamenta pode tomar dipirona?

O uso da dipirona durante a amamentação deve ser evitado, a menos que o médico considere essencial. Isso porque o medicamento é eliminado no leite materno e pode permanecer nele por até 48 horas após o uso, o que significa que o bebê pode acabar ingerindo pequenas quantidades da substância ao mamar.

Embora os efeitos adversos sejam raros, há relatos de reações como cianose (coloração azulada na pele) e agranulocitose — uma diminuição dos glóbulos brancos, que pode comprometer o sistema imunológico.

Por essa razão, organizações internacionais desaconselham o uso da dipirona por lactantes, principalmente em bebês recém-nascidos.

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Cuidados antes de usar qualquer medicamento na amamentação

Durante a amamentação, é essencial ter cautela com o uso de medicamentos. Mesmo remédios simples podem interferir na saúde do bebê. Por isso, todo tratamento deve ser orientado pelo médico.

Para aliviar dor ou febre, opções como paracetamol e ibuprofeno costumam ser consideradas seguras, desde que prescritas e acompanhadas por um profissional. O médico poderá ajustar a dose, o intervalo e o momento da ingestão para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Algumas recomendações importantes:

  • Atenção aos horários das mamadas: o médico pode ajustar a administração do medicamento para evitar picos de concentração no leite;
  • Retire e armazene o leite com antecedência, caso seja necessário suspender temporariamente a amamentação;
  • Observe o bebê: mudanças no sono, alimentação, agitação ou desconforto intestinal podem indicar efeitos do medicamento;
  • Evite a automedicação: converse sempre com o obstetra ou o pediatra antes de tomar qualquer remédio.

Cuidar de você é também cuidar do seu bebê. Com orientação médica e atenção aos detalhes, é possível manter o tratamento necessário e garantir uma amamentação segura e tranquila.

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