
Cirurgia de Fígado
Geralmente, o fígado requer um tratamento cirúrgico quando apresenta tumores e miomas, sejam eles pequenos ou grandes. Nesse tratamento, também chamado de hepatectomia, podem ser realizadas retiradas parciais ou totais do fígado, que podem envolver também transplantes de fígado.
O que é a Cirurgia de Fígado?
A cirurgia de fígado envolve a remoção total ou parcial do órgão para tratar doenças hepáticas graves. Pode ser realizada para retirar tumores, tratar doenças como cirrose avançada ou substituir um fígado doente por um saudável (transplante hepático).
Quais são os tipos de Cirurgia de Fígado?
- Hepatectomia Parcial – remoção de uma parte do fígado, geralmente para tratar tumores benignos ou malignos. O fígado tem capacidade de regeneração, permitindo que o tecido remanescente volte a crescer;
- Hepatectomia Total com Transplante Hepático – substituição do fígado doente por um fígado saudável de doador. Pode ser feita com um órgão inteiro (doador falecido) ou parte do fígado de um doador vivo;
- Ablação Hepática – técnica minimamente invasiva que destrói células cancerígenas sem remoção do tecido hepático, usando radiofrequência ou micro-ondas;
- Drenagem Biliar e Cirurgias de Desvio – procedimentos para aliviar obstruções dos ductos biliares, comuns em tumores hepáticos avançados.
Como é feita a Cirurgia de Fígado?
O procedimento pode ser realizado por cirurgia aberta (com uma grande incisão no abdômen) ou por técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia ou cirurgia robótica. A escolha da técnica depende da gravidade da doença, do estado geral do paciente e da experiência da equipe médica.
A Cirurgia de Fígado é perigosa?
Sim, a cirurgia de fígado é considerada um procedimento de alta complexidade, pois o fígado é responsável por diversas funções metabólicas e tem uma rede extensa de vasos sanguíneos. Os principais riscos incluem:
- Sangramentos intensos;
- Infecções;
- Insuficiência hepática;
- Complicações na cicatrização;
- Rejeição do órgão (no caso de transplante).
No entanto, com o avanço da medicina e a experiência de equipes especializadas, as taxas de sucesso são altas, especialmente quando o paciente segue corretamente as orientações médicas.
Quais são os riscos da Cirurgia de Fígado?
Os principais riscos da cirurgia hepática incluem:
- Sangramento excessivo – devido à alta vascularização do fígado;
- Infecção pós-operatória – comum em cirurgias de grande porte;
- Insuficiência hepática – pode ocorrer se o fígado restante não for suficiente para manter as funções do organismo;
- Complicações na bile – como vazamentos ou obstruções nos ductos biliares;
- Rejeição do órgão (em transplantes) – o sistema imunológico pode atacar o fígado transplantado.
A avaliação pré-operatória detalhada e o acompanhamento médico rigoroso reduzem esses riscos.
Como é a recuperação da Cirurgia de Fígado?
A recuperação depende do tipo de cirurgia realizada, mas geralmente envolve:
- Internação de 5 a 10 dias para monitoramento.
- Retorno gradual às atividades normais em 6 a 8 semanas.
- Uso de medicamentos para controle da dor e prevenção de infecções.
- Acompanhamento médico regular para avaliar a regeneração do fígado e a função hepática.
No caso de transplantes, o paciente precisará tomar medicamentos imunossupressores pelo resto da vida para evitar rejeição.
Dieta para quem fez Cirurgia de Fígado
A alimentação tem papel fundamental na recuperação. A dieta deve ser leve, equilibrada e de fácil digestão. Algumas recomendações incluem:
Alimentos recomendados:
- Frutas, legumes e verduras frescas.
- Carnes magras e proteínas vegetais.
- Grãos integrais e fibras para regular o intestino.
- Bastante água para manter a hidratação.
Alimentos a evitar:
- Frituras e alimentos ultraprocessados.
- Bebidas alcoólicas (totalmente proibidas).
- Excesso de açúcar e sal.
- Carne vermelha em excesso, pois sobrecarrega o fígado.
A orientação de um nutricionista é essencial para garantir uma alimentação adequada ao pós-operatório.
A cirurgia de fígado é um procedimento de alta complexidade, mas fundamental para o tratamento de diversas doenças hepáticas. Com avanços nas técnicas cirúrgicas e acompanhamento adequado, muitos pacientes conseguem recuperar a qualidade de vida após a cirurgia. O sucesso do procedimento depende tanto da equipe médica quanto do comprometimento do paciente com os cuidados pós-operatórios, incluindo mudanças na alimentação e no estilo de vida.