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Adenomiose uterina pode evoluir para câncer?

A adenomiose uterina é uma condição ginecológica que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva. Estima-se que cerca de 10% das mulheres possam apresentar a doença em algum momento, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de ser uma condição benigna, seus sintomas, como cólicas intensas e sangramentos menstruais acentuados, podem impactar significativamente a qualidade de vida. Por isso, é comum que surjam dúvidas sobre possíveis complicações.

Compreender o que é a adenomiose, suas causas e quando ela pode indicar um quadro mais grave é essencial para lidar com a condição de forma segura.

O que é adenomiose uterina?

A adenomiose ocorre quando o tecido que reveste a parte interna do útero (endométrio) cresce de forma anormal dentro da parede muscular uterina (miométrio).
Esse deslocamento do endométrio provoca espessamento do útero e pode gerar sintomas como:

  • Dor pélvica crônica;
  • Cólicas menstruais intensas;
  • Sangramentos menstruais mais abundantes ou prolongados.

A condição é mais frequente entre mulheres de 40 a 50 anos, mas também pode ocorrer em mulheres mais jovens. Em alguns casos, a adenomiose é assintomática e identificada apenas em exames de rotina. Já em outros, os sintomas podem ser intensos o suficiente para prejudicar atividades diárias e bem-estar geral.

O que causa a adenomiose uterina?

As causas da adenomiose ainda não são totalmente conhecidas, mas existem algumas teorias:

  • Pequenas rupturas na camada que separa o endométrio do miométrio podem permitir que o tecido endometrial penetre na musculatura do útero;
  • Procedimentos como cesariana e curetagem podem favorecer a condição;
  • Gestações múltiplas também podem aumentar o risco.

Qual é a diferença entre adenomiose e endometriose?

Apesar de ambas envolverem o crescimento do tecido endometrial fora do local habitual, adenomiose e endometriose ocorrem em regiões diferentes:

  • Adenomiose: o tecido invade a musculatura do útero (miométrio);
  • Endometriose: o tecido cresce fora do útero, atingindo ovários, trompas, bexiga, intestino ou até pulmões.

A adenomiose uterina pode virar câncer?

Não. O crescimento do tecido endometrial no interior do miométrio não apresenta comportamento maligno. Até o momento, não há evidências de que a adenomiose evolua para câncer.

Leia também: Endometriose pode virar câncer?

Quais fatores aumentam a chance de ter câncer uterino?

Embora a adenomiose não esteja diretamente relacionada ao desenvolvimento de cânceres uterinos, como o câncer de colo do útero, é importante saber o que pode aumentar a probabilidade de desenvolver essa doença. Entre os fatores de risco estão:

  • Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;
  • Infecção pelo HPV;
  • Início precoce da atividade sexual;
  • Primeira menstruação precoce;
  • Menopausa tardia;
  • Histórico de múltiplos parceiros;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Obesidade.

Manter hábitos saudáveis, realizar exames ginecológicos regularmente e tratar alterações hormonais adequadamente são medidas importantes para prevenir o câncer uterino, mesmo em mulheres com condições benignas como a adenomiose.

Quando buscar ajuda médica?

A adenomiose pode ser silenciosa ou apresentar sintomas semelhantes a outras condições ginecológicas. Por isso, é essencial observar sinais do corpo e procurar orientação médica caso surjam alterações.

Procure avaliação ginecológica especialmente se houver:

  • Cólicas menstruais intensas que atrapalham o dia a dia;
  • Sangramentos menstruais abundantes, irregulares ou prolongados;
  • Dor pélvica persistente, mesmo fora do período menstrual;
  • Desconforto durante a relação sexual;
  • Sangramentos fora do período menstrual;
  • Sensação de inchaço abdominal.

Mesmo na ausência de sintomas, o acompanhamento regular com ginecologista é fundamental para monitorar a saúde uterina, identificar alterações precoces e garantir uma abordagem preventiva.

Se precisar, pode contar com a Oncologia D’Or!

A Oncologia D’Or transforma o cuidado com o câncer por meio de uma rede integrada de clínicas e centros de tratamento presentes em diversos estados do país. Com um corpo clínico especializado e equipes multidisciplinares dedicadas, proporcionamos uma jornada de atendimento que une tecnologia avançada, diagnóstico ágil e tratamentos personalizados.

Como parte da Rede D’Or, a maior rede de saúde da América Latina, garantimos acesso às estruturas hospitalares mais modernas e aos avanços científicos que fazem a diferença na vida dos pacientes.

Nosso compromisso é oferecer excelência, conforto e segurança em todas as etapas do tratamento oncológico, promovendo saúde e qualidade de vida.

Revisor científico
Dra. Fernanda Frozoni Antonacio
Oncologista Clínica
Rede D’or – Hospital Vila Nova Star e Hospital São Luiz Itaim.

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