
Cirurgia de Parkinson
A cirurgia de Mal de Parkinson consiste no implante de um eletrodo no cérebro que controla os movimentos involuntários resultantes da doença.
O que é a cirurgia para Parkinson?
A cirurgia para Parkinson é um procedimento neurocirúrgico realizado para controlar os sintomas dessa doença degenerativa. O método mais comum é a estimulação cerebral profunda (DBS), que consiste na implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro, conectados a um dispositivo semelhante a um marcapasso.
No entanto, existem outras intervenções que podem ser indicadas conforme o quadro clínico do paciente, como a palidotomia e a talamotomia, que envolvem a realização de lesões controladas em determinadas regiões do cérebro.
Em geral, o tratamento cirúrgico para a doença de Parkinson é recomendado quando os medicamentos não produzem o efeito desejado.
Para que serve a cirurgia para Parkinson?
A cirurgia tem como principal objetivo controlar os sintomas da doença, como tremores, rigidez muscular e movimentos involuntários, de modo a proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente. O procedimento não cura o Parkinson, mas pode diminuir a necessidade de medicamentos e seus efeitos colaterais.
Quais são os benefícios da cirurgia para Parkinson em relação aos tratamentos convencionais?
A redução dos efeitos colaterais associados às medicações e o controle mais estável e prolongado dos sintomas estão entre as principais vantagens da cirurgia para Parkinson, quando comparada aos tratamentos convencionais.
Entre os tipos de intervenções cirúrgicas, a estimulação cerebral profunda se destaca por ser ajustável e reversível, enquanto os procedimentos ablativos (palidotomia e talamotomia) são permanentes e não permitem ajustes futuros.
Quais são os riscos e efeitos colaterais da cirurgia para Parkinson?
Como qualquer intervenção cirúrgica, a cirurgia para Parkinson pode apresentar riscos e efeitos adversos, como infecções, hemorragias, alergias, descolamento do dispositivo, fraqueza muscular e problemas na fala.
Como é o pós-operatório da cirurgia para Parkinson?
O pós-operatório varia de acordo com o tipo de cirurgia, mas a internação é geralmente curta. Nas primeiras horas após o procedimento, pode haver dor de cabeça e fadiga. Em casa, o paciente deve tomar alguns cuidados, conforme orientação médica, que inclui a realização de curativos e o uso de medicamentos. Normalmente, não há necessidade de ficar em repouso absoluto, mas descansar, dormir bem e se cuidar são fundamentais para a recuperação.
No caso da estimulação cerebral profunda, ajustes no aparelho costumam ser necessários no pós-operatório para garantir um tratamento adequado ao paciente.
Qual é o tempo de recuperação da cirurgia para Parkinson?
O tempo de recuperação depende do tipo de cirurgia e da resposta individual ao tratamento, mas pode levar algumas semanas. Nos primeiros dias após o procedimento, muitas vezes, o paciente já observa melhorias nos sintomas motores.
Quais são os sintomas que melhoram após a cirurgia para Parkinson?
Os principais sintomas que apresentam melhora após a cirurgia são tremores, rigidez muscular e movimentos involuntários causados pelo uso prolongado de medicamentos.
Quais exames são necessários antes da cirurgia para Parkinson?
Os médicos podem solicitar exames como:
- Avaliação com teste de levodopa;
- Avaliação neuropsicológica;
- Ressonância magnética;
- SPECT TRODAT ou DaT-SCAN;
- RM 3 Tesla com avaliação do nigrossomo neuromelanina;
- Doppler transcraniano com avaliação da substância negra;
- Cintilografia miocárdica com MIBG.
Qual é a formação do cirurgião que realiza a cirurgia para Parkinson?
A cirurgia para Parkinson é realizada por um neurocirurgião, médico especialista em intervenções no sistema nervoso central e periférico.