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Tudo o que você precisa saber sobre a carteirinha de vacinação do seu bebê

A carteirinha de vacinação do recém-nascido é um documento muito importante para garantir a saúde e proteção da criança desde os primeiros dias de vida. É por meio dela que se registram as vacinas aplicadas, a fim de garantir que o bebê receba todas as doses necessárias e esteja protegido contra diversas doenças.

Seguir corretamente o cronograma vacinal é fundamental para prevenir doenças graves, como poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, entre outras que, se não forem bem tratadas e apresentarem complicações graves, podem levar à morte.

Vacinas combinadas: O que são e quais os benefícios?

As vacinas combinadas são uma forma prática e eficaz de proteger os bebês e as crianças de diversas doenças em uma única dose. Elas foram criadas para reduzir o número de aplicações e diminuir a dor e o desconforto nas crianças, além de simplificar o calendário vacinal.

Essa proteção abrangente é especialmente importante para bebês e crianças pequenas, que ainda não desenvolveram um sistema imunológico forte o suficiente para combater várias doenças de uma só vez.

Além disso, as vacinas combinadas ajudam a garantir que as crianças não percam nenhuma dose importante, já que a aplicação separada pode ser difícil de acompanhar e leva a atrasos no calendário vacinal.

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Quais são os tipos de vacinas combinadas?

Existem diversas vacinas combinadas. Entre as principais, estão:

  • Vacina Tríplice Viral: Uma das vacinas obrigatórias na primeira infância, é responsável por proteger de doenças como sarampo, rubéola, caxumba e outras contagiosas e possivelmente fatais.
  • Vacina dTpa – Tríplice Bacteriana Acelular: Esse imunizante protege contra três infecções bacterianas: Difteria, Tétano e Coqueluche.
  • Vacina Quádrupla Bacteriana Acelular: Protege contra as três infecções bacterianas cobertas pela Vacina dTpa e também contra a poliomielite.
  • Vacina Pentavalente Acelular: Imunizante responsável por proteger contra cinco doenças, sendo elas difteria, tétano, coqueluche, meningite por Hib (bactéria Haemophilus influenzae tipo b) e poliomielite.
  • Vacina Hexavalente Acelular: Também protege contra as doenças da pentavalente acelular e hepatite B.

Vacinas que devem ser aplicadas durante o primeiro ano de vida

Hepatite B

A primeira vacina que o recém-nascido deve receber, ainda na maternidade antes de completar 12 horas de vida, é a contra a hepatite B, que é transmitida principalmente pelo sangue e pode ser adquirida durante o parto. A segunda dose da imunização da Hepatite B deve ser realizada quando o bebê completar 2 meses.

Após a aplicação da vacina, alguns recém-nascidos podem apresentar reações como dor, vermelhidão, inchaço e a formação de um nódulo no local da injeção. Além disso, também  podem manifestar sintomas, como fadiga, febre baixa, náuseas e dor de cabeça.

BCG

Protege contra formas graves de tuberculose e deve ser aplicada no braço direito do bebê durante o primeiro mês de vida. A reação da imunização acontece nas semanas seguintes da aplicação e os pais devem manter o local bem higienizado para evitar possíveis contaminações. Além disso, o bebê pode apresentar febre e calafrios, mal-estar, dores musculares, úlceras, gânglios aumentados ou abscessos na pele e nas axilas.

Vacina pentavalente

Também chamada de “penta”, a vacina pentavalente oferece proteção contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae B e poliomielite. Para a imunização, deve ser realizada a partir de 2 meses no bebê. É importante frisar que a idade limite é de 6 anos, 11 meses e 29 dias.

A vacina pode causar algumas reações, que geralmente ocorrem nas primeiras 48 a 72 horas após a aplicação. A maioria delas é leve e desaparece rapidamente, sem deixar sequelas. No entanto, é importante destacar que as principais incluem febre, irritabilidade e dor no local da aplicação.

VIP/VOP

A vacina da poliomielite, conhecida como VIP ou VOP, é uma proteção eficaz contra os três tipos de vírus que causam a paralisia infantil. Para prevenir a infecção pelo vírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Imunização recomendam que sejam administradas três doses até os seis meses de idade.

Além disso, outras duas devem ser tomadas até os cinco anos de idade, podendo ser administradas oralmente, com a vacina VOP, ou por meio da injeção. O imunizante é gratuito e fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Geralmente a VIP/VOP não causa efeitos colaterais significativos, mas em alguns casos, a criança pode apresentar febre, mal-estar, diarreia e dor de cabeça. No entanto, se forem observados sintomas de paralisia – uma complicação extremamente rara -, os pais devem levá-la imediatamente ao hospital para avaliação médica.

Pneumocócica conjugada

A pneumonia é uma doença grave que pode afetar bebês e recém-nascidos. A imunização é administrada para prevenir doenças causadas pela bactéria pneumococo, incluindo pneumonia, meningite e infecções no ouvido.

Meningocócica C

O imunizante ajuda a prevenir a meningite meningocócica, uma infecção bacteriana que pode causar meningite e sepse. A vacina é administrada aos recém-nascidos para prevenir a doença, que pode ser fatal ou causar danos permanentes. De acordo com o calendário vacinal, a primeira dose deve ser tomada no 3° mês de vida, a segunda no 5° mês e o reforço quando completar 12 meses.

Entre as reações comuns, o bebê ou a criança pode apresentar vermelhidão, inchaço e sensibilidade e dor no local da aplicação. Além disso, também podem ocorrer episódios de diarreia, perda de apetite, vômitos, irritabilidade, sonolência e dificuldade para dormir.

Rotavírus humano

O rotavírus é uma infecção viral que pode levar a casos graves de desidratação. A vacina é importante pois ajuda a prevenir a gastroenterite e é dada aos bebês e recém-nascidos porque eles são suscetíveis às infecções. A primeira dose oral deve ser aplicada de 1 a 3 meses. Já a segunda dose é administrada após 3 a 5 meses.

Entre as reações comuns da imunização estão febre, vômito, diarreia, irritabilidade,  otite e faringite.

É importante destacar que a vacinação não termina no primeiro ano de vida da criança. É necessário seguir o calendário até a adolescência, com a aplicação de vacinas contra HPV, meningocócica ACWY, febre amarela, influenza, entre outras.

Seguir corretamente as datas de imunização é fundamental para garantir a saúde e proteção da criança. Além disso, os pais devem sempre estar atentos aos sinais de possíveis reações adversas após a aplicação.  Em caso de dúvidas ou suspeita de reação, a orientação médica deve ser buscada imediatamente.

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