Rast Ervilha F12

O RAST Ervilha (IgE específico F12) é um exame de sangue utilizado para identificar a presença de anticorpos IgE específicos contra proteínas da ervilha. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imunológico em pessoas sensibilizadas ao alimento e estão associados a reações alérgicas. O exame é uma ferramenta importante para investigar alergias alimentares mediadas por IgE, auxiliando o médico no diagnóstico preciso e na definição de condutas seguras para o paciente.

Esse exame é indicado quando há suspeita de que a ervilha esteja provocando sintomas alérgicos, como coceira, urticária, inchaço, desconfortos gastrointestinais ou sintomas respiratórios após o consumo do alimento. Ele é especialmente útil em casos nos quais o paciente não pode realizar testes cutâneos, seja por uso de medicamentos, problemas de pele ou risco de reações graves. Ao detectar a sensibilização do organismo à proteína da ervilha, o teste contribui para confirmar o diagnóstico e nortear o tratamento, como a exclusão do alimento da dieta.

O exame é realizado por meio de uma coleta simples de sangue em laboratório. A amostra é processada para medir a concentração de IgE específica para a ervilha. O procedimento é seguro, rápido e praticamente indolor.

O exame RAST Ervilha (IgE – F12) pode ser solicitado por diferentes especialistas, dependendo dos sintomas apresentados pelo paciente. Alergistas e imunologistas são os profissionais que mais frequentemente solicitam esse tipo de exame, mas também pode ser indicado por gastroenterologistas, dermatologistas ou pediatras, especialmente quando há histórico clínico sugestivo de alergia alimentar.

O resultado do exame é apresentado em uma escala que indica a quantidade de anticorpos IgE específicos presentes no sangue.

Os valores de referência variam de acordo com a concentração detectada e são classificados em níveis de sensibilização, que vão de classe 0 a classe 6. Em geral, valores inferiores a 0,10 kU/L (classe 0) indicam ausência de sensibilização.

Valores entre 0,10 e 0,35 kU/L (classe 1) indicam sensibilização muito baixa. A partir de 0,35 kU/L (classe 2) já se considera uma sensibilização relevante, com níveis progressivamente mais altos (classes 3 a 6) indicando maior grau de resposta alérgica. A interpretação desses números deve sempre ser feita por um profissional habilitado, que levará em conta os sintomas, a história do paciente e outros exames complementares.