O implante de CDI (cardiodesfibriladores implantáveis) é uma alternativa para ajudar no tratamento de arritmias, taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular e miocardiopatia isquêmica ou idiopática. Também serve para armazenar eletrogramas intracardíacos. Sua principal função é identificar o problema no exato momento em que ele ocorre para liberar um impulso elétrico que o reverta, até que o coração volte ao normal.

O procedimento para o implante é de baixo risco e realizado de forma rápida, com o CDI sendo colocado via subcutânea, SOB ANESTESIA LOCAL, por um corte de 5 cm no lado esquerdo do tórax do paciente, com eletrodos inseridos e conectados ao desfibrilador por via transvenosa até o ventrículo direito e, algumas vezes, também no átrio direito. O gerador de impulso elétrico dura de 5 a 7 anos.

Não é necessário nenhum preparo antes da cirurgia para o implante de CDI. No entanto, algumas medidas após são bem importantes, tais como:

• Não dirigir até a autorização do médico;
• Usar tipoia por 24 horas;
• Não levantar o braço acima do ombro até o seu médico autorizar;
• Tomar os medicamentos conforme forem prescritos;
• Se realizar qualquer procedimento médico, é necessário informar a (presença- confusa essa palavra neste contexto) do CDI;
• Evitar campos elétricos e magnéticos potentes e não se inclinar diante de um carro ligado.

Se apresentar qualquer sintomas como febre a partir de 38ºC, sinais de infeção, espasmos musculares na região do implante e dor crescente no mesmo local, sangramento no corte e inchaço no braço,  consulte o seu médico imediatamente.